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2 de jun. de 2019

BRASILEIRÃO - SEGUE O CURSO





Time recebe o Vasco e vence
por 1x0 em apenas 'uma bola'




Vencemos e chegamos ao sétimo lugar (encostado no terceiro), mas....


Ganhamos, com um golaço. O gordo e desleixado atacante fez um gol de craque sim (evitou o toque da bola no chão e a provável travada de um zagueiro antes do chute), mas e se não tivéssemos um goleiro muito inspirado?

É assim que quero iniciar mais uma postagem, falando da inépcia do nosso toque de bola que, como eu dissera na quarta-feira, parecia um toque barcelonista contra o varzeano Sol de America mas que, contra um time igual ao nosso já não renderia praticamente nada. E não rendeu. Não tomamos ao menos 2 gols na primeira etapa por obra e graça de um goleiro que não deixou saudades para quem já teve ali o paredão Jefferson. Tomando um gol que fosse, acreditem, não reagiríamos. Não temos criação, penetração, atletas capazes de conduzir a bola até à intermediária adversária (o contundido Alex Santana ainda tenta, mas sozinho dificilmente consegue levar o time à frente – e fez falta hoje).

E vejam, citei a inoperância deste toque de bola contra um igual (o Vasco). Em um  provável segundo jogo contra este Palmeiras que ainda não perdeu 
(espero que não), vindo os caras de lá inspirados e com sede de vingança, é situação para goleada. Eu até poderia dizer que o esquema de jogo estranho (trocar passes indefinidamente sem talentos capazes de fazer isto se transformar em gols) vai se consolidando, mas não. Uma marcação alta mais eficiente é o que basta para um esquema assim ir pelo ralo e desta forma, chegaríamos fácil a uma má fase e à insegurança em todo o elenco..

Ganhamos pois, apesar de gordo e lento, o Diego Souza fez valer a sua melhor classe. E ganhamos muito também por causa do Gatito. O toque de bola é estéril (quem nos deu os 3 pontos foi o treinador, com as substituições – mormente a do Pimpão), tem dado certo contra adversários fracos ou fragilizados mas tudo tem limite. Tivemos 66% de posse e só chutamos na direção do gol (do goleiro deles) a bola da vitória. Eles, com 33%, obrigaram o Gatito a fazer duas defesas difíceis (uma delas de cinema), colocaram bola na trave e no todo, finalizaram 8 vezes na direção do nosso gol.

Vamos comemorar meus amigos, uma vez que se isto (este toque para os lados sem fim) pode não nos ser útil mas, ao menos, servirá para nos deixar, rodada a rodada, contra times menos categorizados, mais perto dos 50 pontos. Mas precisamos (e precisamos com urgência) de talentos. Desses talentos que ainda andam pelo nosso futebol mas que existem sim, até em times de camisa menos pesada do que a nossa (o Bahia, por exemplo).

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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