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4 de jul. de 2014

COPA DO MUNDO - O JOGO DAS QUARTAS
ESTAMOS ENTRE OS 4




CARLOS HENRIQUE




Brasil 2 x 1 Colômbia


Bom jogo, e finalmente vimos um conjunto "seleção brasileira".

A minha impressão é que o jogo contra o Chile pode ter sido um divisor de águas, motivou o grupo, e vimos jogadores rendendo bem mais. Maicon entrou muito bem e deve ficar com a vaga na lateral direita nas próximas duas partidas.

Nossos zagueiros foram muito bem, Thiago Silva mostrando oportunismo para escorar o escanteio no primeiro gol, David Luís cobrando a falta muito bem, praticamente indefensável, no segundo gol.




James Rodriguez ainda diminuiu, de penalty, feito por Júlio César em lance onde não havia muita opção.

Depois disso a Colômbia tentou pressionar, até assustou, mas não teve tanta força. Eu não concordei com algumas substituições do Felipão, enchendo o time de volantes e abdicando do domínio no meio mais a frente. Saíram Hulk e Neymar, contundido, para entrada de Ramires e Henrique. Ainda tivemos a entrada de Hernanes no lugar de Paulinho.

Neymar esteve apagado por boa parte do jogo, mas é jogador que faz a diferença, a contusão que ele sentiu é preocupante. Uma entrada maldosa, joelhada nas costas, que espero que não tenha maiores consequências.

Uma semifinal será um jogão: Brasil x Alemanha. A outra será também, pois não se iludam, mesmo que dê o inesperado Costa Rica x Bélgica, estas duas seleções também são fortes.

Vamos pra frente, não haverá favoritos.



MARCOS PARET


Chegando a Copacabana - galera chegando pela Rua Rodolfo Dantas

A pergunta agora teima em não calar: chegaremos lá? 

Depois desta contusão do Neymar, sinceramente, não sei. Se já seria difícil com ele, imaginem agora.

Bom, eu, pelo menos, consegui chegar. Hoje, diferentemente do que faço há algumas Copas, deixei de assistir ao jogo em casa ou, no caso de uma partida em 2006, com familiares fazendo churrasco, chamei o primo que veio de outro Estado para nos visitar e fomos para o espaço Fan Fest em Copacabana. Chegamos lá de forma até muito tranquila.

Fomos de metrô e chegamos à estação Cardeal Arcoverde às 3 e meia da tarde. O tumulto na saída daquela estação e a Rodolfo Dantas fechada ao tráfego de veículos e com os pedestres em êxtase já davam o tom do que nos aguardava na praia. Ainda saindo daqueles imensos corredores da estação, gritávamos e aplaudíamos os alemães que saíam do bairro após vencerem o seu jogo e, claro, tirávamos uma onda com os franceses, que riam sem graça mas levavam tudo na esportiva.

Eram 4 e meia da tarde quando, sem nos importarmos com o espaço Fan fest, escolhemos a grade de um dos quiosques com vários televisores e aproveitamos uma festa incrível das pessoas que conseguiram suas reservas lá dentro. Claro, zoando muito os colombianos que só se manifestaram no seu hino e com alguns gritos nos primeiros minutos do jogo. Meu primo, que é de uma cidade do interior de outro Estado, extasiou-se com o ‘creme de la creme’ em matéria de mulheres, um desfile do que há de melhor no mundo inteiro. Entre ‘hordas’ de colombianas, brasileiras, europeias e argentinas, ficava difícil saber para que lado olhar. Mulher de biquíni, mulher de shortinho, mulher com transparência, morenas, loiras, loiraças, magrinhas, cheias enfim, um festival de beleza e simpatia.

Povão chegando à praia - Copacabana em festa

Veio o hino e com ele, a constatação de que só sendo mesmo muito frio para não ter que segurar lágrimas naquela apoteose de demonstração cívica. E chagamos, finalmente, ao mais importante, o jogo. E não é que aquele time da final da Copa das Confederações voltou? Sim, o adversário, um ótimo time de futebol, entrou respeitando a nossa seleção e os nossos 11 guerreiros, por sua vez, fizeram aquilo que os faz eficientes com o nosso limitado time: marcação sob pressão. Veio o primeiro gol, mais marcação, o segundo gol e o time deles esqueceu de vez o futebol no treino e por consequência, lá no fim da partida, um marginal disfarçado de jogador alijou o nosso único craque da competição. Não sei mesmo como encarar agora o poderoso time da Alemanha, mas esta garra de hoje mostrou que pode sim haver uma solução para um momento tão difícil.


- O melhor time era o deles, a melhor seleção, a nossa. Hoje, assim como no jogo HolandaxMéxico, por mais que o time pequeno jogasse mais futebol, quem venceu foi a camisa, a tradição, claro, ajudada pelo jogo eficiente.

- Vejam vocês: enquanto o ataque não funciona, ganhamos um jogo com gols de zagueiros. E o gol do Davi Luiz então, foi absolutamente imprevisível: um gol que teria que vir do Neymar, do Oscar e até do Fred, ou de um atleta de chute forte, veio naquele formato colocado como se fosse do Neymar, à la folha seca como se fosse do Zico ou do Raí e consagrou de vez o nosso melhor defensor.

- Uma das coisas mais emocionantes, além do hino, claro, foram os cânticos de “o campeão voltoooouuu!”. Arrepiava a todos em todos os ambientes.

- A contusão do Neymar pode ter nos atrapalhado neste momento de recuperação do time. Que venha a Alemanha mas que venha, principalmente, a tranquilidade do nosso time!

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