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18 de jul. de 2018

BRASILEIRÃO 2018 - A VOLTA

O RETORNO DO BRASILEIRÃO



Na volta do campeonato,
time vai a São Paulo, massacra o 
adversário mas perde por 2x0

Mais insólito, impossível

Convenhamos que, tomar um gol ainda aos 2 minutos de partida esfria qualquer tesão de jogar, mas por incrível que pareça não foi isto que aconteceu com o Botafogo nesta noite. A rigor, o time adversário só conseguiu uma ou outra jogada de ataque (e mesmo assim só no primeiro tempo do jogo), mas de forma bem esporádica porque, no mais, o Botafogo tomou as rédeas da partida por quase todos os 95 minutos.

Mas o nosso problema era a forma como atacávamos – arame liso, a série.

O time tomou a posse de bola, criou, viu até serem minimizadas as bisonhices dos nossos piores em campo (e eles eram em número bem superior ao desejado) mas do meio para a frente, os erros de passe eram seguidos e em muito, prejudicavam a chegada da bola na área deles. Os citados piores eram, só para ficar nestes, João Pedro, Ezequiel (este, aliás, completamente perdido), Luis Ricardo e Matheus Fernandes. Tinha mais gente que não produzia nada, mas fiquemos nestes quatro só para não parecer que o jogo foi uma pelada de ‘canela para todo lado’.

O time então voltou do vestiário com o Pimpão no lugar de um dos nulos, João Pedro e por incrível que pareça, Pimpão conseguiu fazer o nosso ataque funcionar. O cara entrou jogando bem, muito bem, sem errar nada, nem um passe (meu Deus, eu vi isto!), deu um trabalho insano à marcação deles ali pela direita do nosso ataque e criou várias jogadas de área, infelizmente, inaproveitadas.

Foi incrível mas, eles colocaram 2 atletas em campo que, frios e sem o apavoro que já tomava conta dos que saiam, construíram uma jogada de ataque que resultou no seu segundo gol. E foi só. Jefferson não fez uma defesa sequer no segundo tempo, e que segundo tempo de dar raiva! O Botafogo mandava no jogo, mas é como mandar e não saber fazê-lo como se deve: mandava, mas a bola não obedecia.

Aos 21 minutos, o Aguirre entrou no lugar da nulidade Ezequiel, mas tornou-se mais um “menos um” em campo. Ainda confio em que este uruguaio possa encontrar o seu espaço no 11 titular, mas não se sabe o porquê de ele não vir se apresentando bem nos jogos. Depois do segundo gol, Luís Fernando entrou no lugar do Valencia (o que melhor conseguia fazer o time evoluir do meio para a frente). Tiramos então um jogador que criava, lançava e distribuía bem o jogo e vimos entrar em seu lugar mais um sem função, sem o poder de fazer a bola chegar com qualidade na área, justamente o que faltou para empatarmos este jogo naquele final alucinante.

Sim, por que depois dos 30 minutos de jogo, nos momentos anteriores e posteriores ao segundo gol deles, o Botafogo imprimia um massacre insólito num jogo que se desenvolvia apenas do meio para a área deles, só que é aquilo: podem chamar tudo o que o nosso time fez do que quiserem, mas eu achei um trabalho muito parecido com o daquele fazendeiro que vai cercando toda a sua propriedade, mas só usa o já tão aqui decantado arame liso.

Discordem do que eu vou dizer agora, coloquem as suas opiniões sinceras mas, para mim, de todas as endeusadas defesas do goleiro deles, só vi como complicada mesmo uma, aquela da jogada dupla em que ele tirou a primeira bola do Kieza com a mão e a segunda, do Carli, com o pé. Senão vejamos. Caso o Cássio tivesse levado um dos gols nas outras defesas, não seria considerado como um tipo de falha, aquele gol em que ele "poderia ter feito um esforço a mais"?

Pois foi isto: o Botafogo chutava, cabeceava mas era sempre onde o goleiro estava. Consagramos o cara. Não se cabeceava para o chão, ou nos ângulos. Eram sempre chutes/cabeçadas óbvias que, consequentemente, propiciavam ao goleiro defesas possíveis. Difíceis mas possíveis. Acho que foi feito um pacto no vestiário para fazer “o nome” do goleiro corintiano com vistas à sua efetivação no gol da seleção. Só pode ter sido isto.

O que se pode concluir então deste jogo, é que o nosso time melhorou muito com entrada do Pimpão, ou seja, temos que nos conformar em atravessarmos as duas competições que teremos pela frente dependendo de um jogador chamado Rodrigo Pimpão, o mesmo velho Pimpão, aqueeeeeleee. De resto, gostei da disposição tática (ou seja, devemos confiar, por ora, no trabalho do Paquetá) e vi os nossos defensores muito bem postados (não vi culpa deles nos gols). No sábado, enfrentaremos o mais popular do país, aqui no Rio. Uma vitória não é de todo impossível.

2 comentários:

  1. Depois de ler tudo isso que vc escreveu meu caro Paret, eu não tenho nada a comentar, a não ser corroborar com tudo.

    Continuo cético com nosso treinador, mas cadê o dinheiro para contratar quem quer que seja. No have.

    Um abraço. Vamos ver até quando teremos que sofrer. PQP

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    Respostas
    1. Pois é. Nem sei se seria o caso de se treinar chutes, mostrando aos cercadores de arame liso que não se deve chutar da forma óbvia, aquela que todo goleiro bem colocado defende.

      Mas se até na Copa vimos um ou dois que sabiam chutar tirando a bola do goleiro, como exigir isto de um elenco de mediano para fraco?

      Difícil.

      Paret.

      Excluir


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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