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27 de jul. de 2016

COPA DO BRASIL - TERCEIRA FASE



VOU TENTAR IR AO JOGO


Paret


Conseguindo ou não, volto ao final para falar da partida, 
como também desta insana tentativa de chegar à Ilha.



Eu fui sim. Consegui vencer uns 3 quilômetros a pé pela Av. Brasil parada, depois o trânsito para entrar no funil da Ilha e finalmente, o chek-in in loco, que me fez perder mais uns minutos até chegar à arquibancada. Sobre o check-in, tive que fazê-lo no próprio estádio, já que ele é encerrado cedo e quando dei por conta, já havia sido fechado. Fui com a mensalidade paga mas com o espírito preparado para a necessidade de pagar novamente o ingresso.

Vou então por tópicos.

Acesso – a chegada é favorável mas me deixou uma dúvida quanto a estes jogos de meio de semana com horário às 7 e meia da noite. Pode não dar para chegar.

Estádio – as últimas experiências que tive com arquibancada tubular foram no Caio Martins e, antes, em Marechal Hermes e aí, me surpreendi. O material usado antes era muito menos prático, tudo balançava muito e os degraus eram estreitos.

Hoje, com umas 4 mil pessoas ali sobre a ‘bandeja’ leste, aquilo ficou firme. Não senti mesmo balançar e confesso, arquibancadas de concreto balançam mais (pelo menos as da Arena Nilton Santos balançam). Os degraus são largos quase como eram aqueles do antigo Maraca e assim lhes afirmo: temos ali um estadiozinho nos moldes de São Januário mas a meu juízo, BEM MELHOR QUE AQUELE. Iluminação-10 / Telão_para os padrões do estádio-9 / gramado-deixando a desejar mas deve melhorar.

AGORA FALEMOS SOBRE O TIME.

Decididamente, não temos plantel para conseguir encarar retrancas. Não com alguns dos pífios atletas que temos ainda em campo a saber: Bruno Silva, Renan Fonseca, Rodrigo Lindoso e vez por outra, um daqueles que jogam bem mas depois, passam uns dias no modo vagalume apagado – hoje a bola da vez foi o Luis Ricardo. Como jogou mal. Acuado ali na defesa, sem nenhuma eficiência no ataque, como que meio desligado do jogo.

Mas já temos sim amigos, um homem de área. Dali de cima, todos concordamos em que este Canales está fora de forma mas mesmo assim, tem um bom domínio de bola, uma boa colocação ali na frente e um tempo de bola muito bom para a média dos atacantes que atuam aqui no país. O Neilton hoje, com um primeiro tempo razoável, fez uma segunda etapa quase perfeita, não fosse uma bola que perdeu no fim do jogo quando tentou cortar para o meio e outra em que, naquele tipo de contraataque para matar o jogo, não passou a bola para o Camilo livre. Camilo é sim o 10 do time e Salgueiro, quando entrou, atuou novamente bem, como o 10 que sonhávamos quando ele chegou, ajudando a manter o adversário menos açodado e armando bons contraataques.

Isto será suficiente para levarmos o título da Copa do Brasil? Se eu tiver que apostar, aposto que não, mas afirmo que será o que precisamos para atravessarmos este perigoso 2016 sem o risco de que ocorra o pior no fim do ano.

A conferir.

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2 comentários:

  1. Boa análise, Paret. E reforço o teu comentário, pois realmente o time sofre com retrancas, vide o jogo com a Chapecoense e agora com o Bragantino. A melhora na eficiência do ataque contrasta com a ineficiência da defesa, e isso tem pesado tanto no jogo de ida contra o Bragantino, quanto na derrota para a Chapecoense. O que o RG poderá fazer eu não sei, mas que alguma coisa tem que ser feita isso está patente. Interessante que com o Airton em campo o setor defensivo é menos vulnerável, mas ele mesmo fica "vulnerável", na medida em que exposto acaba lavando amarelos... Coisa para se pensar... Alguém ou alguma coisa está levando o sistema defensivo à sobrecarga, e o Airton consegue ler isso e parcialmente resolver (não resolve de todo, a final tomamos um gol com ele em campo). O nosso técnico tem que se debruçar sobre essa questão, caso contrário "pirigamos" na segundona, porque o setor defensivo é fundamental para o desempenho do time. Tudo começa a partir da defesa, em todos os sentidos, na minha singela opinião. Vamos ver se o time começa a pegar entrosamento, e se as lesões se estabilizam num patamar aceitável, porque com um plantel limitado e com tantas baixas, haja técnico para resolver. O Leandrinho está fazendo falta... Quanto ao técnico, vejo torcedores cornetando, alguns desde sempre. Pode não ser o técnico dos sonhos, mas estamos bem servidos. Não a toa o Cruzeiro tento atravessar... Ainda não vejo defeito que justifique a saída do RG, às vezes ele faz umas apostas que não dão certo e tem que corrigir durante o jogo, mas como já estamos cansados de saber, o plantel não é de alto nível, temos peças limitadas, e muitas medianas. Outras que ainda não deslancharam, além das "vagalumes", rsrsrsr... e outras que estão entrando agora. Muita coisa para acontecer e com o campeonato em andamento. Ruim, mas como disse a diretoria é o que dá para fazer com a situação financeira em que se encontra o clube. Nos resta torcer, e torcer, sem deixar de cobrar, lógico.

    SAN

    Alexandre.

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    Respostas
    1. Amigo, dali de cima e no tipo de Arena que é, quando podemos quase "passar intruções" para os jogadores, vimos claramente qual é o problema da defesa. Ele atende pelos nomes de Bruno Silva e Lindoso (este último com alguns lampejos vez por outra).

      Coloque-se um outro volante no lugar do Bruno e a defesa, mormente depois que o Carli voltar de vez, ficará muito mais fechada, mais firme.

      E sobre o RG, acho que temos um dos melhores (senão o melhor técnico) do brasileirão. Dêem-lhe bons limões e os críticos irão ver a bela caipirinha que sai ali no campo.

      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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