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19 de ago. de 2020

BOTAFOGO x ATLÉTICO-MG

 Time recebe o Atlético-MG, joga aquele jogo

de marcação dos tempos de 2017 

e vence a partida

2x1




PRÉ-JOGO

10:00h - Notícia do desfalque do Vitor Luis é problema para a escalação do time.

10:30h - Time provável para a partida: Gatito, Barrandeguy, Kanu, Benevenuto, Danilo Barcelos (ou Luiz Fernando), Caio, Honda, Luis Henrique, Nazário, Guilherme Santos Pedro Raul (ou Matheus Babi).

18:00 - Deu a louca em General Severiano. Foi anunciado que Caio Alexandre e Honda não jogariam (o último como medida de prevenção contra desgaste físico). Iremos a campo com dois atacantes (Babi e Pedro) e no meio, jogarão Guilherme Santos e Luis Otávio.
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PRIMEIRO TEMPO - Depois de um ataque, dois ataques, três, quatro e muitos mais do adversário é que fui entender a bagunça na escalação. Fomos a campo reconhecendo a superioridade deles (líderes isolados do campeonato) e deixando que propusessem o jogo, atuando, conforme falam os comentaristas, de forma reativa.

Não precisamos esperar pelo nosso terceiro contraataque para abrirmos o placar. Numa retomada de bola no meio, Luís Henrique avançou pela esquerda e cruzou no meio da pequena área. No rebote, Luís Fernando livre só escorou para as redes, aos 26 minutos de partida.

No mais, foi pressão deles até o final desta etapa.

ETAPA FINAL 

Deduzi o seguinte do que vi em campo (e até comentei com amigos no decorrer desta segunda etapa): Autuori poupou o Honda (acertadamente - ele tem que aguentar a temporada inteira), tirou o Nazário que não vinha bem mas, acredito, já com a necessidade de fazer o que fez, de dar o nó tático que deu no bom treinador do excelente time do nosso adversário de hoje, líder do campeonato (até esta derrota) não por acaso. E o que falei com os amigos foi: o desatualizado mas esperto e inteligente Autuori tirou os homens de criação (Honda, Nazário e Caio Alexandre), botou só gente para marcar (Guilherme Santos e Luis Otávio), deixou os garotos dos lados de campo para aprontarem a correria e orientou o time para que jogassem em "modo Jair Everest", aquele de deixar que o adversário proponha o jogo para sair só na boa.

E deu certo. E pela pura má vontade do juiz não deu mais certo ainda (faz tempo não vejo apito inimigo com tamanha gana de tentar nos segurar num jogo). Mesmo tomando um gol no fim, poderíamos ter feito ao menos mais um ou dois.

Hoje o Gatito foi aquele monstro que não toma conhecimento de nenhum ataque que lhe chegue à frente. Perfeito pelo alto, seguro nas defesas, calmo como se estivesse na sala de casa assistindo a uma missa, enfim, aquele goleiraço desta nova escola alvinegra de bons arqueiros. Junto a ele, o outro grande destaque foi o Matheus Babi, que já pode estar pegando o lugar do Pedro Raul.

Foi uma vitória marcante, naquele que talvez tenha sido o melhor jogo do campeonato até aqui.


4 comentários:

  1. Excelente resultado.

    Atuação meritória pela boa marcação. As duas linhas de 4 funcionaram bem apesar de ter faltado um pouco de entrosamento.

    As duas linhas fizeram o Atlético exagerar nos chutes de fora, encontrando um Gatito totalmente seguro. Somente quando conseguiram aplicar ataques rápidos e encontrar as linhas desmontadas, e que não se recompunham tão rápido devido a tal falta de entrosamento, é que efetivamente levaram perigo, mas aí encontraram uma zaga guerreira e novamente Gatito seguro.

    Sem um meia armando o jogo tínhamos muita dificuldade na saída de bola. Nossa bola sempre passa nos pés de Caio Alexandre, Honda ou Nazário, quando não passa em dois ou até nos 3. E não tínhamos, no começo, nenhum deles.

    O jogo era na velocidade pelo lado, com Luiz Fernando ou Luís Henrique, quando pegava a defesa deles desorganizada. E isso funcionou e foi eficiente.

    O jogo teria sido sofrido, mas até mesmo fácil, se não fosse a arbitragem, absurdamente tendenciosa e sem critério. Erros crassos aos montes, e sempre contra nós, e a clara intenção de irritar e desconcentrar nossos jogadores, o que quase conseguiu por três ou quatro vezes, mas não deu resultado.

    Gostei muito de ver que Autuori está focado em resultados e aberto a mexer no time a vontade, alterando a forma de jogar de acordo com o jogo e o adversário. Isso é promissor.

    Uma vitória contra o nosso rival do Rio abre uma boa expectativa para o restante do campeonato.

    Abraços.

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    Respostas
    1. Foi isso mesmo.

      O Autuori, como disse um torcedor no face, aprontou para cima do argentino que deve estar até agora sem entender nada.

      Minha torcida agora é para que este esquema seja sempre utilizado contra os elencos mais ricos.

      Paret.

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  2. Bom dia meus caros.

    Comentar após uma vitória marcante destas nos deixa satisfeitos, pois vemos que apesar dos defeitos que pudemos constatar, a disposição de vencer como bem frisou o editorial, nos lembrou de momentos marcantes que tivemos na libertadores.

    Obviamente não podemos deixar de comentar a excelente estratégia que Autuori armou pra cima do Argentino. Com um time totalmente desfigurado contou com a disposição dos jogadores e só não aplicou uma goleada histórica no adversário, porque nossos atacantes não são lá estas coisas. Tivemos pelo menos uns 8 contra-ataques fulminantes, onde nossos atacantes na sua maioria ou chutavam errado ou o último passe era um desastre. Mesmo assim, ainda conseguimos fazer dois gols que nos garantiu a vitória.

    Palmas ao nosso técnico que mostrou a nosso imprensa calhorda que tem memória curta, imediatista, que na maioria das vezes só fala e publica aquilo que lhe interessa, que além de Jorge Jesus (técnico de time caro e com elenco bom) e Sampaoli que mostrou na última Copa do Mundo as suas grandes qualidades técnicas as avessas, aliás gostaria muito de ver estes dois exemplares de técnico fazerem o que Paulo Autuori fez ontem, com um time muito limitado ganhar de um adversário perigoso, líder do campeonato, dando um exemplo de como se joga um Campeonato Brasileiro de muitas dificuldades. Méritos de Autuori e dos jogadores que se aplicaram muito durante o jogo inteiro.

    Mas não podemos deixar de comentar as claras deficiências e algumas qualidades que ficaram evidentes e nos deu boas perspectivas. Notei que, espero estar errado, que não dá para jogar Honda e Nazário juntos, dois meias canhotos só vi uma vez (Rivelino e Tostão, sem nível de comparação), na minha opinião um anula o outro e ambos perdem espaço para desenvolver seu melhor futebol. Enfim, encontramos um centro=avante muito bom, este garoto Matheus Balbi infernizou a defesa do Atlético, a tal ponto que de tanto insistir colocou dois jogadores na cara do gol que nos deu a vitória. Outros se destacaram como Rafael Foster muito bom a frente dos zagueiros, Gilberto no meio defendeu muito e foi incansável na marcação, Gatito nos lembrou daquele goleiro da libertadores. Agora esse Pedro Raul parece que sentiu a chegada do garoto Balbi, e nosso lateral esquerdo me desculpe fraquíssimo.

    No mais a vitória foi uma grata surpresa para mim, fui assistir ao jogo na esperança de um empate e saímos com a viória.

    Um caso a parte, e não gosto de falar sobre isso, oh juizinho de merda, o que ele pode nos prejudicar conseguiu. O gol anulado foi ridículo, a bola que bateu na mão do Balbi foi consequência de um soco na bola do adversário, ou seja, antes de a bola bater na mão do jogador do Botafogo ela bateu na mão do atleticano, sem contar as advertências aos nosso jogadores, cartão amarelo que não foram dados ao adversário, enfim um festival de horrores, devidamente patrocinado pela CBF, que decididamente não gosta do Botafogo em hipótese nenhuma.

    No mais um abraço a todos e que possamos mostrar novamente no domingo esta disposição espetacular que mostramos ontem contra o nosso maior rival.

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    Respostas
    1. Boa lembrança, Luiz. Gostei muito do Foster.
      Não sei se é impossível encaixar Honda e Nazário no time, mas teremos alguma dificuldade.
      O que Autuori vinha tentando, fazer Honda de segundo volante, e Nazário quase que segundo atacante, não parece que vai dar certo.

      Vamos ver. Aguardo os próximos jogos, o combalido mas perigo Flamengo, e o jogo da Copa do Brasil contra o Paraná.

      Abraços

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