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24 de abr. de 2016

AFINAL, NA FINAL


BOTAFOGO 1 X 0 FLUMINENSE

Chegada a hora do campeonato de verdade, sabedores da equipe restrita montada, a expectativa era de luta, honrar a camisa.

E vimos isso, e mais muita coisa. Uma equipe bem treinada, aproveitada no seu máximo, entrosada aonde era possível. Rolava a bola, trocava passes, pressionava a saída de bola induzindo ao erro. Deitava e rolava sobre o time perdido e acuado do Fluminense.

Iniciamos com equipe praticamente titular... Jefferson, Luís Ricardo, Carli, Emerson Santos, Diogo Barbosa, Bruno Silva, Rodrigo Lindoso, Gege, Salgueiro, Leandrinho e Lucas Ribamar. A novidade foi Leandrinho iniciar a partida.

No primeiro tempo tivemos bola na trave de Gegê, defesa de Cavalieri em chutes de Gegê e Salgueiro, e mais oportunidades perdidas... No primeiro tempo ainda vimos uma das grandes revelações do campeonato sair, Emerson Santos, voltando a sentir o músculo da coxa. Entrou Renan Fonseca, que se saiu muito bem.

No segundo tempo, naturalmente, o ritmo caiu um pouco, o Fluminense comecou a conseguir ficar com a bola nos pés, mas o dominio seguia nosso, até abrirmos o placar. Em um dos vários escanteios que conseguimos, Ribamar subiu mais que a zaga e cabeceou para baixo, sem chances para o goleiro, aos 18 do segundo tempo.

Depois disso o Fluminense partiu com tudo para cima do Botafogo, e mesmo assim não parecia que iria empatar. Perdemos mais um gol, em contra-ataque que foi para os pés do Salgueiro que não soube chutar tirando do Cavalieri. Era para ter liquidado o jogo ali, mas não aconteceu.

E então a coisa ganhou contornos dramáticos, afinal era jogo do Botafogo, em uma das investidas na base da correria que o Fluminense passou a tentar, Carli fez falta, tomou o segundo amarelo e foi expulso. Eram 38 do segundo tempo, e Ricardo Gomes havia tirado o bom Leandrinho para colocar Fernandes pouco antes, numa clara tentativa de melhorar a marcação.

Com um a mais o Fluminense tentou abafar e partir com tudo. Mas o dedo do treinador se fez presente mais uma vez: time bem treinado, motivado, e com nervos controlados, soube segurar a bola, ameaçar o adversário, e segurar a bola por mais de 3 minutos no campo de ataque, ganhando alternadamente laterais e escanteios, mostrando que temos uma equipe.

No final venceu o melhor, que teve mais volume e consistência. Mas ficou a sensação de que falta alguém para matar as partidas mais facilmente... poderia ter sido sem sufoco.

Agora para final vamos de zaga reserva, Emerson contundido e Carli suspenso. Será nosso ponto fraco no primeiro jogo. Mas vamos seguir torcendo.

Abraços.

5 comentários:

  1. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Placar moral: 4 x 0, fácil.

    Mas infelizmente ainda não temos aquele jogador que nos tranquilize, que arme as jogadas com mais criatividade, apesar de achar que o Gegê pode ser este jogador, mais tem que amadurecer ainda muito, potencial ele tem de sobra.

    Continuo achando que este Uruguaio Salgueiro não será o nosso 10, o gol que ele perdeu no segundo tempo que poderia nos dar um final de jogo mais tranquilo, me deixou possesso e deixou claro que ele precisa entrar em forma, a impressão que dá é que no final dos jogos ele está pra lá de cansado, a bola pesa uns 10 quilos.

    No mais, SENSACIONAL o primeiro tempo, marcação perfeita, não deixou o Fluminense jogar e poderíamos ter construído o placar do jogo, obviamente no segundo tempo era de se esperar a mudança completa do cenário, o que ocorreu, mas para nossa satisfação vimos um time equilibrado que soube defender o resultado e mostrou uma certa maturidade com as situações adversas, como a expulsão do Carli, que por sinal e muito bom de bola.

    Parabéns a equipe, ao técnico e principalmente a este garoto Ribamar que junto com o Sassá pode formar uma excelente dupla de atacantes, por isso achei desde o início que o tal de Neilton foi caro e nem chega aos pés dos dois. Mas como eu não mando nada deixa pra lá.

    A lamentar apenas como esse pessoal do sportv fala mal do Botafogo, antes do início da transmissão só falaram do favoritismo do Fluminense, que não ganhávamos deles a muito tempo, que era um time melhor e por ai vai. No final tiveram que nos engolir com areia. Cambada de FsDP.

    Um abraço a todos e que venha o Vasco, jogo duro e promete grandes emoções.

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    1. Esqueci de um outro detalhe.

      Acho muito engraçado o pessoal da Globo reclamando que o público foi pequeno. Marcam um jogo a duas horas e meia do Rio de Janeiro para as 19:00 horas e querem o quê? Acham que todo mundo é vagabundo igual a eles que na segunda feira pode acordar ao meio dia para trabalhar.

      Se tivessem colocado este jogo no Maracanã as 18:30, tenho a certeza que daria umas 50 mil pessoas, mas em Volta Redonda, estão de sacanagem com o futebol carioca faz tempo.

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  2. Foi sim impressionante Henrique, como voltamos a fazer um dos belos jogos que fizemos contra os grandes no primeiro turno. O time deles, no papel, era muito superior mas em campo, com a inteligência tática do sistema montado pelo R. G., parecia que estávamos enfrentando um pequeno.

    Sobre o elenco, está ainda enxuto e é o que disse aí o Luiz: precisamos de um meia para jogar junto ao Salgueiro (dizem que este Marquinho pode ser o cara) e um homem de frente. Com este nove experiente, não só o Ribamar vai deslanchar como também o moleque Luis Henrique, muito novo ainda.

    Sobre o Ribamar, se for bem nas finais podem apostar: arrebenta no brasileirão. De bom – nos leva a uma pontuação boa para nos segurar este ano. De ruim – sai na janela do segundo semestre para o exterior.

    Sobre o Leandrinho: quanta personalidade! Entrou numa decisão e não parecia ter vindo do sub 20.

    Sobre o Carli – vai fazer uma falta enorme. Ontem, era visível a tranquilidade dele para atuar numa zaga. Fred não se criou em nenhum lance.

    Sobre o Emerson – outra perda notável. Tomara que saiamos deste primeiro jogo sem problemas. Na segunda partida, com a volta do Carli, entraremos mais seguros.

    No mais Luiz, também acho que o Neilton já poderia ter saído mas elenco é isso amigão: mesmo pagando caro, tem que se ter um atleta para um desafogo num campeonato longo como o brasileiro. E sobre a imprensinha sem noção, já parei de me preocupar com esta gente. Assisto aos jogos com o volume no mínimo e só aumento um pouco para ouvir sobre alterações ou determinados lances que somente quem tem todas aquelas câmeras vê. No mais, assisto quase sem som, o que deixa o jogo bem mais verdadeiro.

    Paret.

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  3. Perfeito, Henrique. Esse é o retrato do jogo.

    Sabemos das limitações existentes, mas o time mostrou estar bem treinado e o conjunto muitas vezes se sobrepõe a ditos elencos recheados de craques, mas obviamente precisamos de algumas peças para encorpar e melhorar nossa equipe.

    O adversário de ontem, com elenco teoricamente superior, nos enfrentou três vezes na competição e vencemos duas e empatamos outra.

    O Carli, de mero desconhecido no início do ano a titular absoluto (por méritos próprios), foi expulso ao receber dois amarelos, sendo que o primeiro foi por reclamação pela não expulsão do zagueiro adversário, que ao ser driblado por Salgueiro segurou a bola, quando o uruguaio iria ficar de frente para o goleiro adversário, mas o juiz apenas aplicou amarelo.

    Agora é segurar o tranco na primeira partida com a zaga reserva (Renan Fonseca e Emerson Silva) e contar com o retorno dos titulares Carli e o jovem Emerson para a o 2º e decisivo jogo.

    Um abraço a todos.

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    1. A comentar Cadré, apenas o assunto "Carli".

      Um dia tínhamos que dar sorte. Já tivemos que aturar como zaga boa a dupla 'Cacatua/A. Carlos', que até funcionaram mas que de uma hora para outra começaram a dar defeito jogo a jogo.

      Depois veio a fase do "joga qualquer um" até que contratamos o Bolívar e o Doria subiu. O primeiro, fez uns meses de ouro mas depois começou a virar avenida e o garoto, que no início (lembro da estréia) fez um jogaço em Curitiba, inexplicavelmente ficou lento e previsível.

      Agora, finalmente, encontramos 'O' xerife. O Carli impõe respeito, não é botinudo (arrisco a dizer que é técnico), não tem medo de atacante e dificilmente poderá ser enganado por um no brasileirão, mesmo os bons jovens que virão por aí. Numa das jogadas do primeiro tempo, fez um currupio em cima do Fred que tirou completamente a moral do 9 deles. Coisa de quem sabe.

      Paret.

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