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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

10 de jan. de 2010

VÔLEI - Uma lição de esporte e de vida.


Olá, galera.

Fui neste domingo, assistir ao sensacional jogo de vôlei entre Unilever (Rio) e São Caetano (S. Paulo) no Maracananzinho, e não pude deixar de fotografar a marca dos pés da lenda GARRINCHA na calçada da fama (mais de 16% de registros pertencentes aos gloriosos heróis alvinegos através da história). Mas é da primeira imagem aí acima que quero falar: a das meninas de ouro (poderosas meninas) do vôlei.

Eis que, convidado pelo cunhado de uma das feras do time do Rio e da seleção, acabei indo parar com a família numa área mais próxima à quadra e também do contato do público com as atletas ao final da partida e a partir dali (já extasiado com o espetáculo de voleibol), comecei a ter impressões que jamais imaginara serem possíveis, em se tratando de estrelas do esporte de primeira grandeza (A NÍVEL MUNDIAL, É BOM QUE SE FRISE).

Fabiana, Fabi, Erika, Carol (falo apenas pelas jogadoras do Rio pois foram as que acabei encontrando ao final da partida) mostraram um lado humano que parece não existir em personalidades de outras áreas do esporte ou até da mídia em outras atividades aonde o assédio do público se faz incessante pela importância do ídolo. E é sempre importante lembrar que falei de atletas CAMPEÃS OLÍMPICAS. Apenas me aproximei de algumas destas lendas do nosso esporte (campeãs de tudo no mundo inteiro) para pedir-lhes uma foto com a minha pequena alvinegra de 9 anos, meio sem graça, imaginando (nunca havia feito isto antes) estar perturbando o descanso de quem passara quase duas horas numa quadra, ginásio com casa cheia, defendendo ponto a ponto uma vitória contra outras feras tais como Fofão, Mari e Sheilla no time paulista, figuras que, por sua vez, mesmo não tendo conhecido, me pareceram também de uma simplicidade impressionante para sua já grande importância no cenário esportivo internacional. O que vi senhores, foi, após o jogo, na área reservada em que as jogadoras confraternizam com seus familiares e convidados, pessoas agora longe das câmeras, da bola e da quadra, iguais a todos nós anônimos.

Fabiana, estrela maior daquela constelação (a seleção brasileira praticamente toda ali em quadra), não tinha tempo sequer para um copo de água tal o assédio de fãs ávidos por autógrafos e fotos. A garota a todos atendia, sempre um sorriso, sempre a mesma fala tranqüila, uma atitude tão serena que parecia ela a pessoa que queria a todos procurar e não o contrário.

Fabi? Procurem por ela num jogo nas suas cidades e a chamem após a partida. Brincalhona, tranquila, simplicidade em pessoa. Não incomodei o descanso daquelas atletas com minhas impressões, conforme já disse. O que me deixou impressionado, foi a surpresa de ver que há luz o fim do túnel desta fogueira de vaidades que sempre emerge na personalidade das pessoas que sucumbem aos holofotes e à fama. Você fica ali na arquibancada, vendo a pouco mais de 10 metros aquelas feras que tanto nos dão alegrias pela TV, e num outro momento, elas estão ali conversando com você, bebendo do mesmo refrigerante, falando e te ouvindo, tudo como se não fossem elas as responsáveis por um legado tão glorioso da nossa história esportiva, a história de quase 200 milhões de pessoas.

Não falei para nenhuma delas (e a oportunidade até se mostrou), mas a vontade que vem é a de pedir que façam uma cartilha de como se comportar diante de pessoas comuns carregando tamanha fama; que ensinem a quem tanto precisa como se pode ser tão importante e tão humana ao mesmo tempo; que procurem incentivar nesta galerinha midiática e despreparada, a adoção daquele perfil que trouxeram para este público fiel que as acompanha (não deixarei mais de acordar cedo aos domingos para ir vê-las) e que pode sim vir a ser uma norma de conduta adotada em todos os setores do esporte, do mundo da TV e em outros aonde, fazendo-se presente a fama, surge logo o sentimento de superioridade absoluta de quem a carrega sobre quem os idolatra.

Vocês estão de parabéns, garotas do vôlei (LENDAS VIVAS DO NOSSO VOLEIBOL). Eu e minha família tivemos a felicidade de conhecê-las como são, e a impressão foi a melhor possível. Se tivéssemos sonhado com isto, o sonho não superaria a realidade.

7 comentários:

  1. Heleno de Freitas11/01/2010, 11:10

    16%????????????????

    Caramba, e os outros timecos?


    Botafogo sempre foi a potência do futebol mundial.


    Abraço

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  2. kkkkkkkkkkkkk.

    Pois é, Heleno.

    E olha que estão tentando fazer de tudo para diminuir.

    Já ofereceram espaço para o Pet Chinelinhovitch, um cara que passou quase um ano e meio no Atlético Mineiro SEM FAZER UM GOL SEQUER, e estão procurando "ídolos" de outras equipes para enxertar o espaço. Qualquer dia o desmoralizam. Até 2004 eram 18% de alvinegros.

    Vamos patrocinar campanha para que a Arena Estelar Nilton Santos, o Stadium Rio, tenha a sua calçada da fama.

    Ela poderia começar com os pés do Leandro Guerreiro, deus dos deuses da raça.

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  3. Meu amigo Paret:

    Não vou cansar de agradecer a vc pela oportunidade deste espaço onde podemos expor nossas impressões e nossos comentários sobre os assuntos que vc tão bem escreve.
    A humildade demonstrada a vc pelas atletas diz bem o que é ser ídolo, coisa um pouco esquecida nos tempos de hoje pelos atletas do futebol.
    Tenho um amigo que é o fisioterapeuta deste time do Bernardinho e da seleção brasileira de voley, o Guilherme Tenius, é de uma família de Botafoguenses que convivi por um bom tempo ai no Rio.
    Mas acho que em grande parte esta humildade onde o sucesso não sobe a cabeça se deve ao Bernardinho, que além de gênio, é um fora de série, e alvinegro por sinal.
    Não sei se vc viu hoje no Globosporte a entrevista do garrafa Pet, a arrogância com que tratou os reporteres digna de quem não merece nem lembrança, mas joga no flalido então vira herói.
    Diga-se de passagem, não entendi até agora o porquê deste indivíduo fazer parte de espaço tão caro a todos que ali se fizeram presentes. Achei até uma falta de respeito com os ídolos passados. Afinal quem é ... não sei nem como se escreve este palavrão.
    Um abraço

    (Luiz Fernando Pereira Simões)

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  4. Valeu Luiz.

    O alvinegro Bernardinho também me pareceu figura das mais tranquilas. Passou rápido pelo salão em direção ao estacionamento, só que cumprimentando a todos como se fôssemos colegas de trabalho e ele tivesse acabado de encerrar seu expediente no escritório. Acho que é um comportamento que ele e o Zé R. Guimarães vêm implantando há tempos neste esporte.

    Quanto ao descartável poluidor de rios (garrafa pet) não vi a entrevista não. Graças ao bom Deus. Imagina: começar o domingo da forma que comecei e logo no Globo esporte, primeiro contato esportivo do dia, dar de cara com uma mala destas. Ninguém merece.

    Abços, bravo alvinegro.

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  5. Meu amigo Paret me responda só uma coisinha.
    Temos este espaço aqui muito bom para discutirmos uma série de problemas que temos lá no nosso Botafogo, e vejo que o pessoal parece que ignora, e não participa.
    É impressão minha, ou essa turma prefere responder babaquice de mulambo em vez de conversarmos num ambiente muito favorecido como este aqui.
    Desculpe mas é isso que acho.
    Um abraço grande

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  6. Boa tarde, amigão Luiz.

    kkkkkkkkkkkkkkkk

    Não é isso não, rapaz.

    A galera vem sim. O problema é que os jogos ainda não começaram (notícias de esporte em virada de ano ficam escassas mesmo.... vide os sites que até mudam o lay out).

    Já já, com duas detonadas do El Loco, a galera estará de volta.

    Eu mesmo também gosto de ir lá cutucar o bico do animal (com medo de pingar chorume), pois é muito bom vê-los espumando.

    Mas só sua presença já enobrece.

    Valeu mesmo.
    _______________________________________________

    E o homem cismou com o Ronaldinho GAúcho. Tomara que seja fixação com projeto de verdade para o futuro.

    Abços..

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  7. Luiz Fernando,

    Outro problema é que pelo jeito , alguns posts são perdidos pelo site, pois estes dias postei sobre uma denuncia ao respeito do Rebelo (da comissão de arbitragem do RJ) que preveniu os árbitros do carioca ao respeito de Herrera chamando-o de indisciplinado e desleal, ignorando jogadores sujos como williamns, Juan, etc...

    40tinha

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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