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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

29 de abr. de 2014

AQUI, Ó!...

... Uma banana para a imbecilidade!


É amigos. Eu nem sou admirador do futebol do Daniel Alves, acho-o limitado para um lateral direito da seleção brasileira mas neste fim de semana, este cidadão subiu de tal forma no meu conceito que já sou capaz de colocá-lo em patamares de gente a quem reputo como de altíssimo padrão moral e social. Parabéns para este valente e intrépido conterrâneo (nordestino). A melhor homenagem que o blog poderia prestar a ele seria esta, a de, pela primeira vez em 4 anos e meio, abrir um texto com um assunto que não seja ligado ao Glorioso.


O Botafogo e o Sheik – o momento e as bananas. Indo igualmente pela onda mundial da luta contra o preconceito, o nosso Glorioso inovou e o fez de forma sábia e única neste meio de gente marqueteira: colocou o escudo na parte da listra branca do uniforme e com isso, quis protestar contra o racismo chamando a atenção de maneira apenas discreta, ou seja, um marketing singular dentro da ideia do marketing em si: sem alardear ou querer faturar, o clube fez a sua parte. Quem foi capaz de perceber a sutileza, viu que não ficamos calados mas a ideia não era mesmo gritar que estava ali para protestar. Desta vez, a diretoria tomou uma atitude correta e da forma a nos deixar orgulhosos de sermos alvinegros.


Mas falemos do momento. E falemos, mostrando como funciona, agora, o marketing inútil, o ôba-ôba da imprensinha esportiva. Se, no assunto “Emerson Sheik”, antes do jogo, só se falava em contratação de risco, jogador com prazo de validade e possibilidade de dar errado, logo após o jogo, o discurso nas câmeras e microfones já mudou para “que tiro mais certeiro do Botafogo”, entre outras pérolas.

Aaaah esta imprensa. O que fazermos para conseguir desmascarar isto? Foi impressionante a quantidade de informação pró-Botafogo nos programas esportivos da tarde/noite de ontem. Só se falava em ‘grande contratação’... ‘acerto do Botafogo’... ‘tudo para dar certo’. É meus amigos, João Saldanha faz mesmo uma falta enorme.

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7 comentários:

  1. Armando Nogueira e João Saldanha, grandes alvinegros.


    SAN

    Alexandre

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    1. Verdade Alexandre, e ambos fazem falta, muita falta.

      Sobre o assunto da postagem, no Torcida Virtual do IG, aonde venho usando um perfil do Blog direto (http://torcidas.esporte.ig.com.br/paginaInicial.wn?referid=7F11FC9B7E0F8E31E510D5E324853950)

      escreveram o seguinte tópico:

      "Respeito e louvo a atitude do jogador Daniel Alves, que tirou de letra a provocação racista. Porém, lá vai o Brasil digital para mais uma onda de engajamento de mentirinha, à qual todos podem aderir via mobile, na segurança e no conforto do sofá. Pergunta: o QUÊ efetivamente você tem feito contra o racismo na sua casa, no seu bairro e na sua cidade? Midiatismos e campanhas publicitárias oportunistas à parte, que é o que a grande maioria busca neste tipo de protesto, só resta esperar estes 15 minutos de euforia passarem e, comprovar, mais uma vez, que #somostodosbananas"

      Não deixo de concordar com certo modismo por um lado, mas discordei do tratamento dado, e minha resposta foi a seguinte:

      "Concordo que é modinha, mas antes uma modinha boa dessas do que a modinha de ficar jogando banana no campo e imitando macaco, porque se deixa passar isso, acaba terminando em campo de concentração e apartheid."

      Abraços!

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  2. Olá amigos.

    Nos dois tópicos abordados nesta postagem, em relação ao primeiro, estou plenamente convencido de que a imprensa esportiva como os mais velhos a conheceram foi jogada na lata do lixo com o tempo e, de forma definitiva, após a morte do Armando Nogueira. Aí sim, de 2010/11 para cá, todos perderam a vergonha.

    Chegou ao ponto de vermos o Luis Penido, na sua ida para a Rádio Globo, levar para o microfone naquele programa vespertino (5 da tarde) um beócio que não sei se assim se chama mas atende por Sérgio Du Bocaje. Esta figuraça era uma espécie de estafeta do Januário de Oliveira ao tempo daquelas gravações de jogos da TVE para transmissão em videotape. No programa que ancorava o vídeo dos jogos, via-se claramente que o jovem jornalista Du Bocaje (sic) estava ali apenas para cuidar que as anotações do Januário estivessem em ordem. Entrava mudo, saía calado e a timidez, inaceitável para alguém nesta profissão, era estarrecedora.

    Pois bem. Agora, fra-menguista de carteirinha, está lá no microfone da emissora o desnecessário a usar expressões engraçadinhas para (claaaaaaro), sempre que lhe é possível, fazer uma chacotinha mal disfarçada do Botafogo (e só do Botafogo). Característico e revelador, não acham?

    Dito isto, vamos ao problema do racismo. Também vejo desta forma Henrique, ou seja, "grita-se" em escala mundial mas no dia seguinte, uma madame "loira de olhos azuis" (by Lula) vai continuar a chamar uma empregada latina de criada, vai permanecer proibindo pessoas que lhe prestam serviço de usar instalações que chamam de sociais nos edifícios luxuosos e, não raro, vamos ver gente como aquela esquisitinha que foi ao salão em Brasília e disse que não entendia porque gente da cor da manicure tinha a mania de ficar olhando para ela (Jesus!).

    O que eu quis mostrar na reportagem então foi a malícia do D. Alves. Ele, nordestino como eu sou, foi de uma carioquice ímpar. A atitude dele merece aplausos, o engajamento (infelizmente) não. É tudo conversinha para boi dormir.

    Não somos iludidos.

    Paret.

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    Respostas
    1. Olá Paret,

      Já ouvi este Du Bocage e achei que ele estava mais pra humorístico "non sense" do que pra jornalista esportivo. Podia integrar a turma do Pânico, substituindo a Sabrina Sato.

      E o jornalismo caiu muito, não só o esportivo, mas felizmente eu vejo uma turma muito boa querendo começar, de forma séria, e não como um que fui elogiar o texto e disse que lembrava a temática de um poema do fernando Pessoa, e ele se saiu dizendo que não conhecia, porque ele não lia nada, não gostava de ler. Desisti.

      Já quanto a temática da postagem e das manifestações de apoio, por mais que modismo vazio seja, é muito útil, porque inibe estas manifestações racistas, que também são modinhas, mas como disse, são muito perigosas, porque senão serão crescentes e cada vez mais atrevidas.

      Abraços.

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    2. E além das ações midiáticas, há as ações coercitivas, que merecem mesmo destaque:

      http://oglobo.globo.com/esportes/torcedor-que-atirou-banana-em-daniel-alves-preso-12342049

      Abraços.

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  3. Em que pese (pezão... rsrsrsrs) quem sancionou, é uma data agora especial.

    http://www.fogaonet.com/noticia-em-destaque/pezao-sanciona-lei-que-cria-o-dia-do-torcedor-do-botafogo-no-rio-de-janeiro/

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  4. É, e a base continua indo bem, muito bem.

    Além da tal Zayed Cup, sub-18, onde chegamos a vencer o Atlético de Madrid por 7 a 0, este mesmo que derrotou o Chelsea ontem, só que na versão sub-18, agora no estadual seguimos firmes:

    http://www.fogaonet.com/semcategoria/juniores-batem-vasco-seguem-100-e-estao-ha-450-minutos-sem-sofrer-gol-no-carioca/

    É uma esperança, mas tem que tomar cuidado para não queimar etapas, porque as oscilações destes garotos são muito grandes, e é isso que devemos pensar sobre Dória, Gabriel e Daniel, todos com menos de 20 anos.

    Abraços.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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