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26 de jul. de 2018

BOTAFOGO x CHAPECOENSE




Time recebe a Chapecoense,
não chega a jogar muito bem
mas vence por 1x0

Melhores momentos – Youtube – Premiere

Não chegou a ser uma batalha, como sugeria o banner aí acima. Pelo menos, não uma batalha em campo, como aquelas às quais nos acostumamos nos tempos de Libertadores. Não, nenhum atleta sofreu com marcação cerrada ou teve que dar tudo de si para “vencer a guerra”, uma vez que o ‘inimigo’ hoje não é, nem de longe, aquela Chapecoense de antes do acidente, aquele time enjoado que atuava contra qualquer um dos 12 grandes como se fosse o décimo terceiro. Hoje, ficou apenas uma parte daquela chama de candidato a alguma coisa, como a postura sóbria ante um adversário de mais camisa mas lhe falta, por exemplo, muito da boa técnica de 2016.

Mas do nosso lado havia uma guerra sim: de nervos.

Inaugurando o meu período de gratuidade (completei a “idade jovem” de 60 em março), depois de sofrer de guichê em guichê (coisa bem brasileira) até adentrar ao estádio, resolvi usar o meu benefício e voltar à área nobre – fui de setor oeste.

Dali, sem aquele ‘vuco-vuco’ do popular setor leste, pude observar com mais calma cada um dos nossos atletas, seu comportamento em cada parte do jogo e com aquela tranquilidade toda, ninguém gritando muito ao redor, a conclusão foi uma só: a guerra existiu sim, só que foi de nervos. O time, visivelmente abalado pelos jogos do pós Copa, a cada jogada que não dava certo se perdia em passes bisonhamente errados, tendo como exemplo mais claro disto o eficientíssimo Igor Rabelo. Uma simples matada de bola vinda pelo alto era um drama para o nosso bom zagueiro. Atletas hoje já com muito melhor condição técnica como Valencia ou Matheus Fernandes erravam muito, e isto por conta dos nervos. A bola “queimava” o pé de quase todos.

E assim foi que quando veio o gol, a coisa mudou bastante. O Igor ainda fez uma jogada errada de muito perigo, uma atrasada de bola que quase queimou o nosso bom goleiro mas foi só. Tivemos um gol anulado na conta da má vontade dos auxiliares do apito mas no fim, viu-se um time, se não ainda na boa condição técnica de antes da parada para a Copa, já bem mais tranquilo, administrando o resultado e, mesmo com os seguidos escanteios contra, se postando muito bem na defesa. É uma esperança que temos para o complicado jogo do próximo domingo lá no Beira Rio e, na sequência, para a partida de ida da sulamericana no Paraguai.



ATUAÇÕES

ESTIVERAM MAL - Como eu disse, muita gente anda jogando mal. A lista não é pequena – Igor, Matheus, Kieza (com a desculpa de que não sabe sair da área mas é eficiente dentro dela), Moisés, que fez um primeiro tempo bom mas errou tudo na segunda etapa (menos o gol anulado),

SE SALVARAM – Márcio Almeida de Oliveira (Marcinho, como é chamado na publicação sobre o jogo e o gol), Valencia, que não tem perna para acompanhar adversário mas é muito correto quando dá assistência, Pimpão (não foi bem mas não comprometeu), Carli, Lindoso (não acertou nada mas não deu os costumeiros passes errados) e aqui, um parêntese: Gilson.

Gilson: este atleta, ao meu ver, é movido a bateria da rua Uruguaiana. Quando ele volta do banco, faz jogos memoráveis (no primeiro tempo deste jogo, foi capaz de dribles de Copa do Mundo) mas o seu problema é o segundo jogo, o terceiro, etc. No quarto, ele já volta a fazer tudo errado. Mas ajudou sim, naquela primeira etapa nervosa, na saída de bola da defesa para o ataque.

JOGOU MUITO BEM – O garoto Saulo. Muita segurança, personalidade de veterano e sem dar sustos na torcida.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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