BOTAFOGO RECEBE O INTER

Em jogo importante para o seguimento da temporada, 

time recebe o Inter, torcida lota o caldeirão e o prêmio

foi mais uma vitória - 1x0.

Eu não acredito naquelas "coisas que só acontecem ao Botafogo", pero que las hay, las hay!

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Meus amigos alvinegros... 'Ufa, ufa!'. Foi teste para cardíaco e um teste daqueles.

E vejamos se há ou não coisas muito diferentes neste nosso amado, histórico, único, gigante e inigualável time/clube:

- Foram dois jogos difíceis, em sequência.

- No domingo, após nos livrarmos de tomar um gol que, decerto, abalaria os alicerces do time, o Jair conseguiu ajeitar o 11 em campo e assim, mandamos no restante da segunda etapa e fizemos um gol com chutes só de primeira, nos últimos minutos (e isto já havia ocorrido no Morumbi).

- Hoje, sem a inspiração sempre vista na Arena Botafogo (jogamos contra um grande, com grandes jogadores mas que está, por necessidade, jogando como pequeno - todo retrancado), não desistimos e acabamos sendo premiados com aquele pênalti... e vejam: pênalti cobrado pelo Sassá o que, na hora em que o vi posicionado, juro que me fez lembrar o Jobson em 2014, contra o Figueira, naquela partida de S. Januário. Lembrei mas logo esqueci e vi que 'habemus artilheiro'.

Pois bem meus amigos, tem coisas que só o Botafogo mesmo. Terminei este jogo com dor no peito, ante a angústia de ver que o propósito do adversário suplantava a nossa capacidade de dominar os visitantes ali naquele fervente caldeirão, já que ante 10.800 apaixonados alvinegros, o time fazia uma das suas partidas mais inconsistentes em casa, o que foi compreensível pelas características do jogo do adversário, já citadas aí acima.

E nada nos fazia crer que o gol sairia como saíram gols contra Palmeiras e Corinthians, para ficar apenas nestes dois adversários. Com o nervosinho do Vitinho jogando bem e levando perigo ao nosso gol, Dudu Cearense ainda teve o seu momento estranho na primeira etapa: fez a nossa melhor jogada obrigando o goleiro deles a fazer uma grande defesa mas na cobrança do escanteio, acabou "defendendo" o gol no chute dado pelo Carli, o que certamente mudaria os rumos da partida.

Mas este time, de parabéns por tudo e em especial por isto, não desiste, luta até o fim, deferentemente de outros elencos medianos que tivemos há algumas temporadas. Veio a vitória, veio o quinto lugar (por ora temporário) e agora amigos, a Libertadores está mais viva do que nunca. Domingo a batalha é contra o Galo.

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- Sassá - O que é isso hein! O garoto realmente "cresceu" e agora, com menos da metade dos jogos dos seus concorrentes, é o artilheiro do campeonato.

- Vitinho - passou o momento de sufôco, o coração voltou ao normal e aí, fui analisar o que disse o nosso ex garoto de ouro na saída do campo (que só roubando para ganhar deles). Claro que disse aquilo de cabeça quente e até já foi tentar se redimir da fala infeliz em outro canal. Claro que ele é alvinegro, já que na chegada do seu clube, largou toda a delegação, se enfiou no vestiário do Botafogo e de lá só saiu depois que um preparador foi buscá-lo, já atrasado para os seus trabalhos pré-jogo. E claro que ele estava de cabeça quente - roubo foi o que ocorreu no jogo deles, há 4 dias, contra o Coxa.

Meio de campo - Que fase! Neste momento em que o Camilo está em fase de baixa, Airton sobe acima "das cabeças" dos seus companheiros e assume o comando do jogo ali na meia, fazendo de maneira quase perfeita a ligação com o ataque. Depois de parar de bater, só precisa agora se acalmar.

- O gol - FOI PÊNALTI, e ele ocorreu em duas ocasições: quando o atleta empurrou o Sassá com o cotovelo e logo depois, ele caiu e colocou, POR DUAS VEZES, as mãos na bola. Papo encerrado.

O gol do Jogo - Sassá, de pênalti.

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