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11 de mai. de 2019

TIME ENFRENTA O FLU NO MARACA





Em busca de afirmação, time vence o Fluminense
no Maracanã e chega à vice-liderança

Botafogo 1x0 Fluminense

Com o final da rodada, no domingo, o time foi para o quinto lugar
mas permaneceu como melhor do Rio na competição.



Comentarista de futebol (na sua grande maioria) é um profissional muito engraçado. Já vi (ouvi) de tudo, menos da realidade do que se passa no campo.

Comentário do intervalo numa emissora de rádio, que ouvi com muita dificuldade haja vista a festa da nossa torcida naquele canto apertado do estádio – “só um time jogou, o Flu. O Botafogo só se defendeu”. Comentário final do mesmo profissional: “o Fluminense fez ótimas jogadas pelas laterais do campo, mas o Botafogo foi muito mais eficiente, defendeu inteligentemente e soube procurar o gol.

Agora a realidade. Não estamos jogando ainda aquele futebol exuberante de 2017 e muito menos um futebol capaz de nos deixar mais ou menos firmes no G4. Não estamos, ainda. A consistência tática dada pelo Barroca, aliada ao formato de jogo a que este elenco se acostumou desde os tempos do Ricardo Gomes é que estão saltando aos olhos. Na primeira etapa, sem que tenhamos “dado a bola” para eles, os deixamos fazer as suas estocadas pelas laterais (e o garoto deles da esquerda é muito bom) até eles cansarem, haja vista a nossa força defensiva.

E não demos nenhuma chance clara de gol (não, ao menos, que provocasse qualquer defesa mais difícil do Gatito). Chegaram sim com perigo mas, pressionados pela defesa, seus chutes saíam sempre para fora. E o Botafogo ali, mais plantado, "aguardando" as rapidíssimas jogadas de lateral de campo do adversário. Este tal garoto da esquerda do time deles ainda vai dar muito trabalho mas isto deixou de ser problema nosso (o próximo encontro com eles é na nossa casa.

E a coisa seguiu assim. Cada time chutou ali suas duas, três bolas ao gol mas a rigor, nenhum dos dois goleiros trabalhou muito.

Até que a mão boa do Barroca trocou o Pimpão pelo garoto Yuri na volta do intervalo. Já viemos, de saída, com o Alex Santana de 10, no lugar do João Paulo, o que deixava as nossas saídas de bola bem mais rápidas. E foi assim que chegamos ao gol. O Yuri, apesar de afobado (levou até um cartão amarelo bem rápido), sabe defender e sair bem no apoio e numa dessas jogadas, Alex recebeu uma bola, jogou na intermediária e ela chegou até os pés do bom Gustavo Bochecha que lançou na ponta para Johnatan cruzar. Como falso atacante, Alex Santana entrou livre e escolheu o canto. Bela cabeçada, gol providencial. 27 minutos do primeiro tempo – Botafogo 1x0.

Daí foi que começaram a aparecer os ‘milagres’ do Gatito. Ao menos uns dois. E o time deles, enfim, já cansado de tanto correr, não conseguiu empatar o jogo. Saímos do estádio fazendo uma festa linda, com a garotada da ‘Loucos’ dançando por toda a rampa até à rua. No próximo final de semana a parada é em Goiânia e uma vitória vai ser fundamental para alavancar o time nesta arrancada.

5 de mai. de 2019

EM BUSCA DO G6

Time recebe o Fortaleza, 
joga o suficiente para vencer
e está em 6º lugar na tabela



BOTAFOGO 1X0 FORTALEZA


Sabem qual é a diferença entre o Marcinho e o seu substituto Fernando? Nenhuma. Entre este correto Fernando que errou apenas uma bola (e mesmo assim, numa disputa apertada) e o verdadeiro Marcinho, não vi nada que pudesse desmerecer o futebol do antigo lateral (o "primeiro" Marcinho, lá dos tempos da sua chegada ao time principal).

Explicando melhor: Fernando chegou sem sentir o peso do time principal, trocou bons passes (recuou pouquíssimas bolas, diferentemente do ATUAL Marcinho) e foi bem até sentir câimbras e ser substituído pelo.... Marcinho, que.....

....entrou aplaudido, recuou as primeiras bolas mas num lance de coragem (lance daquele antigo Marcinho por quem tanto gritamos para que substituísse de vez a fraude Arnaldo), partiu para cima do Marcador, protegeu bem a jogada e entregou a bola limpa para o Diego (gordo) Souza. Este então, com o talento que possui, conseguiu enganar o marcador e, mesmo já sem forças, cruzou na cabeça do Erick que concluiu corretamente na direção do gol. Com a defesa parcial do goleiro, a bola sobrou livre para 2 jogadores nossos e o Alex Santana só teve o trabalho de escorar para as redes.

Pois é meus amigos. O Marcinho deste lance ajudou e ajudou muito nesta vitória. Fosse o antigo Marcinho e um zero a zero imperdoável poderia ter sido o resultado deste jogo chato. Afinal, aquele outro Marcinho de quem não gostamos não ia avançar com coragem – ia recuar a bola como fazia costumeiramente.

Dito isto, vamos a outras considerações.

Rodrigo Pimpão – A pergunta crucial é: o que podemos fazer, querendo crescer como time, com um atleta como ele? A porcaria do cara é raçudo, erra a bola e corre atrás do erro, não cansa (ou se cansa, não liga e continua correndo), enfim, contagia o time inteiro e faz, a seu modo, a diferença.

João Paulo – Foi decisivo contra o Bahia, tem bom passe mas na minha opinião, não será o 10 ideal para este time. Não vai mais ser o mesmo depois de uma contusão tão séria. Ontem, já perto do final, foi visível a ‘tirada de pé’ numa dividida próximo à nossa área. Não tem jeito: fica no psicológico do atleta e ele sempre vai evitar o confronto. Foi o jogador que mais errou passes no nosso time.

Gustavo (o Bochecha) – Como já falei, é sim um atleta valioso mas se não o chamarem (e rápido) num canto para dizer “não prenda muito a bola – evite passes laterais na nossa intermediária – olhe bem para onde dá o passe” ele vai se perder. Se tem uma visão de jogo de gente grande e soluções quase que de craque para algumas jogadas, é de uma displicência que só não era prejudicial no sub 20. Entre os profissionais, dormir assim em campo é fatal (como vimos na derrota para o São Paulo).

Gilson – Já está completando quase o seu “segundo jogo e meio”. Já já teremos que voltar com o Johnatan. Isto não é reclamação inútil – é um fato.

Alex Santana – Com a cabeça no lugar, não é jogador para banco. É habilidoso, conhece ‘atalhos’ no campo e é confiante. Mudou a forma de atacar do time quando entrou.

Erick – um bom vagalume. Como jogador decisivo, ele (ainda) é útil, uma vez que tem mostrado uma boa precisão para concluir mas creiam, é um outro Camilo (jogador que some com o tempo).

Diego Souza – uma pena não estar em forma. Tem um toque diferenciado, foi o principal responsável pelo gol (e pela vitória), ressalvada a arrancada do Marcinho só que, com aquele índice de gordura, as coisas se complicam para ele.

A zaga – muito eficiente e segura. Deve ir melhorando a cada jogo.

O banco – faz tempo que não vejo o time com um banco que não deixa a desejar em relação a quem está em campo. Senão vejamos: temos ali sentados, Jean, Alex, Ferrareis, Leo Valência, Diego Cavalieri, Benevenuto, Luiz Fernando. Isto representa mais de meio time apto a entrar e segurar a onda de jogos até mais complicados.

É amigos, se surpresas ruins não vierem eu acho que teremos um 2019 bem melhor do que estes anos anteriores. A conferir.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG