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16 de abr. de 2018

BRASILEIRÃO 2018 - ESTREIA CONTRA O PORCO


BOTAFOGO 1 X 1 PALMEIRAS


Gols e lances do jogo - Premiere_Youtube


Ganhamos um ponto.

Perdemos dois pontos.

Deixamos de perder três pontos.


Foi um resultado que pode ser enxergado pela ótica que se quiser. Jogamos em casa, mas contra o vice-campeão brasileiro e paulista, dito elenco mais caro do Brasil, completo, e nós cheios de desfalques...

Fomos a campo sem João Paulo, ausência a se lamentar por quase todo ano, Renatinho, Luiz Fernando, Moisés e de última hora o Marcelo Santos, volante que chegou a pouco e vinha jogando.

Entramos escalados com Gatito, Marcinho, Carli, Rabello, Gilson, Matheus Fernandes, Bochecha, Lindoso, Leandro Carvalho, Brenner e Valencia. Podemos dizer que parecia um 4-3-3, com os últimos 3 fazendo o trio de ataque, mas era de verdade um 4-3-2-1, com 3 volantes e dois meias abertos, ficando Brenner a frente.

E isso deu um nó no Palmeiras. Seus laterais pouco podiam apoiar, pois ficavam seriamente expostos, e no meio não conseguiam vantagem frente a marcação dos nossos três.

Sem bola, nossa marcação não os deixava jogar, com bola sabíamos girar a bola e procurar os espaços. Ainda pecamos bastante no último passe e pecamos mais ainda nas finalizações.

Foi um jogo equilibrado, e se não foi exuberante, foi sim uma partida divertida. O primeiro tempo terminou no 0 a 0, e apesar do nosso maior número de finalizações, ao final do jogo a posse de bola foi meio a meio. Mas coube a eles abrir o placar.

Numa das raras bolas perdidas no meio, na saída para o jogo – normalmente só perdíamos mais a frente, já nas tentativas de último passe – o Palmeiras conseguiu armar o contra-ataque, Rabello foi envolvido pelo atacante, mesmo sem dar espaço para o chute dele, que rolou para o que vinha de trás marcar sem chances para Gatito.

Mas isso não abateu nosso time. Alberto Valentim fez pequenas mudanças... Pimpão no lugar de Leandro Carvalho, Marcos Vinícius no ligar de Bochecha. Claramente o objetivo era aumentar velocidade e melhor o passe ofensivo, sem contar em dar um gás novo, pois os dois que saíram estão ainda pegando ritmo.

Mais à frente tivemos a saída de Matheus Fernandes para a entrada de Kieza. O time ficou bem ofensivo, partiu para cima, empatou com gol de Rabello, e teve oportunidade de virar, apesar das tentativas de contra-ataque do Palmeiras, inclusive com um sufoco no minuto final.

O fato é que vimos um time aguerrido, que o técnico já pegou mão, e que se conseguir manter este nível de concentração e vontade poderá fazer frente a qualquer adversário da série A. É suficiente para sonhar com algo mais alto? Eu creio que ainda não. Mas considerando o retorno dos 5 citados lá no início, a chegada do Aguirre, a volta de Leandrinho, e mais algum reforço que possa vir, tanto da base – ao estilo da grata surpresa de ontem, Bochecha – ou contratado no mercado, podemos sim aspirar um espaço no G6.

Mas ainda é tudo muito cedo. As osciladas virão, e temos que ver se os resultados também virão. Um ponto em casa não foi ruim, mas não é um número para criar grandes ilusões.

Igor Rabelo - um dos nomes do jogo

6 comentários:

  1. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Não ganhamos porque não tivemos competência para traduzir as oportunidades em gols.

    Mas foi um bom teste e gostei do que vi, falta muito ainda mas valeu.

    Um abraço a todos.

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    Respostas
    1. Exatamente Luiz. E a dúvida é se resolveremos o problema de incisividade, de pontaria, e se manteremos a pegada.

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  2. Olá, galera!

    Uma coisa só me decepcionou ontem neste jogo - o público. Público este (por volta de 8 mil presentes) do qual só agora eu soube, ao perguntar a um torcedor no facebook.

    Segunda-feira é dia off para mim em termos de lazer. Tenho um compromisso de 4 da tarde até a hora que acabar e quando consigo, é um ou outro lance do jogo pelo fone do rádio do celular.

    E foi assim que, ontem, ouvi trechos do primeiro tempo (os 15 minutos finais) e parte do início da segunda etapa, justamente no gol deles.

    Depois, voltei à minha atividade e somente na hora de pegar o carro para voltar para casa é que fui ouvindo aqueles comentários de final de jogo.

    Minhas conclusões (rápidas, mais mesmo, pelos fatos que envolveram a partida): eles vieram apenas sem o Borja ao passo que o nosso "mistão" perdeu, não atletas meia boca como Pimpão ou Gilson - ficamos praticamente sem os pensadores do jogo, a saber, Moisés, Renatinho e Luis Fernando.

    Sinceramente, penso que fomos muito bem e que, sendo o jogo seguinte contra o cambaleante Sport, mesmo em Recife, vejo reais possibilidades de voltarmos de lá com 3 pontos.

    A conferir.

    Paret.

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    Respostas
    1. Sim, mantendo a pegada, mesmo sendo jogo fora, é possível trazer os 3 pontos.

      E já pode ter gente voltando para a próxima segunda-feira. Luiz Fernando seria o mais próximo.

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    2. Meu caro Paret já falei isso aqui e vou repetir, jogar à noite no Rio de janeiro é prejuízo na certa. O carioca está com medo da sombra, vai sair à noite no subúrbio do Rio é pedir para ser assaltado.

      Me desculpe mas isso é jogo para domingo ou sábado as 16:00, tenho certeza que daria o dobro disso fácil. Mas quem manda na tabela é a Globo, então foda-se o torcedor.

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    3. Pois é, amigo.

      Num dos jogos noturnos do carioca, resolvi subir por um novo acesso (a Rua Conselheiro .....[o nome do homem me escapa agora – rsrsrs].....Ela desemboca direto no lado Leste, o do meu acesso.

      Como Deus protege os inocentes, subi a tal rua pelo lado de estacionamento dos veículos. Do outro lado, a calçada que estava livre, subiam 4 jovens. Os 2 rapazes eram bem altos mas isto não foi nada. Distraído, do meu lado, só ouvi um zumzumzum e, ato contínuo, um tom de voz aumentando e dizendo “então passa o cordão!”.

      Dois caras numa moto (malandragem padrão Rio de janeiro) pararam os 4, cobraram celulares e, ante a resposta negativa, obrigaram quem tinha a tirar o cordão. Só tive tempo de me agachar no pneu de um dos carros. Eu levava o meu celular velho (o que uso para ouvir o futebol) e o novo. Se Deus não tivesse me guiado por aquele lado da rua (escondido pelos carros estacionados), teria levado um perdidaço.

      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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