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10 de mai. de 2014

BOTAFOGO x CRICIÚMA


BOTAFOGO VAI A CAMPO E CONSEGUE
A PRIMEIRA VITÓRIA NO CAMPEONATO

6X0

A QUEM ANOTOU A PLACA,
FAVOR INFORMAR AO DETRAN

Me chamou a atenção hoje a informação do narrador da partida de que os times viriam desfalcados, eles do Paulo Bayer e o Botafogo do Lodeiro. Desinformados esses repórteres: a ausência do Lodeiro é, antes, um reforço, pois estou quase chegando à conclusão de que ele, ou é jogador de partidas menores (carioqueiro) ou então, aquele que só aparece em grandes jogos se os protagonistas já estiverem resolvendo a partida, garantindo o resultado.

Um recital de futebol - imagens do Lancenet

E assim foi que o Jorge Vagner voltou a ser titular e, com a contusão do Mattos, Bolatti também entrou de cara. E fui gostando do time logo de cara. Antes dos dois minutos, Emerson e Zeballos já davam trabalho ao goleiro deles. Sheik meteu bola na trave aos 7 e aos 9, a Cacatua quase nos devolve anos e anos de lambanças no Engenhão mas o Daniel se afobou e perdeu a chance de pegar a sobra na área. Aos 13, o Sheik, pegando uma ótima bola do Daniel (que jogava muito bem), se antecipou e tirou uma bola que estaria à feição para o Zeballos, chutando para fora.

Todos jogavam bem, uns mais, outros discretamente mas, no conjunto, íamos nos firmando em campo e evitando que o adversário nos surpreendesse. A lamentar apenas a péssima forma do Jorge Vagner, vez que se trata de um bom jogador mas a cabeça, definitivamente, não está no lugar certo. Tamanha tranquilidade, mesmo sem muito poder ofensivo, só podia resultar em gol. Após ótima triangulação pela direita entre Zeballos, Gabriel e Bolatti, este último cruzou no pé do Sheik que só teve o trabalho de dominar e colocar no canto. 1x0 e tranquilidade em campo.

E no segundo tempo, jogando da mesma forma (tentando não errar e procurando ir à frente com mais rapidez), Emerson Sheik pegou uma bola de sobra do goleiro e, com muita categoria, aumentou e deixou o time mais tranquilo ainda. Estou muito confiante em que, mesmo sendo um cara bipolar e perigoso, este nosso 7 de 2014 é um atleta que vai dar mais produtividade do que problemas.

E como estamos bem em matéria de boa fase dos jogadores. Aos 8 e meio, Gabriel desperdiçou um contraataque em jogada que até pareceu nos trazer perigo na retomada mas ato contínuo, retomamos nós a bola e, de novo com o Gabriel que, desta vez, fez jogada magnífica para o Edilson na direita. Fechando para o meio, Edilson tocou para Daniel que em belíssima jogada, aumentou para 3. Belo gol mesmo e, também, gol para dar moral ao menino.

Falei sobre dar moral durante a comemoração do gol e vejam que, 2 minutos depois, o garoto, em jogada de atleta europeu, arrancou e, sozinho, foi levando a defesa e colocou na saída do goleiro, no cantinho.

4x0 e caixão fechado.

É incrível “esse tal” de futebol. Remando contra a maré dominante, sempre achei que tínhamos um bom time, porém, sem treinador até à chegada do Vagner (que também ainda não tem cacife para um time da envergadura do Botafogo, mas já está furos acima do antecessor aprendiz) e que só nos faltava elenco. Estão contratando e vejam que, após o quarto gol, nosso toque de bola melhorou muito, mesmo com a marcação deles ainda em cima.

E o mais incrível: com este quarto gol acontecendo aos 9 minutos, fiquei sem ter mais o que dizer do jogo por mais de 40 minutos. Mas, aos 27, o craque que “está vindo” nos pés e no cérebro do Daniel, roubou uma bola e só nisso a jogada não foi de craque. No mais, levou sozinho, deixou a zoeira para o zagueiro que ficou entre tentar tirar a bola ou derrubá-lo e, não o derrubando, teve que ver o garoto colocar, de novo, no cantinho, em jogada apertada na qual um atleta comum perderia o gol.

Era o quinto gol e eu já estava até conferindo o placar com medo de perder a conta.

O Botafogo sequer precisou se preocupar com substituição e a primeira só veio já aos 24 minutos, com Lucas entrando no lugar do J. Vagner (o único a destoar em campo), deslocando mais uma vez o competente Edilson para o meio. Aos 29, Wallyson entrou no lugar do Zeballos e aos 34, Bolatti saiu e entrou Julio César. E vejam que falei, após dizer como foi o quinto gol, que podia perder a conta e não estava enganado. Aos 36, Wallyson (até ele) fez uma jogada de ‘um-dois’ na meia direita e, ao receber de volta, cortou o zagueiro e meteu no canto. 6x0.

Medo só estou tendo mesmo por ter sido este jogo o ‘JOGO DA CHINA” ... vocês.. sabiam?..... (Rádio Relógio – para os mais antigos). Tomara que, pelo menos, o Daniel não se transforme no Vitinho versão 2014. Agora vamos ler a opinião do Henrique.



Amigos,


Vitória categórica, era o que precisávamos. Três pontos que nos tiram do sufoco, e nos colocam no meio da tabela. Seis gols que nos qualificam em termos de saldo e nos deixam, neste momento, como o ataque mais positivo. E o principal: a tranquilidade que Vagner Mancini precisava para dar mais estrutura e consistência ao time que está montando.


Mas como foi a história deste jogo? Primeiro, o adversário foi o mais frágil e desestruturado de todos os quatro que enfrentamos. Igualmente pressionado pela situação na tabela, buscava sair com pelo menos um ponto.


Diante destas circunstâncias o jogo começou com a retranca deles, e o Botafogo com uma marcação adiantada e pressionando a saída de bola, algo que o time só passou a fazer adequadamente com a vinda do Mancini.


Mas a minha impressão foi que logo o nervosismo tomou conta do jogo, e as duas equipes começaram a errar muito, e o jogo começou a ficar igual. Mas a estrela, e vontade de brilhar forte, do Emerson, funcionou, e estando bem posicionado na área recebeu passe preciso e não perdoou, colocando a bola dentro do gol.


Foi a redenção. Neste ponto o nervosismo, que estava dividido entre os dois times se mudou todo pro lado catarinense, e então nosso time pode produzir tudo que podia, pela sua qualidade, e pela incapacidade do adversário entrar no jogo.


E assim foi construída a goleada. Sheik fez mais um, Daniel três, e Wallyson fechou o placar. Acho que Daniel pode ser o exemplo desta situação. Contra o Bahia já havia jogado bem, mas como todos falaram, e eu comentei, ainda precisava comer muito feijão. Fez três gols, mostrando o acerto de nossas observações. Mas até a timidez que mostrou na entrevista na saída do jogo prova o quanto ainda precisa amadurecer.


É um garoto, ainda vai brilhar, pode crescer junto com o time, mas não se pode colocar sobre os ombros dele o peso de resolver nossos problemas em todos os jogos. Nestes jogos mais escamados ele poderá contribuir, mas a atuação de jogadores mais experientes, como o Sheik, Jorge Wagner, Edílson, Bolatti, será essencial. E para tudo dar certo, o entrosamento terá que ser maior, e dependeremos bastante deste trabalho do Mancini.


Acho que chegamos a uma bifurcação. O time abriu um novo caminho, que é de crescimento e sucesso, mas há ainda o caminho possível de se retornar ao ponto de partida. Vamos torcer que o caminho percorrido seja o primeiro, e vamos apoiar o time, para chegarmos bem longe neste campeonato. Rebaixamento? Espero que seja definitivamente um fantasma do passado.

Abraços.

11 comentários:

  1. Bravo amigo Henrique. Perdemos hein cara?

    Eu não pude ir mesmo, devido ao risco de ter uma terceira recaída da mesma gripe (e até tome vacina na terça, ou seja, uns 20 dias de cautela não fazem mal nenhum).

    E veja, o show se deu justamente ali do lado sul. Deve ter mesmo sido uma maravilha para aqueles 4 mil privilegiados.

    E que não nos iludamos com o adversário: é arrumadinho, nem por decreto vai ficar brigando na parte de baixo e vai dar trabalho a muita gente boa. O negócio agora é confirmarmos este resultado vencendo um grande.

    Paret.

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  2. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Em primeiro lugar meus parabéns a todas as mães Botafoguenses pelo seu dia.

    Temos que louvar a capacidade técnica de Vagner Mancini, desde o início venho lembrando a brilhante campanha que fez aqui em Curitiba no Atlético-PR, quando trouxe vários jogadores da base e os transformou em vice-campeões da Copa do Brasil.

    Ele vai dar cara a este time, está apostando no Daniel como criador de jogadas no meio e quando se dá chance a qualquer pessoa se ela estiver interessada pode-se esperar muito, e eu espero muito de ambos.

    Um abraço a todos.

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  3. Boa tarde,
    Grande vitória! Necessária, no momento certo.
    Destaco do jogo as participações de Sheik, buscando o jogo desde o começo, do garoto Daniel, é claro, que tende a ir subindo de produção e Edílson, que mostrou disposição, participou de alguns gols e quase marcou um.
    Como disse aí acima o Luiz, a presença de Mancini no comando da equipe nos dá esperanças.
    A de se lamentar a pouca presença de público, fruto da política de preços adotada pela "direção" do clube. A exibição merecia um Maraca cheio.
    Um Feliz Dia a Todas as Mães, sejam elas alvinegras ou não!
    Um abraço!

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  4. De modo geral, concordo com todos os comentários acima. Mas, particularmente, fico com o do Luiz Fernando. O time está como está por obra e graça do técnico. Não só teve peito para tirar, como soube reinventar, como colocar o Edilson na "meiuca". Espero que isso dê confiança e segurança para que jogadores como Gabriel, Daniel e até mesmo o Wally, se firmem. Torço para que nada de ruim tenha acontecido com o Lerdose (By Paret), mas espero que fique no banco até a sua saída (que seja em breve). Pena que o J. Wagner não seja "o cara" para subtitui-lo, porque aí seria "mais meio jogador em campo" em todos os sentidos, e não um para "empurrar a bola". Quem sabe o C. Alberto não dê uma chacoalhada nele, na disputa pela posição. Como já havíamos vaticinado, as alterações promovidas em determinadas posições, como a saída do Júlio César mascarado, Lerdose o lerdo, Wally onde, bem como a saída do guerreiro El Tanque, que vejo como uma questão de "estilo de jogo" do treinador, passamos a ter 10 e 1/2 no time. Sem considerar a baixa produtividade na defesa do Dória e do próprio Bolívar. Quem sabe a insegurança lá na frente não seja o motivo da queda de produção. Afinal, não levamos nenhum, e marcamos 6, um verdadeiro chocolate em véspera do dia das mães. A briga na lateral direita está ótima, entre o Lucas e o Edilson, e com a vantagem de aproveitar este último na "meiuca', como já falamos. Gabriel está cada vez mais maduro, e o Daniel é muito promissor. Sheik é um sujeito pronto, e as dúvidas são aquelas já apontadas. Futebol ele tem de sobra. E o Júnio Cesar "está" melhor que o quase homônimo. Em fim, vamos esperar os próximos jogos para ver do que é capaz esses jogadores, nessa nova conformação.

    SAN

    Alexandre.

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  5. Meu caro Carlos Henrique.

    Desculpe voltar a postagem anterior.

    Mas me chamou a atenção a sua resposta ao comentário que fiz sobre o salário do Renato.

    Devido a distância que estou do Rio de Janeiro, e ao pouco interesse que estas notícias despertam aqui em Curitiba, fica difícil atentar para detalhes como vc levantou no comentário.

    Se tudo aquilo que vc escreveu realmente for verdade, estamos de cara com o Mensalão Botafoguense. rsrsrsrsrs.

    Fica difícil acreditar que até no esporte isto está acontecendo.

    Um abraço meu amigo.

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  6. Luiz,

    É assunto para tratarmos mesmo com muita calma, ao longo do tempo. Sem dúvida os salários são algo fora da realidade. Pode-se dizer que salários relacionados a pessoas do "showbiz" recebem fortunas, mas no futebol não faz sentido, ainda mais aqui no Brasil com os clubes falidos.

    Tudo que citei são só conjecturas, e não sei se acontece e muito menos se acontece no Botafogo. Mas... se formos prestar atenção neste imbroglio da contratação do Neymar pelo Barcelona já dá pra ficar desconfiado. E este monte de empresários que orbitam os clubes também é algo que chama a atenção, logo não ficaria surpreso se estiver certo.

    Abraços.

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    Respostas
    1. Henrique e Luiz. No show bizz, a galera trabalha (canta) de segunda a domingo, por vezes até em três shows num só dia, com casa sempre lotada e com ingressos caros. O dinheiro rola mesmo. Se fizer sucesso, cada vez que a Globo chama levam também outra grana. Quem aparece no Faustão, não raro, se trabalhar direitinho, arruma a carreira de vez.

      No futebol aqui no país não. Os estádios estão sempre vazios e duvido que os clubes dividam a boa grana que recebem de patrocínio/TV (alguns do meio da avaliação da televisão até uns 100 milhões/ano). Creio sim que um atleta assine por 500 mil mas não leve nem a metade disso.

      Um exemplo: surge a jóia da base e o clube tem que valorizar e colocar o valor da rescisão lá em cima e isto se faz através do salário (o garrafinha do menguitengo foi um exemplo). Alguém acha que um moleque destes, estando escrito que passa a valer 60 milhões de dólares e que, com isso, tem seu salário reajustado para 120/160 mil, vá receber os 120/160 mil de uma hora para outra?

      Claro que não. Os responsáveis assinam mas decerto que existe um contrato por fora para garantir que não cobrem a diferença se houver briga mais tarde. É assunto, decerto, para uma postagem, claro que sem afirmar nada pois é chapa quentíssima. Vamos apenas argumentar e deixar as perguntas no ar.

      Paret.

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    2. Pois é Paret,

      Também acho isso. Não dá realmente para afirmar, mas é possível sim especular. Como disse, parece com aquelas histórias de gabinete de político e funcionário fantasma. O fantasma não trabalha, mas não recebe o salário todo, tem que contribuir com um monte de gente...

      Abraços!

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    3. Meus amigos eu sinceramente não acredito nisto. Acho que é muita gente para se enganar sem que isso viesse a tona, sem falar em INSS e Imposto de Renda.

      Mas tudo é possível.

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  7. Há coisas que só.........

    http://www.lancenet.com.br/botafogo/Ex-Bota-recuperacao-Getafe-Campeonato-Espanhol_0_1136286475.html


    Ele não era mau goleiro. Falhou como todos falham. E esta matéria é a prova mais clara de que o período 2007/9 foi mesmo a do apito contrário. Em 2007, seguramente, nos tiraram pelo menos 2 títulos e mais, fosse o apito isento e sairíamos no fim daquele ano com a tríplice coroa.

    Volta Cuca!

    Paret.

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    Respostas
    1. Não pude ler ainda a notícia, mas pelo comentáiro imagino que se trate do Júlio César. Sem dúvida era um bom goleiro, mas foi jogado um peso muito grande sobre ele prematuramente. Se tivesse suportado, poderia estar na Copa no lugar do homônimo, como deu errado, teve que percorrer um longo caminho até alcançar algum reconhecimento, sempre sem destaque.

      Por isso sempre fico temeroso de colocar toda resposabilidade sobre estes garotos. É o caso do Daniel agora, que sempre tem mostrado qualidade, mas ainda não apresenta regularidade e às vezes parece um pouco intimidado.

      Abraços.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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