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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

20 de abr. de 2011

BOTAFOGO EMPATA E SAI DA COPA


Botafogo 1x1 Avaí

Gostei do Botafogo no início do jogo. Apesar de não chegar à área adversária, marcou bem as investidas do Avaí e jogou tranqüilo até como se estivesse aqui no nosso estádio. Tá certo que, preocupado com a marcação, o ataque demorou a funcionar. Se contávamos em campo com figuras promissoras como Cidinho, Lucas Zen e Bruno Cortês, tínhamos também o Fahel em campo e isto sempre é motivo de preocupação.

O primeiro chute a gol com perigo foi nosso (aos 19 minutos), os garotos jogavam bem tranqüilos e a esperança de vitória ia amadurecendo. Herrera tomou seu cartão amarelo de praxe, o time não se abalou mas o mais importante para nós, o time deles esperava apenas o contra-ataque e quando este não vinha, não conseguia fazer o Jefferson sequer aparecer em campo, a não ser para buscar a bola na linha de fundo. Aquela jogada do Cortêz com o Cidinho aos 25 minutos que acabou na trave foi uma amostra de que o time estava bem, e serviu para calar a boca do narrador do SporTV, que insistia em tentar dizer que o Botafogo estava nervoso e mal na partida. Nervoso sim. O que ele queria? Calma num jogo em que o resultado a ser alcançado era extremo? Para falar do que aconteceu em campo galera, eles só chegaram com perigo mesmo já aos 27 minutos de jogo. O único que destoava do nervosismo compreensível do time e se exasperava em faltas desnecessárias no ataque, chamando a atenção do Juiz e perigando receber o segundo amarelo e consequentemente o vermelho. Naquela jogada da cobrança rápida de falta aos 43 minutos, se o Cidinho não tenta o gol e cruza para o Loco Abreu, teríamos tido a chance do primeiro gol.

Veio o segundo tempo e via-se que o entrosamento do Cidinho com o Cortêz pela esquerda ia de vento em popa. Só temos que aguardar o garoto da base ganhar mais liga e iremos ter alegrias com ele. Muito mas muito abusado o garoto dos juniores. Ia pelas laterais do campo, tocava como meia, entrava na frente da área driblando e isto, franzino e sem o menor costume em jogar no time de cima. Imagine-se isto daqui a alguns meses. Foi bom ver o nosso time tomar logo a iniciativa do jogo nesta etapa e a jogada do Loco aos 2 minutos teria que ter melhor fim. Ele deveria, ou ter caprichado no chute ou então feito cruzamento. Quem chegava, fatalmente colocaria a bola para dentro. O Cortêz não é craque mas o que se vê é que, consciente disto, quando não tem jogada viável, não fica paradão feito o Márcio Azevedo. Procura espaços, toca melhor e dá, com isto, mais consistência ao setor. Não tenho medo de dizer que já aos 6 do segundo tempo, o Botafogo mandava no jogo e, muito tranqüilo, produzia mais e mais jogadas de ataque. Quem nos dera um entrosamento melhor.

Mas havia sempre um risco: Falhahel e sua insegurança histórica para a nossa zaga. De vez em quando, eles cruzavam bolas na área e era aquele Deus nos acuda. Outro ponto fraco é a já irritante insistência do Mattos em querer chutar a gol e chutar sempre torto. Ou treina mais que os atacantes ou passa a bola, Mattos. Herrera atrapalhado e Lucas Zen nulos já deveriam ter sido substituídos mas o jogo ia pelos 15 minutos e só então o treinador chamou o Everton (achei que ele deveria ter começado jogando). Ele tirou o Filipe e até foi compreensível, mas o Zen em campo era, repito, peça nula. Acabou indo para na zaga para compor o setor. E o Botafogo continuava a atacar, desorganizado mas indo para a frente, até tocando bem a bola mas colocando-a sem muita qualidade na área adversária. Íamos tão bem na partida, que aos 25 minutos desta etapa a torcida deles já vaiava o seu time. O Caio Junior tirou então o Cidinho e colocou o Caio em campo, não só para partir para cima mas também devido ao cansaço do garoto, mas era um momento do jogo em que deveríamos fazer o gol, e ele saiu. Loco Abreu e Herrera produziram uma jogada em que funcionou o ataque com o uruguaio livre, e ficou evidente que o adversário era mesmo fraco.

E este resultado não era nenhuma surpresa. Afinal, passou a ser o jogo um treinamento de titulares contra reservas, ataque contra defesa, com o time deles totalmente perdido e o nosso, mesmo sem muita organização tática repito, ocupando o campo adversário sem a menor cerimônia. Na primeira oportunidade que tiveram, o nosso “zagueiro” Fahel atrapalhou o Rafael Coelho e São Jefferson nos salvou. Finalmente, para segurar o jogo, o treinador tirou o Herrera e colocou o Somália, já aos 32 minutos, vez que o time deles finalmente começou a atacar perigosamente. A partir daí, cada minuto foi uma eternidade.

Everton entrou e não disse ao que veio, justificando o porquê de ter ficado na reserva. Como ele é bom de bola mas como não assume a responsabilidade que se espera dele. Até Cortêz, recém chegado de time pequeno, segurava a onda pelo seu setor mas o nosso meia não encaixava um contra-ataque, e eles vinham às pencas. Mas o Botafogo tanto aceitou a pressão que o perigo era questão de tempo. Não fizeram o gol mas saiu o pênalti. Não foi, mas como o anterior foi duvidoso, o juizinho não quis se comprometer.

Não tinha mesmo que ser. Fica agora a esperança do que o time apresentou de bom e 30 dias inteiros para uma pré-temporada na qual nada pode ser deixado de lado. A diretoria deve caprichar para que possamos chegar a São Paulo no dia 22 de maio em condições de jogar bem.
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- Discussão daqui discussão dali, o Lucas não fez mesmo o pênalti mas não podemos de forma alguma creditar a desclassificação a isto. O time que tivesse feito seu jogo aqui no nosso estádio com mais atenção e seriedade e teríamos ido para Florianópolis em condições totalmente diversas. Mas o Lucas foi na jogada com as duas mãos afastadas do adversário. Juiz brasileiro é isso aí, meus amigos.

- Hoje, trabalho mais tranqüilo, fiz uma pausa para ver uma formidável pelada: BarcelonaXReal Madri. E o pior é que aquilo foi para a prorrogação. Messi meus amigos? Se ganhar melhor do mundo este ano é por falta de alguém melhor para darem o prêmio. Ele, definitivamente, é o Conca do futebol mundial: só aparece bem em momentos decisivos se todo o time ajudar e o adversário não atrapalhar. Não fosse a malemolência sulamericana do Marcelo e do Di Maria, um craque, e a mesmície teria vencido este jogo. O nosso risível Daniel Alves não acertou nada na partida inteira. Sei que era uma decisão e decisões remetem a jogos nervosos, mas os dois melhores times do mundo não têm o direito de patrocinar uma partida tão modorrenta e travada como aquela. Botafogo e Santos era sempre um show eterno. Tenho minha teoria sobre o competitivo mas quadrado futebol europeu mas só vou arriscar mandá-la em momento oportuno.

- Já disse no texto e vou repetir. O Sr. Caio Junior terá uma tranquilidade que nenhum técnico de time grande vai ter para este brasileirão. Uma diretoria aos seus pés a contratar quem ele peça e 30 dias de pré-temporada enquando os adversários se esfalfelam em Copas e estaduais. É para sair na primeira rodada correndo mais do que notícia ruim.

17 de abr. de 2011

BOTAFOGO FORA DAS FINAIS


Botafogo 3x1 América - Fogão fora das finais pela primeira vez desde 2006.

O futebol é mesmo irônico. O mesmo Vasco que nós trouxemos à tona com a pixotada do já defenestrado Rosário, agora surge como candidato ao título carioca, revigorado e agora com cancha para tirar vantagens e reverter placares, exceto o de hoje pois o Olaria estava endiabrado. Aqui na nossa partida, num jogo daqueles únicos no futebol aonde já se sabia de antemão quem seria o vencedor, o goleiro do quase inexistente América resolveu começar a partida nos dando uma mão e tanto (em todos os sentidos). Era tudo o que um time com a insegurança com que o Botafogo entrenta a fase atual precisava. Após este gol muito engraçado, no futebol mais sério, Cidinho avançou de forma decidida pela direita depois de passe do Everton e já na área, obrigou o goleiro a fazer ótima defesa, tentando se redimir do micaço do gol.

O primeiro tempo já foi um previsível ataque-contra-defesa, compreensível logo a partir da já citada pixotada do goleiro adversário. O América nem precisava “provar mais nada”, mas provou nesta etapa do jogo que teria mesmo que ser rebaixado. Fosse o seu adversário o Olaria do jogo de hoje contra o Vasco e não um Botafogo ainda procurando o seu melhor jogo, poderíamos ver aí um 4x0 inapelável, dando até medo da volta para a segunda etapa.

Segundo tempo e o Caio Junior já veio de Bruno Tiago no lugar do Everton e Lucas Zen no lugar do Guilherme. Não vi mesmo o garoto da esquerda aparecer como seu colega Cidinho no primeiro tempo e assim, a substituição não pode ser contestada. O time começou partindo para cima, fazendo boas jogadas pelas laterais do campo mas também pelo meio e mesmo vendo o América tentando atacar e chegar à nossa área, manteve o domínio da partida sem sofrer maiores sustos. Mas como diz o ditado que há coisas que só acontecem ao Botafogo, um organizadíssimo Olaria faz o segundo gol contra o Vasco logo aos 5 minutos do segundo tempo daquele jogo e isto começa a colocar uma pá de cal nas nossas pretensões quanto a Campeonato Caioca. Aquele empatezinho com o Resende foi mesmo o que não poderia ter acontecido ao Botafogo. Para mostrar que a organização do time estava funcionando, o gol do Loco, o complemento da jogada, coroou um belo toque de bola e de troca de passes, ou seja, uma jogada que tem que ser treinada para as competições futuras. Ainda nesta jogada, seria bom lá do banco o Caio ver como fez o Bruno, avançando sozinho mas preferindo servir ao Loco Abreu, pois deixamos de ganhar inúmeros jogos no brasileirão passado com o egoísmo do nosso antigo talismã.

O garoto Bruno Tiago bem merecia ter colocado aquela bola para dentro, em mais uma jogada solidária do time, Herrera entrando livre pela direita mas preferindo cruzar para o companheiro que vinha de frente. E foi correndo o tempo e a torcida do Botafogo, ali pelos 17 minutos de jogo desta etapa, já cantava, em alusão ao baile que o Olaria dava no Vasco lá em Macaé, “ôôô tomar ......(suco de caju)...Vascôôôô...” hehehehe. Não era bem assim, né? O Botafogo deu os seus moles nesta Taça Rio e acabou pagando por isso. O Cidinho meus amigos, jogou feito gente grande. Bem sabemos que foi um jogo-treino, mas que o treinador vá escalando este garoto aos poucos. Ao lado do Maicosuel, vai dar liga.

A entrada do Caio no lugar do Loco Abreu se deu com a finalidade de descansar o uruguaio para o jogo da próxima quarta-feira, e aconteceu num momento em que o time já administrava o resultado. Nesta fase, foi se confirmando tudo o que o galerão discutiu durante o domingo e boa parte dos dias anteriores sobre os jogadores da base, ou seja, temos craques no formato pedra bruta. Lapidando nomes como Cidinho e deixando o Bruno Tiago ir ganhando confiança, nosso elenco só terá a ganhar. Marcando o terceiro gol, o Lucas nos deixou com a esperança de vermos surgir mais um cobrador de faltas, coisa que fez falta ao time quando fomos perdendo os antigos que faziam bem esta tarefa. Treina bem aí Lucas, pois no brasileirão vamos precisar.

Na quarta, vamos de Lucas e Cortêz nas laterais, e ainda com Bruno Tiago e Cidinho já aguardando uma chance para ajudar o time, melhorar nosso toque de bola e tentar buscar esta classificação tão difícil mas possível. E sobre a eliminação do Botafogo das finais, duas coisas podem ser lembradas: a já citada bobeira no jogo contra o Resende, e o dia de São Caetano (aquele de 10 anos atrás) vivido pelo Olaria. Nunca vi um time marcar tanto como fez hoje o azulão carioca.

Na verdade, assisti ao jogo do Botafogo com um olho na TV no OlariaXVasco. Tomara que o nosso time adote, sendo grande, a postura de jogo do pequeno da Rua Bariri, de partir para cima mesmo precisando só do empate e, fazendo o seu gol, manter o pique de jogo e a vontade de disputar todas as bolas. Assim foi construída esta bela vitória olariense. Mas nosso time está evoluindo. Vamos lá, Botafogo! Levantar a cabeça e jogar sério na quarta-feira, pois o futebol já melhorou muito.
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- E a imprensinha não perde tempo. Comentário de um representante da mídia radiofônica após o jogo (defendendo emprego de amigo? Seria isto?) .... "O que tem que ser dito é que Joel Santana saiu deixando o time na liderança e agora...." - o repórter não completou o que iria dizer. Ato seguinte, passaam ao vestiário alvinegro com a entrevista do Caio Junior.

- Os flamenguistas não descansam. Num mesmo programa, o jornalista vascaíno (com estádio) elogia à larga a Arena do Fogão ante um urubulino choroso e queixoso, que dizia inclusive nunca ter posto os pés na nossa casa esportiva. É um sofredor da época do Saldanha e do Sandro Moreira, e que hoje vive a se deleitar com o Real Madri pois não conseguiu ver seu time ser Botafogo.

- E para corroborar o acima descrito, seus ídolos andam pulando de galho em galho por aí, sempre mostrando sua desimportância depois dos brilhos intensos....sempre no Maracanã. Na madrugada, Zico estava no programa da Globo tirando foto da anti sociável Suzana Vieira com a platéia. Lembrou do banco na Copa da Argentina, quando, barrado pelo Jorge Mendonça (quem?), ficou a tirar fotos do evento para levar para casa. Já Leonardo, na Itália, como um mágico, conseguiu fazer desaparecer o jogo do melhor time do mundo que hoje, de defesa menos vazada antes da sua gestão como técnico, passou a sofrer goleadas quase seguidas (a de 5 em plena Milão para o Shalke 04 da Alemanha foi bizarra). Parece que o Mourinho está voltando (jornais italianos já dão conta disto). Mas a ajuda carioca não acaba nunca. Desta vez, o ex-jogadorzinho gaúcho a jogou lá nos refletores do Estádio da Cidadania. Como queriam, depois do Boavista, jogar contra outro pequeno.

- Alvinegro é único. Paparicado e adulado pela Globo, Marcelo Adnet já recusou uma penca de convites da emissora urubulina, e apesar de não confirmar isto ‘on’, sabe-se que o problema é o engessamento a que os contratados daquela casa são submetidos. Não podendo criar e inovar, Adnet prefere continuar aonde está. Já pensaram, sermos obrigados a ver o talento do cara no Zora Total? Ninguém merece... kkkkkk.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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