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9 de jun. de 2019

EM BUSCA DO G4

Time vai a Maceió
em busca do G4 e 
vence de virada.
2x1





Foi um primeiro tempo no qual, por 10 minutos, pensávamos que o Diego Souza havia emagrecido milagrosamente, que o nosso ataque passaria a funcionar como o alemão naquele 7x1, enfim, que do nada, o sistema de jogo barroquiano havia encaixado como por milagre.

Nesses 10 minutos, numa jogada muito bem trabalhada, Diego Souza colocou uma bola no travessão que, com um pouco menos de força, resultaria no gol de abertura da partida. Mas foi melhor assim (explico no final). O gol não saiu, fomos mais algumas vezes ao ataque por conta do atordoamento do 11 deles mas dos 20 minutos em diante, só deu azul em campo.

Não levamos nós o gol na primeira etapa muito por conta de algumas defesas do Cavallieri e, também, pela má pontaria do adversário. Muitos dos nossos atletas pouco ou nada produziam (nota negativa para o garoto Fernando, substituto do Marcinho). Veio a segunda etapa e com ela, no ímpeto com que os azuis terminaram o primeiro tempo, fizeram o seu gol, um gol que surgiu muito mais pela nossa incapacidade de criar do que propriamente pelo erro na marcação.

Mas vieram as substituições do Barroca. Cirúrgicas. A do Pimpão então foi a que deve ocorrer sempre neste ano, ao menos, enquanto este elenco não for encorpado com novos nomes. Rápido e raçudo, quando entra na segunda etapa, não raro, o nosso insosso Rodrigo faz a diferença. E fez. Atazanou a defesa deles, partiu para cima com os outros atacantes que o treinador mandou ao gramado, num gesto temerário quee acabou dando certo (enfraquecer o meio para colocar mais e mais atacantes) e veio a virada, o G4 e agora, não é de todo improvável vencermos o Grêmio aqui na quarta e vermos onde este elenco pode parar no campeonato mais difícil do mundo, segundo os analistas.

Foi melhor então, explico agora, aquele gol do Diego Souza não ter saído lá no início. Passaríamos, é certo, a defender o resultado e com isto, seria presumível que eles sim, viessem a promover uma virada à qual não teríamos força para reverter. Aquela nossa arrancada no final do jogo ficou como uma marca, um dado a ficar incutido na cabeça daqueles atletas de que nunca se deve desistir e, acredito, é assim que se aprende no decorrer de qualquer competição. Ah! E o sistema de jogo barroquiano, falado lá no início, vai sim encaixando jogo a jogo.

4 comentários:

  1. E a estrela do técnico vence mais uma vez.

    Único jogo que vi na íntegra até agora, serviu para afirmar o que acima escrevi. Pode até ser que este time venha a nos surpreender mas continuo achando muito difícil.

    Agora que é gostoso estar na frente do fracomengo com todo aquele dinheiro ah isso é. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Se conseguirmos vencer o Grêmio quarta no Nilton Santos vamos descansar bem na Copa América, E A MÍDIA VAI TIRAR AS CALÇAS PELA CABEÇA.

    Abraço a todos

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    Respostas
    1. Luiz, não vou falar nada do nosso time e do jogo. A coisa é insólita, um elenco estilo 'exército de Brancaleone' nadando de braçada no campeonato (duas derrotas e só vitórias). Temos o mesmo número de vitórias dos times de cima, excetuando-se o aparentemente imbatível Palmeiras.

      Vou então falar da questão carioca. Temos um orçamento de 40 milhões/ano. G4. O ricaço tem um orçamento de 700 milhões/ano (quase 18 vezes maior). Fora do G4.

      Esta semana, começou-se a falar que após a auditoria da Ernst $ Young, os Moreira Salles (Itaú, diversas grandes empresas, todo o nióbio do mundo) estariam negociando para assumir no meio de junho (no meio de julho dizem outras notícias).

      Não devem chegar contratando jogador de Copa do Mundo, é certo. Precisarão, de cara, injetar 200 milhões para acabar com penhoras e atrasos de pagamentos em geral, mas é de se imaginar que possam resolver o problema das laterais e do meio de campo. Não quero nem imaginar uma situação assim mas agora, diferentemente do projeto Seedorf, feita de forma totalmente profissional.

      O caso Seedorf já quase me deixou maluco em 2012, de plantão com o blog aberto esperando o "já assinou". Acho que fomos um dos primeiros na Internet a publicar o acerto, com diferença de minutos para outros sites.

      Vamos ver. Quarta, como sempre, estarei lá e como na quinta é feriado aqui, vou ficar até o final da festa que, queira Deus, haverá. A mais recente torcida (Loucos pelo Botafogo), que deve ter sido criada ali na era Bebeto, faz um salseiro interessante após as vitórias, nos corredores do estádio. Se der, faço uma filmagem aqui para o blog.

      Paret.

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  2. E a vitória veio, quando não se acreditava mais, e o G4 junto.

    O fato é que estamos jogando mal muitas vezes, mas jogando sério. Temos dado sorte, mas temos buscado a sorte e evitado o azar.

    Pragmatismo. Somente isto eu vejo neste conjunto elenco/treinador. E com isso vamos nos firmando na parte de cima da tabela.

    O que eu espero? No momento só estou contando que faltam 30 pontos para evitar a queda para série B. Quanto mais cedo estes pontos chegarem, mais cedo eu começo a mirar outros objetivos. Não me arrisco a dizer mais nada. Só torcer para seguirmos fazendo o dever de casa e vencer os times de baixo (faltou pelo menos um empate contra o Goiás lá, único dever não cumprido).

    Abraços

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    Respostas
    1. Difícil mesmo tirar conclusões, Henrique. Era elenco para jogar à moda Jair Everest (e tentar a sorte na sula).

      Neste formato do Gordiola, não sei mesmo o que esperar de jogadores sem talento, em sua grande maioria.

      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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