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18 de mar. de 2014

É HOJE - O BOTAFOGO E A LIDERANÇA


BOTAFOGO 1 x 0 INDEPENDIENTE D. VALLE


A vitória do Glorioso - Lancenet

Vencemos!

O fato é que em Libertadores, empatar em casa é pior que perder fora.

E vencemos em casa. Entramos com Jefferson, Lucas, Dankler, Dória, Júlio César, Mattos, Gabriel, Lodeiro, Jorge Wagner, Ferreyra e Wallyson.

Os desfalques de Edílson e Bolívar geravam apreensão. Lucas pela falta de ritmo, e Dankler pela inexperiência e por não ter apresentado bom futebol durante o Carioca. Nenhum deles comprometeu.

Mas o time não jogou bem. Foi melhor que o adversário, o time da camisa feminina do Botafogo, e um empate seria injusto. Mas passamos um sufoco desnecessário, sinal de que o time precisa crescer e evoluir para almejar mais do que a classificação para oitavas.

Começamos abrindo o placar logo no início, Lucas brigou na direita, conseguiu o cruzamento, e colocou a bola na cabeça de Ferreyra, que abriu o placar, fazendo o que parecia o início de uma goleada mas foi o único gol da partida.

Alguns jogadores mostraram muito espírito de luta. Jefferson acabou brilhando em lances fundamentais, salvando o Botafogo. Ferreyra lutou e perturbou a zaga os 90 minutos. Não é craque, é lento tanto na condução da jogada quanto no raciocínio para a jogada de passe, mas é um atacante lutador, que incendeia o time e a torcida. E decidiu.

Gabriel lutou muito, alternava a função de volante, com chegadas mais junto da área, como um terceiro meia. Lodeiro também lutou muito, conseguiu no começo tomar conta do meio de campo, mas no segundo do tempo, e principalmente no final, cansou e perdeu o ritmo.

Por outro lado, alguns jogadores decepcionaram. Jorge Wagner e Júlio César foram bastante discretos, alternando algumas boas jogadas com umas dormidas no ponto. Poderiam ter rendido mais, mesmo tendo Jorge Wagner acertado a trave adversária por duas vezes.

Mattos foi eficiente na marcação, mas não fez boa partida também. Dória se mostrou um pouco inseguro, talvez desentrosado com Dankler, que mostrou estar pronto para substituir Bolívar quando for necessário.

E Wallyson... onde estava Wallyson? Parece que não saiu da cama. Entrou dormindo no jogo, não acompanhava as jogadas, errava os últimos passes, e foi bem substituído por Cidinho no segundo tempo. 

Mas Cidinho não entrou bem, muito porque o time não soube fazer as jogadas que ele havia entrado pra fazer. Contra-ataques foram desperdiçados, e mesmo assim, em um lance só não saiu cartão vermelho para os equatorianos, que mataram o contra-ataque com falta nele, porque a arbitragem, para variar, era muito ruim e tendenciosa.

Gabriel saiu para entrada de Bolatti, provavelmente por conta de cartão amarelo, equivocado, o que também o levou a suspensão. Bolatti entrou bem, fez também linda jogada na entrada da área deles que merecia ter resultado no nosso segundo gol. Mas mais uma vez finalizamos mal.

No final, Lucas não aguentou o ritmo, e Júnior César entrou para segurar a marcação na lateral direita, e foi o suficiente para encerrarmos o jogo com a vitória.

Uma vitória que nos levou aos 7 pontos, e que nos leva a uma situação de que ganhando de novo em casa no próximo jogo, contra o Unión Española, praticamente nos garante a classificação. Isso independente de resultados.

A torcida tem que comparecer em peso, superar de longe o público de hoje, que foi de razoável para bom.





Olá galera. Bom dia para todos!



Se quando assistimos ao jogo pela TV, aqui no nosso ofício de falar da partida (de fazer a postagem), já fica interessante, depois de ter o texto pronto saber a opinião do outro (sempre escrevo sem ler o que o Henrique falou), quando os dois vão ao estádio é que a coisa fica mais curiosa ainda. Hoje, creio que o nobre amigo tenha ficado ali do lado esquerdo do Setor Sul (hipoteticamente na antiga Folgada do Russão – local que temos frequentado desde a reabetura do estádio) mas no meu caso, tendo chegado em cima da hora, só me sobrou um espaço atrás do gol, bem junto à grade separatória do meio para este citado lado esquerdo do Sul, ou seja, o ângulo de visão de cada um foi bem diferente e diferentes conclusões poderiam ser tiradas de vários aspectos do jogo. 

Pois foi dali, bem de frente para onde eu estava, que vi o Botafogo sufocar naqueles minutos iniciais até nos brindar com o gol do Ferreyra, logo aos 3 minutos de jogo, gol de bela construção pela briga até a retomada da posse da bola, pela jogada do Lucas, com ou sem falta (várias a nosso favor foram ignoradas) e, por fim, com um cruzamento digno dos melhores dias do nosso lateral favorito até à cabeçada do El Tanque, o ‘homem-Libertadores’. 

Sim, sei que El Tanque é um bonde, sei também que o time, sem o espírito de luta do jogo contra o San Lorenzo, deixa qualquer time menor aí da competição igualar as ações em campo e, igualmente, todos sabemos que a nossa criação está em baixa, com o Lodeiro ainda perdido entre fazer bons passes ou tentar dribles inúteis e Jorge Vagner procurando a melhor posição para atuar dentro do campo (mas ainda assim, um maestro respeitável). 

Mas vejam meus amigos, tomamos sufôco sim, os caras perderam duas a três chances de gol sim mas nós ainda perdemos 3, com duas bolas na trave e um chute do Bolatti cara a cara com o goleiro que só não entrou, acho, pela falta de ritmo do argentino. Então prezados alvinegros, o que eu dizia em comentários, aqui e em outros sites que frequento, é que eu queria uma vitória consagradora mas, antes dela, eu queria mesmo os 3 pontos e para aquele povo todo que lá estava (quase 30 mil alvinegros) isso foi o que importou no fim. Bela festa, belíssima comemoração e, graças a Deus, nenhum joguinho sem sal do carioca pelo meio para nos tirar torcedores do estádio (este do próximo final de semana não vai fazer a diferença para uma torcida em festa com o resultado de hoje). 

Aquela briga intensa pela bola do citado jogo contra os argentinos não está mais, como era antes, no jogo como um todo mas ainda assim, os atletas se esforçam, tentam destruir todas as jogadas agudas do adversário e o prêmio, jogando em casa, é mesmo uma vitória como essa de hoje. Comoveu vermos El Tanque perder uma bola numa canelada mas, com atitude, mover seus noventa e tantos quilos em busca da mesma, perturbar um, dois, três adversários ficando numa roda de bobo mas, como prêmio, terminar por conseguir retomar a redonda. Não surtiu efeito algum para o nosso ataque mas a torcida o aplaudiu de forma veemente e, claro, após este esforço descomunal (foi no segundo tempo), fez ecoar o grito de guerra com o qual o gringo é saudado nos jogos ... “Uh! El Tannnqueeee!”. 

Foi isso então. Próxima parada, jogo contra os chilenos com um treino do carioca no meio. Tomara que a pegada volte pois no mata-mata, iremos de Zeballos no ataque e a minha previsão é que, com um time imbuído do espírito de luta necessário para uma competição desta natureza, o futebol do Zé renda e renda muito, fazendo-o até, quem sabe, um dos goleadores da competição. Sim, pois se Wallyson entrar em forma e voltar a marcar, periga termos os três artilheiros do torneio de 2014, o que se não chega aos pés de ser campeão, é sim uma bela marca.


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15 comentários:

  1. Amigos alvinegros:

    Não tenho dúvidas em dizer que a subida de patamar do Botafogo nos últimos anos tem pelo menos 1/3 de participação de Jefferson. Jefferson é phoda, meus amigos. Um goleiraço. O melhor que vi no Botafogo porque não alcancei a era Manga. E o limitado Ferreira, deu o tom da raça com que o time supriu a falta de padrão-de-jogo. Joga com vontade, com tudo. É jogador limitado, mas honra a camisa. E a torcida? fantástica, como tem sido desde o Brasileiro passado, embora alguns digam que não comparecia.

    Talvez Zeballos possa ser o homem que faça a bola rodar no meio. Talvez 2 semanas de treinamento dê mais entrosamento e qualidade a este time, que não é de alto nível, mas pode jogar um futebol minimante de competição.

    Ufa! que os deuses do futebol nos ajudem...dá-lhe Fogão! Com todas as críticas que virão, porque foi mesmo no sufoco...uma linda vitória!

    SAN

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  2. Passando replay do jogo no FoxSports...

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  3. É Diogo.

    Hoje foi só no coração mesmo. O lance do Tanque, que tentou dominar uma bola, deu de canela mas, ato contínuo, foi em busca da mesma, ficou numa roda de bobinho sem dar a mínima e no último passe deles, retomou a jogada mesmo não tendo construído nada levou a galera abaixo.

    Foi demoradamente aplaudido até ter seu nome gritado pela arquibancada inteira (quase 30 mil fãs). Com um jogo voltado para ele (de segundo tempo, quem sabe, após a efetivação do Zeballos), será jogador valioso sim.

    Paret.

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  4. Bom dia nobres botafoguenses!
    Estou ainda sem folego depois do sufoco que tomamos...mas o que importa são os três pontos.
    Paret meu amigo, desculpe-me deixá-lo sem respostas, é que o meu celular zerou a bateria. Mas valeu, estaremos lá no próximo jogo.
    GIGANTE (SCOS) ABRAÇOS ALVINEGROS DE NOSSA ESTRÊLA MUNDIAL!

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    1. Sem problemas amigão.

      Ontem, minha ida ao estádio foi confusa: fiquei sem carro, tive que seguir de ônibus e trem e só cheguei em casa à uma e meia da madruga. Tudo pelo Glorioso.

      Paret.

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  5. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Em resposta ao meu caro Diogo, o JEFFERSON pode ser sem dúvida alguma comparado ao Manga, é o melhor goleiro do Brasil disparado, e se não fosse a teimosia do Felipão o titular da seleção brasileira seria ele com certeza.

    Se fosse cardíaco não poderia ter assistido esse jogo de forma nenhuma. Que sufoco. Meu caro Henrique permita-me discordar de vc, mas acho que Lodeiro tem que sair, estamos jogando com dez faz tempo. Erra todos os passes, vai matar a bola no peito, ela bate e vai no pé do adversário, chuta errado, não marca ninguém, atrapalha o Jorge Wagner, não produz nada de eficiente para o time, enfim a bola no seu pé é um desespero para nós torcedores, quem poderia substituí-lo não sei, mas não podemos entrar em uma Libertadores com dez jogadores. Completamente perdido em campo o jogo inteiro.

    Alguém falou aqui outro dia que falta experiência ao nosso técnico, pois olha que estou começando a acreditar nisso, apesar de que ele não compromete. Tirar o Wallyson e colocar o Cidinho, num jogo pegado daqueles foi temerário. Cidinho na minha opinião não tem corpo nem força para encarar Libertadores, deveria já ter feito trabalho de massa muscular faz tempo. Com aquele corpo franzino os caras encostam nele e o jogam longe, teria colocado o Bolatti duma vez no lugar do Wallyson para segurar o meio, onde perdemos assim que começou o segundo tempo.

    Mas como disse o nosso Gigante ai acima, o que vale são os três pontos e a vitória, Parabéns ao elenco que mostrou muita garra, principalmente o Ferreira que deu um show neste quesito.

    Um abraço a todos.

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  6. Vencemos! Foi mais difícil do que esperávamos, mas vencemos. Muita coisa precisa ser melhorada, mas isso pode ser debatido no transcorrer dos dias.
    Precisei estar no RJ ontem e não poderia perder a oportunidade. Mesmo tendo que correr bastante, consegui assistir a partida junto com meu filho.
    Em minha humilde opinião:
    - o treinador demorou a mexer;
    - destaques negativos: Lodeiro e Wallyson (o 1º por errar muito e o 2º por ter ficado omisso em campo);
    - destaques positivos: Jefferson, Ferreyra e Dankler (o 1º nem preciso justificar; o 2º pelo gol, aplicação e entrega; o 3º pelo 2º tempo, quando cortou tudo em nossa defesa.

    Um abraço.

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  7. Bom dia!

    Confirmando o que foi dito por todos: vencemos, e neste momento é isto que importa.

    Corroborando o que falei no início: empatar em casa é pior do que perder fora. Podem constatar por aí.

    Sobre as opiniões sobre Lodeiro e Dankler, inclusive me explicando ao Luiz sobre o primeiro. Nosso time foi mal, mas acho que o domínio exercido no início se deveu a 4 jogadores: Ferreyra, Lucas, Lodeiro e Gabriel. E não porque algum tenha criado muito, ou feito grandes jogadas, mas porque os 4 brigaram cada centímetro do campo pela bola, levando o time deles aos erros.

    Lá atrás, Jefferson brilhou, e com a ajuda de Dória, Dankler e Mattos, garantiu não tomarmos gol. Destes, só Jefferson foi realmente bem, e li por aí muitas críticas a atuação do Dankler. Realmente se mostrou meio afobado várias vezes, o que é de certa forma até natural para as condições de jogo. Em outros momento chegou atrasado no lance... mas chegou. Em outras fez cortes parciais... mas cortou. Não foi uma atuação primorosa, mas mostrou muita vontade, espírito de luta, e espaço para crescer e melhorar. Dificilmente brigará por posição com o Bolívar, mas firmou a posição como reserva dele.

    Já Lucas, mostrou muita vontade. Ainda não está 100%, e portanto Edílson deve seguir titular, mas vejo disputa pela posição muito em breve.

    Abraços.

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    1. A análise do Henrique foi na bucha. No início, com Lodeiro correndo muito e produzindo bem (errando pouco), nosso time sufocou a ponto de fazê-los bater cabeça e dar de canela na defesa. O problema é que depois dos 20 minutos, paramos de apertar e o time deles então “gostou do jogo”.

      Dankler teve medo das bolas na defesa mas aí, opinião minha, ao sair para o jogo o fazia com segurança e jamais errou bolas que distribuiu a partir do meio. Errava sim na defesa. Já o Dória é caso para se esperar junho, preparar o Mário Risso e vender para apurar uma grana.

      Paret.

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  8. Gostei muito da análise abaixo. É muito o que eu vi e o que eu penso, em relação à análise que fez sobre o desempenho de alguns jogadores.

    http://www.fogaonet.com/semcategoria/marcio-guedes-a-festa-tem-sido-uma-beleza-mas-torcida-merecia-time-melhor/

    Não concordo que falte talento, falta técnico. E se falta mais alguma coisa, aí tem que ser Mãe Diná para saber o que houve com o time (nesses altos e baixos). Jogamos como leões contra o San Lorenzo, mas quando jogamos fora de casa, viramos gatinhos no quesito criatividade, na atenção na defesa, principalmente em relação a famosa "linha burra". E como pá de cal, erros grosseiros e bisonhos na defesa e em passes, nos momentos cruciais. Muitos erros de passe. Esse modo de jogar, só no peito e na raça deixa a desejar, pois esquecemos de mostrar o futebol que podemos jogar (e já foi demonstrado isso). Não sei o porque de alguns não pegarem titularidade e outros banco. Será que é o de sempre? Empresário falando mais alto qu e outro?

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  9. Paret, lembra que comentei aqui, após a derrota em Quito, que achei que Edílson teria recebido amarelo e depois o vermelho direto, o que poderia gerar a suspensão pela expulsão e outra pelo 3º amarelo. Hoje no twitter a @NoticiasBFR ("Botafogo Notícias") divulgou a seguinte notícia dada pelo "Fala Glorioso": http://www.falaglorioso.com.br/noticias-gloriosas/tv-edilson-e-mais-um-suspenso-para-jogo-com-union-espanola-no-dia-2-de-abril/
    Vamos aguardar para saber o que de fato ocorreu.

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    Respostas
    1. Informação importante.

      Vamos ver o desenrolar, mas felizmente acho que Lucas está pronto pra substituí-lo.

      Abraços.

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    2. Eu lembro Cadré e lhe digo que você tem razão.

      O Edilson tem então duas suspensões a cumprir. Uma pelo terceiro cartão e outra pela expulsão e isto, ainda dependendo do julgamento que virá pela atitude do atleta com o juiz.

      Paret.

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    3. Concordo Henrique, que Lucas está pronto.
      Melhor até escalá-lo para não haver riscos, mas vamos ver a apuração dessa questão. Quero crer que o clube esteja bem atento.
      Um abraço.

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    4. Resposta definitiva sobre o caso Lucas/Edilson...

      http://www.lancenet.com.br/botafogo/Lucas-atuacao-cria-cabeca-Hungaro_0_1104489740.html

      Edilson vai mesmo cumprir mais um jogo.

      Paret.

      Excluir


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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