BOTAFOGO 2 X 3 FLUMINENSE
Fomos a campo com Saulo, Marcinho, Carli, Emerson, Vitor Luiz; Airton, Bruno Silva, Camilo, Montillo, Pimpão e Roger. E apesar do clima de treino, o jogo começou bem mais quente que o clássico anterior.
Pimpão cheio de vontade, e um pouco mais de presença de Camilo e Montillo, mas ainda sem emocionar. E sem muita dificuldade abrimos 2 a 0, dois gols de Roger, um em passe de Pimpão e outro de Montillo.
Podemos dizer que apesar da boa movimentação, do bom pivô e dos dois gols feitos, ainda faltou ao Roger mostrar o faro de gol e postura de artilheiro. Nos dois gols, apesar da tranquilidade e do sucesso na conversão dos gols, pareceu ocorrer uma certa displicência na conversão do lance.
Ainda no primeiro tempo Carli sentiu um pisão no pé e foi substituído por Renan Fonseca. Parecendo uma maldição, após a entrada do nosso contestado zagueiro, que chegou a ser vaiado pela torcida em boa parte do segundo tempo, os gols tricolores ocorreram.
Apesar da fragilidade que nossa defesa passou a apresentar, eu diria que o resultado da virada foi mais consequência do clima de treino e de fatura liquidada que nosso time adotou, e a sumida do jogo e sucessão de erros que nossos dois principais jogadores em várias partidas começaram a apresentar: Bruno Silva e Airton.
Ninguém gosta de perder, muito menos um clássico jogado em casa, e muito menos colocando em risco a participação nos jogos finais do Carioca. Mas sinceramente, foi um jogo mais gostoso de se ver, e foi um treino de conjunto e funcionamento tático, até pela qualidade e esforço do adversário, muito melhor.
Creio que independente do risco de desclassificação, daqui para frente deveríamos ver times mistos ou quase que totalmente time B em campo no Carioca.
Abraços.
ResponderExcluirOlá Henrique e amigos do blog!
Do pouco que acompanhei deste jogo (liguei o rádio logo após o terceiro gol), vi que (e é opinião minha) não temos do que nos queixar.
Ouvi vários comentários na parte final, inclusive do Abel. Entramos dominando, contra um 11 deles que não era tão reserva assim e fizemos o placar. Na segunda etapa já veio algo que seria impossível ocorrer na Libertadores: achamos que o jogo estava ganho e demos mole para um time grande. Jamais relaxaríamos num jogo contra Estudiantes ou os outros 2 adversários.
Assim, seria de ótimo alvitre se ficássemos de fora das semifinais de novo, na T. Rio: o time não se desgastaria com jogos competitivos, poderia fazer jogos-treino e assim, chegar inteiro em Medelin.
É o que penso.
Exatamente isso, amigo.
ExcluirPara começar, se fosse Libertadores, ou se o time tivesse foco no jogo, Carli não teria saído por conta do que sentiu.
Segundo, todo mundo tirou o pé no segundo tempo, e com os também erros de arbitragem, o bom time do Fluminense conseguiu virar o jogo.
Em outras condições de vontade e de foco isso não ocorreria. Mas até isso foi bom: que fique bem viva a lição aprendida.
Abraços