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11 de fev. de 2014

PASSO DE GIGANTE


É LIBERTADORES, GALERA!
BOTAFOGO 2 x 0 SAN LORENZO

Os gols da partida - Lancenet

Caros,

Posso me enganar, mas a vitória maiúscula de hoje pode ter encaminhado nossa classificação para próxima fase. Vitória de um time que jogou com vontade, superação e com a força de grupo.

Porque pode ter sido um passo de gigante a caminho da classificação? Porque, salvo alguma surpresa, tivemos o primeiro jogo entre os dois favoritos do grupo. Sim, é claro, não podemos menosprezar os outros dois adversários, que iremos enfrentar nos dias 26/02 e 12/03, primeiro no Chile e depois no Equador.

Mas, sendo dois jogos fora, e com estes intervalos, que permitirão um melhor ritmo de jogo a vários jogadores que precisam melhorar a parte física, e a possibilidade de fazer mais "amistosos" e "testes" no Carioca, nos fazem, se somarmos 4 pontos nestas duas partidas fora, colocar toda a pressão para os adversários, surgindo até a hipótese de irmos a Buenos Aires já praticamente classificados.

Apesar de toda felicidade por mais uma festa, gostaria de apontar alguns pontos negativos, que não podem passar em branco. Se no último jogo contra o Deportivo vimos um Edílson preocupantemente nervoso, hoje vi um Dória claudicante no início, um pouco nervoso, mas que acabou se firmando e dominando o ataque adversário.

Edílson se mostrou bem mais calmo e seguro, mas menos ofensivo. Lodeiro, brilhante no jogo anterior, também começou bastante apagado e errando muito. No segundo tempo se firmou. Jorge Wagner também teve um primeiro tempo nem tanto eficiente na criação, mas extremamente sólido na marcação e parte tática.

Wallyson, que massacrou o Quito, desta vez ficou um tanto isolado, e no começo, bem marcado, pouco produziu. Vale lembrar, que apesar da "nossa imprensa nacional" não falar, é ele o artilheiro da Libertadores.

No mais, o time se portou muito bem, confirmando que pode sim enfrentar qualquer adversário de igual para igual. Basta manter a vontade e esta pegada de hoje.

Vamos à análise precisa do Paret. Fico por aqui, agora de olho nos treinos no Cariocão 2014.

Abraços.  






Olá, felizes amigos alvinegros.

Fui para este jogo, por ser do horário das 20 horas, com a minha pequena princesa alvinegra e assim, claro, com aquele pé escaldante, não poderia dar outra. A menina, antes, foi enviada pela mãe para o meu trabalho, com a sua linda camisa rosa do Glorioso e ali, ficou me esperando na portaria, aonde proporcionou uma fugaz alegria dos amigos que trabalham naquele setor. Não chegaram a 'zoar' muito mas ainda assim, veio aquela perguntinha sobre ser ela obrigada a ser Botafogo. Agora, estou tentando ver se ela pega suas canetinhas com tinta cor de rosa e escreve num papel "SOU PÉ QUENTE" para que eu deixe afixado num local qualquer lá da recepção do prédio.

Mas não é só isso. Ao chegar em casa, a mãe a aguardava com uma caixa dizendo tratar-se de chocolate, guloseima que ela e o irmão adoram. Só que ao ser aberta a caixa, surgiu um pequeno cachorro, filhote mesmo, lindo e de cor marrom e aqui em casa, sem saber nada sobre o jogo, a mãe e o irmão já haviam batizado o bicho com o nome de chocolate (por causa da cor do pelo). Vejam vocês então como são as coisas: demos um chocolate no Maracanã e como forma de marcar o fato, surge outro aqui em casa.

Coincidências que ninguém consegue explicar.

Do jogo, posso lhes dizer que começou uma temporada que começa a lembrar outros certames vitoriosos nos quais sempre esperávamos muito do time por saber que jamais os atletas iriam esmorecer em campo. Posso citar vários destes períodos: 1997 e aquele time de 11 vitórias contra 10 adversários na Taça GB; 1990 e aquele timaço da arrancada na parte final do carioca; 1998 e o ótimo elenco que não tomou conhecimento dos paulistas no Rio-São Paulo e outros mais. Todos elencos firmes, que entravam em campo para jogar um bom futebol mas, principalmente, para rugir, para dizer "aqui não... aqui é o meu lugar".

É impressionante como Seedorf veio, deixou alguns dos garotos com a moral lá em cima, não conseguiu nos levar mais longe, além do carioca mas deixou o seu legado. Hoje, o time toca a bola quando é preciso mas não dorme nunca, não perde uma jogada, não vê momento de descanso ou de alívio antes do apito final. Agora mesmo, digitando o texto da postagem, ouço na Bradesco Esportes FM um repeteco do jogo (eles repetem o áudio dos jogos à meia noite) e é impressionante como, aos 15 minutos do primeiro tempo, o comentarista, muito experiente, disse que o Botafogo estava segurando o adversário por imprimir uma marcação bem feroz mas que time nenhum aguentava 20 minutos assim. Pois o nosso time aguenta Sr. comentarista. Aguenta, aguentou por 2 jogos e, creio, pode até perder os dois próximos jogos fora de casa mas se perder, perderá correndo atrás, dando trabalho e mostrando um misto de bom e vistoso toque de bola com raça, com moral e mostrando que esta camisa tem que ser respeitada.


- O nome do jogo hoje foi Jorge Vagner. O nosso 10 hoje, definitivamente, enterrou qualquer nostalgia quando à perda do Seedorf. Foi o responsável direto pelos dois gols (no segundo, até por, além de passar a bola, orientar antes o Wallyson para que se posicionasse melhor).

- Nico (Lodeiro) não foi tão mágico quanto na última partida mas, ainda assim, foi o responsável pelo desmonte da marcação do meio de campo do time adversário.

- Outro que 'comeu' a bola foi Gabriel. Não fosse pelo cartão amarelo bobo que recebeu perto do fim do jogo, certamente seria o melhor em campo ao lado do citado J. Vagner. A caneta que ele deu num adversário tendo ainda outro a cercá-lo levantou os quase 40 mil alvinegros presentes ao estádio.

- AMIGOS, NÃO É POUCA COISA - VENCEMOS OS CAMPEÕES ARGENTINOS E COM AUTORIDADE.

- Acho que este time vai longe na Libertadores. A postura em campo dos atletas e, agora, vendo que já temos números 9 sobrando, deixam esta certeza meio que latente.

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10 comentários:

  1. Com o crescimento esperado do Lodeiro e a velocidade do Wallyson somado a categoria de J,Wagner, temos um time em evolução e ainda por cima temos o melhor goleiro do Brasil nos dando a segurança necessária a titubante defesa, agora rumo ao mata-mata com certeza teremos mais alegrias ainda.

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  2. Bom dia nobres botafoguenses!
    O que me deixa um pouco triste são as vaias de alguns para o "Tanque". O cara jogou 2 partidas praticamente, mas...
    Espírito aguerrido, vontade de vencer, pra mim já basta. Lapidando esse time daremos muito o que falar, e de bom.
    Infelizmente não pude ir ao jogo, mas a torcida ficou de frente para a tv.
    GIGANTE (SCOS) ABRAÇOS ALVINEGROS DE NOSSA ESTRÊLA MUNDIAL!

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  3. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Vencemos apenas o Campeão Argentino, só isso.

    Vamos longe, se continuar com esta pegada vamos ter muitas alegrias. Parabéns a todos.

    Um abraço

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  4. Bom dia meus caríssimos e felizes amigos alvinegros.

    Como eu disse, o adversário tinha qualidade mas a forma como o nosso time usou o fator campo/torcida e, mais, como pegaram, 'na orelha' em matéria de marcação, as quase certas conversas com os colegas hermanos e ainda com Bolívar e Jorge Vagner sobre o espírito de Libertadores foi mesmo de arrepiar (e surpreendeu).

    Na minha modesta análise, eu achava que, até por ser um ano sem estrelas no time, iríamos reaprender a "andar" pela competição mas pelo jeito, vamos longe mesmo.

    E quanto à saída do Seedão, estamos ganhando pois ele jamais iria dar carrinhos aos 40 do segundo tempo, jamais iria abandonar os toques de classe e contra argentinos, povo do futebol que, ao lado do Brasil, é o melhor do mundo, isto seria um perigo. Aliás, eles fizeram umaquecimento em campo, antes do jogo, que usava a metade da metade do campo e ali, titulares e reservas faziam um "dois toques/" impressionante. Errar passe era raro e mesmo sendo aquecimendo, quem marcava marcava para valer. A certa altura, um senhor nas cadeiras atrás falou "pô! Vêm lá de Buenos Aires para jogar uma peladinha no nosso campo?". Respondi logo "não nos iludamos: este toque de bola certinho é o que enfrentaremos daqui a 20 minutos.

    Claro que até tentaram mas do jeito que o Botafogo imprimiu aquela marcação feroz o jogo inteiro, até estes preparadíssimos argentinos não aguentavam chegar ao quarto ou quinto passe.

    Sobre isso, dois comentários. Eraldo Leite, na Globo, vendo a boa qualidade do jogo, comentou na primeira metade do primeiro tempo a dificuldade que um time europeu terá de marcar um time assim, em que jogadores dificilmente guardam posição (só encontramos o Wallyson em campo pela cabeleira, pois do mesmo jeito que ele faz um ataque pela esquerda, reaparece, na ponta direita. Se perdermos a bola, na retomada, ele já está no meio, triangulando com Lodeiro e Jorge Vagner.

    Em outra ponta, falar que Seedorf não está fazendo falta tem que ser explicado. Quando vi Gabriel dar uma caneta num adversário, mesmo ainda cercado por outro (só parou no chão, derrubado), comentei com o cara do lado que devíamos isso (jovens jogando neste nível) ao Seedorf. Já no campo, Jorge Vagner compensa ter um pouco menos de classe com um pulmão de garoto. E, claro, com o mesmo senso de organização. No gol do Wallyson, ele cozinhou a jogada e só tocou a bola para o garoto depois que o jovem atendeu ao seu aceno de mão para que se livrasse da marcação avançando para o meio da área.

    Muito bom mesmo ver este velho/novo Botafogo - manteve o toque de bola mas perdendo-a, corre cada vez menos riscos pois todos marcam em cima.

    Nestes dias galera, COMENTAR DURANTE O DIA VAI SER, PARA MIM, MEIO COMPLICADO, já que o trabalho tá pegando Foooooogooooooooooooooo. Prometo ir lendo o que a galera escrever e respondo à noite.

    Paret.

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    1. Também tá complicado pra mim...

      Luiz, Quarentinha mandou lembranças! Agora estou devendo um belo churrasco para ele e para você!

      Sobre Seedorf fazer falta ou não... seria um jogador diferenciado e diferente de todos que temos, então ajudaria bastante, mas teria que ser mais um no elenco. Ontem poderia ter sido muito útil depois do 2 a 0, e pensando no fato de que com tanta correria Jorge Wagner cansou sim.

      Mas todos vimos a mesma coisa, o que fez a diferença foi a vontade, a entrega do time. E era essa entrega, essa vontade que gostaria de estar vendo no time B no carioca. Este time B parece um tanto quanto acomodado em ser só o time B mesmo, sem pretensões de fazer parte do time principal.

      Na primeira partida do time B o único que se destacou e mostrou vontade foi o Lucas, que infelizmente saiu contundido. Daniel mostra vontade também, mas acho que ainda vê esta chegado ao time principal como um sonho distante. Acho que jogando mais com os jogadores principais ele se firma.

      Para mim, ontem o melhor do jogo foi o Gabriel. Além da caneta citada pelo Paret teve também uma matada no peito em forma de passe, acho que pro Jorge Wagner, impressionante. Mas além disso tudo, as roubadas de bola, a correria para marcar o meio todo, e a saída de bola consciente, ajudaram muito o time.

      E outro que entrou no final e já apresentou belo cartão de visitas foi o Bolatti. Vamos aguardar, mas de volante o time está muito bem servido sem dúvidas.

      Abraços!

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    2. Vamos ter muito tempo para comemorarmos com churrasco as alegrias que estão por vir.

      Do nosso querido Quarentinha tenho sempre ele mandando os e-mail pra lá de educativos sensacionais. Grande abraço meu caro.

      Estou só esperando minha aposentadoria sair para visitar todos.
      hehehehehe

      Ai vamos comer muito churrasco com muita cerveja. kkkkkkkkkkkk

      Um abraço

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  5. Vitória com autoridade. Simples assim. E com satisfação que assisto a aplicação e a entrega do time em campo. Assim dá gosto ver.
    Henrique, sobre Edílson não ter avançado demais, o adversário merecia um certo cuidado.
    Jorge Wagner taticamente perfeito. Observei bem a movimentação dele, mesmo sem bola. E com a bola nos pés achei sua atuação superior à do jogo anterior.
    Um destaque especial para a torcida. Os 32 mil presentes ao Maracanã proporcionaram outra bela festa e empurraram o time. Infelizmente dessa vez não tive condições de viajar para a partida.
    Um abraço.

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  6. Galera botafoguense, mais uma linda festa e consistente vitória do Botafogo(time/torcida) no Maracanã.
    O time está a 220, jogando com muita intensidade, e isso também deve se creditar a preparação física, estão correndo muito, mordendo o adversário.
    Taticamente o time está bem equilibrado, funções e perfis muito bem definidos, a zaga e os volantes, são os mesmos, Lodeiro e Jorge Vagner se movimentam muito dando volume ao jogo, com a transição em velocidade do Lodeiro e os passes do JV, na frente um segundo atacante veloz e um centroavante fixo entre os zagueiros, ambos finalizadores.
    Com esses jogadores ele alterna o 442 com 4231, sendo o Lodeiro pela direita e o Wallison pela esquerda, ocupando as laterais do campo.
    Quanto a Seedorf, se tivesse ainda no bota seria titular e a grande estrela da competição, jogando uma vez por semana, ele iria arrebentar. A vinda dele para o Botafogo foi determinante para estarmos hoje comemorando nossa participação na Libertadores.
    Eu também queria ver a mesma entrega do time b, tecnicamente é inferior, mas o que está jogando não justifica, acomodar na condição de time b sem a ambição de se mostrar com a oportunidade de estar em campo tá difícil. Amanhã jogaremos e espero uma vitória para reagir no carioca, claro que a libertadores é prioridade, mas se ganhar o estadual não fará mal nenhum.
    Até mais alvinegros.

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    Respostas
    1. Isso aí Paulo e Cadré.

      E hoje temos o time B em campo, às 17 horas. Como não devo sair do trabalho antes de 18:30, no máximo vou ouvir algo no rádio (celular)...

      As notícias dão conta da estreia de Helton Leite e Ronny. A primeira estreia é um mal sinal, sinal de que Renan não está bem mesmo. A segunda é importante, precisamos de um meia que dê volume ao time B e que seja alternativa para a Libertadores, pois não podemos contar só com um jogador para cada posição, e não temos quem substitua Jorge Wagner e Lodeiro hoje.

      Abraços!

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  7. Pois é. Eu concordo muito com o Paulão. Mas ainda é cedo para dizer a que veio o time. Com essa pegada vai longe, mesmo ainda não estando com o entrosamento ideal, e não estando jogando os melhores da posição. Não tem cabimento, por exemplo, o Bolatti ficar no banco, para o Marcelo Mattos jogar. Em que pese o MM ter uma pegada um pouco mais "forte", peca pela ineficiência na criação, no passe, na construção de jogadas. E também pesa contra as ações impensadas dele. O juiz poderia ter marcado penalidade na quela entrada (tranco) que ele deu dentro da área. Outro que precisa ter a cabeça no lugar é o Edilson. Aquele carrinho que ele deu poderia ter custado nossa classificação, com sua expulsão. Ainda bem que o juiz só amarelou ele. Com a chegada do quase chará, Júnior Cesar, agora o Júlio Cesar tem sombra. E se bobear dança. O Júlio Cesar é muito bom jogador, mas tem hora que ele dá umas "dormidas", não sei se pelo cansaço ou para "evitar a fadiga"... rsrssrsrsrsrs Ele por vezes demora a voltar ou fica assistindo (pelo menos parece) a jogada e esquece de acompanhar o lance. Ele, na minha opinião, joga com o pé alto (não é chinelinho, mas não acelera), acho que quer dar uma de esperto e "economizar" energia. Comparem o Gilberto com ele e vai ser humilhação. O garoto parece que está em toda a parte do campo. E como jogou contra o San Lorenzo... Com direito até a caneta... kkkkkkkkk O El Tanque é um Loco Abreu, com estilo diferente. Ele tem drible, sabe partir para cima. E tem a vantagem que o Loco Tinha, de segurar 2 na marcação. Isso facilita a vida do JV, Lodeiro e do Walligol,.. hehehehe
    E por falar em Wally, quem foi o "culpado" por esse achado? Tá de parabéns, o moleque é show de bola. Mudando de assunto, espero que não façam a besteira de buscar o encrenqueiro do Jobson. Deixa ele brincar de jogador para lá. Só vai atrapalhar, não agrega. O futebol dele é muito bom, mas inversamente proporcional são as encrencas que podem desestabilizar o elenco. Deixa ele se resolver lá no flamerda (by Braso). Em relação ao Dória, o garoto entrou pilhado, e concordo com o que disseram (não lembro se foi o Paret ou C. Henrique), ele foi o "Edilson", no jogo contra o San Lorenzo. Mas, depois ele estabilizou e foi muito bem. É um ótimo zagueiro. Só está pecando na saída de bola, só chutão. Bem, é minha opinião, SMJ.

    Fui...

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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