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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

21 de jul. de 2018

BOTAFOGO x FLAMENGO

No Maracanã




Time enfrenta o Flamengo
no Maraca
e sofre nova derrota por 2 a 0




Pouco, muito pouco a dizer.

Time começou escalado com Jefferson, Luís Ricardo, Carli, Rabello e Moisés; Lindoso, Matheus Fernandes, Jean, Valência, Kieza e Pimpão.

Para começar vimos uma grande modificação de escalação em relação a derrota contra Corinthians. Em campo, pouca diferença.

Time com futebol arame liso, que cerca sem machucar, e que quando tem as bolas nos pés joga no pior estilo espanhol de futebol.

Sem a bola, gols relâmpagos, bateção de cabeça, e ver o placar desfavorável com menos de 5 minutos de jogo. Neste, diferente da partida contra o Corinthians, nem volume de jogo e nem o fechamento de placar no segundo tempo: tudo decidido ainda antes dos 10 minutos.

Pouco, muito pouco a dizer, muito a fazer.

Se não arrumar o setor defensivo, se não conseguir melhorar a criação e se não conseguir um ataque ativo, instigante, será difícil vencer o próximo jogo e aí iniciaremos uma luta inglória contra o rebaixamento.

Ainda acredito em ficarmos no meio da tabela, sem brigar por nada, mas nesse momento é mais fácil apostar na Megassena do que no futuro do Botafogo, que segue incerto e conturbado fora de campo também, com grave crise financeira.

Marcelo Benevenuto e Brenner merecem alguma oportunidade em treinos pelo menos. Nosso jovem zagueiro pode ser testado na lateral, onde ninguém vem dando certo mesmo.

De resto é torcer, torcer e torcer. 

Importantes:
- A lesão no Jefferson é algo a se destacar. Que nosso ídolo se recupere rápido, mesmo que seja para assumir o banco com a volta de Gatito. Creio que no momento iremos com Saulo, e nem tem ideia de quem assume o banco.

- A expulsão de Aguirre preocupa... Terá entrado na lista negra? Lembrando que ele foi expulso na Libertadores (e suspenso por 3 jogos) por entrada violenta - nem lembro exatamente sobre quem, se Vitor Luiz ou outro jogador nosso - e também que, tendo saído expulso contra o Bahia, de forma totalmente injusta, saiu de campo muito transtornado pelas provocações adversárias. Atacante sem fazer gols, mentalmente instável, e sendo expulso toda hora, mesmo que de forma injusta, não prospera.

18 de jul. de 2018

BRASILEIRÃO 2018 - A VOLTA

O RETORNO DO BRASILEIRÃO



Na volta do campeonato,
time vai a São Paulo, massacra o 
adversário mas perde por 2x0

Mais insólito, impossível

Convenhamos que, tomar um gol ainda aos 2 minutos de partida esfria qualquer tesão de jogar, mas por incrível que pareça não foi isto que aconteceu com o Botafogo nesta noite. A rigor, o time adversário só conseguiu uma ou outra jogada de ataque (e mesmo assim só no primeiro tempo do jogo), mas de forma bem esporádica porque, no mais, o Botafogo tomou as rédeas da partida por quase todos os 95 minutos.

Mas o nosso problema era a forma como atacávamos – arame liso, a série.

O time tomou a posse de bola, criou, viu até serem minimizadas as bisonhices dos nossos piores em campo (e eles eram em número bem superior ao desejado) mas do meio para a frente, os erros de passe eram seguidos e em muito, prejudicavam a chegada da bola na área deles. Os citados piores eram, só para ficar nestes, João Pedro, Ezequiel (este, aliás, completamente perdido), Luis Ricardo e Matheus Fernandes. Tinha mais gente que não produzia nada, mas fiquemos nestes quatro só para não parecer que o jogo foi uma pelada de ‘canela para todo lado’.

O time então voltou do vestiário com o Pimpão no lugar de um dos nulos, João Pedro e por incrível que pareça, Pimpão conseguiu fazer o nosso ataque funcionar. O cara entrou jogando bem, muito bem, sem errar nada, nem um passe (meu Deus, eu vi isto!), deu um trabalho insano à marcação deles ali pela direita do nosso ataque e criou várias jogadas de área, infelizmente, inaproveitadas.

Foi incrível mas, eles colocaram 2 atletas em campo que, frios e sem o apavoro que já tomava conta dos que saiam, construíram uma jogada de ataque que resultou no seu segundo gol. E foi só. Jefferson não fez uma defesa sequer no segundo tempo, e que segundo tempo de dar raiva! O Botafogo mandava no jogo, mas é como mandar e não saber fazê-lo como se deve: mandava, mas a bola não obedecia.

Aos 21 minutos, o Aguirre entrou no lugar da nulidade Ezequiel, mas tornou-se mais um “menos um” em campo. Ainda confio em que este uruguaio possa encontrar o seu espaço no 11 titular, mas não se sabe o porquê de ele não vir se apresentando bem nos jogos. Depois do segundo gol, Luís Fernando entrou no lugar do Valencia (o que melhor conseguia fazer o time evoluir do meio para a frente). Tiramos então um jogador que criava, lançava e distribuía bem o jogo e vimos entrar em seu lugar mais um sem função, sem o poder de fazer a bola chegar com qualidade na área, justamente o que faltou para empatarmos este jogo naquele final alucinante.

Sim, por que depois dos 30 minutos de jogo, nos momentos anteriores e posteriores ao segundo gol deles, o Botafogo imprimia um massacre insólito num jogo que se desenvolvia apenas do meio para a área deles, só que é aquilo: podem chamar tudo o que o nosso time fez do que quiserem, mas eu achei um trabalho muito parecido com o daquele fazendeiro que vai cercando toda a sua propriedade, mas só usa o já tão aqui decantado arame liso.

Discordem do que eu vou dizer agora, coloquem as suas opiniões sinceras mas, para mim, de todas as endeusadas defesas do goleiro deles, só vi como complicada mesmo uma, aquela da jogada dupla em que ele tirou a primeira bola do Kieza com a mão e a segunda, do Carli, com o pé. Senão vejamos. Caso o Cássio tivesse levado um dos gols nas outras defesas, não seria considerado como um tipo de falha, aquele gol em que ele "poderia ter feito um esforço a mais"?

Pois foi isto: o Botafogo chutava, cabeceava mas era sempre onde o goleiro estava. Consagramos o cara. Não se cabeceava para o chão, ou nos ângulos. Eram sempre chutes/cabeçadas óbvias que, consequentemente, propiciavam ao goleiro defesas possíveis. Difíceis mas possíveis. Acho que foi feito um pacto no vestiário para fazer “o nome” do goleiro corintiano com vistas à sua efetivação no gol da seleção. Só pode ter sido isto.

O que se pode concluir então deste jogo, é que o nosso time melhorou muito com entrada do Pimpão, ou seja, temos que nos conformar em atravessarmos as duas competições que teremos pela frente dependendo de um jogador chamado Rodrigo Pimpão, o mesmo velho Pimpão, aqueeeeeleee. De resto, gostei da disposição tática (ou seja, devemos confiar, por ora, no trabalho do Paquetá) e vi os nossos defensores muito bem postados (não vi culpa deles nos gols). No sábado, enfrentaremos o mais popular do país, aqui no Rio. Uma vitória não é de todo impossível.

16 de jul. de 2018

COPA DO MUNDO - A FRANÇA É CAMPEÃ



FRANÇA É CAMPEÃ DO MUNDO
BÉLGICA FICA COM O TERCEIRO LUGAR

FINALÍSSIMA – DOMINGO, 15/7 – 12:00h – França 4x2 Croácia

“Existe uma nova ordem no futebol mundial”. É o que tem dito o Galvão Bueno, um chato de galocha mas um profundo conhecedor das coisas do esporte, um profissional que, quando não cai para o ‘ôba-ôba’, sabe do que fala.

É dele a afirmativa de que existem 4 gigantes no futebol: Brasil, Itália, Alemanha e Argentina. Discordo quanto aos hermanos já que, apesar de serem um bom celeiro de craques, fizeram seus 2 títulos sob muitas controvércias. O caso é que, com relação à tal nova ordem, não concordo totalmente.

O que temos visto, são os candidatos ao grupo dos gigantes tentando criar aquele estigma de respeitabilidade, procurando fazer valer a pena nos momentos decisivos mas de novo mesmo, temos visto a vitória da retranca sobre o talento. Todo mundo tem jogado lá atrás (até a França fez isto nesse mundial), com as raras exceções do bom elenco belga e, em alguns dos seus jogos, da seleção brasileira.

De novidade, então, temos agora no olimpo a candidata França. Se esta geração confirmar a fase e ganhar mais uma taça nos próximos 3 mundiais, terão, de forma definitiva, chegado lá. Uma pena mesmo as debacles holandesas nos 3 vicecampeonatos, que parecem ter tirado, ao menos por um tempo, o moral “da tropa” laranja.

DO JOGO

A Croácia tomou o primeiro gol da forma mais cruel possível, em jogada oriunda de uma falta inexistente. O requinte da crueldade veio na cobrança, com um gol contra do Mandzukic, “o cara” do jogo da semifinal contra a Inglaterra. Contudo, sem se abater, o time croata empatou logo na sequência, com um golaço do Perisic.

Com isto, o jogo ficou aberto. A Croácia, que tentava a sua sorte ainda na primeira parte do jogo por temer o cansaço (passaram pelas fases decisivas anteriores fazendo prorrogações) e assim, no primeiro tempo ainda, o jogo já chegava ao placar de 2x1, com a França voltando á frente. Mas que time, esse da Croácia! Não tem um jogador que dê chutão, que se livre da bola, do primeiro atleta de linha, na defesa, até o último atacante.

Mas o grande naquele jogo (pela camisa e pela história) era o time francês (grande e agora, candidato a gigante). Com imensa categoria, Pogba fez o terceiro gol ainda antes dos 15 minutos da etapa final e aí, pensei logo: acabou! Ainda imaginei que se armaria uma goleada que, guardados os limites entre os elencos, ia lembrar aquela da final de 70, naqueles 4x1 do Brasil sobre a Itália.

E não deu outra. O fôlego dos croatas passou a jogar contra e com isto, os franceses chegaram ao quarto gol e "cozinharam" o adversário em óleo frio. O time croata ainda fez o seu segundo, numa falha bisonha do goleiro azul, o que fez com que Modric e sua turma ainda tentassem um Sprint final, porém, sem resultado.

A meu ver, a Croácia até mostrou um pouco mais de categoria mas no fim, o título francês foi merecido.
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SÁBADO – 11:00h – Bélgica 2x0 Inglaterra (a disputa do terceiro lugar)

E a tão falada geração belga conquistou o terceiro lugar na Copa da Rússia.

Sabem aquele tipo de situação em que uma tese tem que ser confirmada (e ela se confirma)? Pois foi o que vimos neste jogo entre os tais inventores do futebol e os craques belgas. Foi aquele típico jogo no qual a técnica sobrepujou o nome, a marra e a falta de talento e assim, o time belga da invencibilidade de mais de 20 jogos fez o que quis em campo. Infinitamente superior ao do 11 inglês, a equipe do Lukaku “brincou” nesta partida. Se eu tivesse pena deles, ficaria com aquela dó dos ingleses. Se acham, sempre se acharam, acho que vão continuar se achando mas do que vi de bom futebol para o futuro (uma das balelas faladas do time de Sua Majestade), até os nigerianos nos trouxeram promessas mais visíveis para 2022.

Os jogadores técnicos da Bélgica não tomaram conhecimento do adversário, fizeram um 2x0 categórico e provaram que poderiam eles estar na finalíssima do torneio. Aguardemos por 2022 e torçamos para que não desapareçam, como ocorreu com a Dinamáquina de 1986.

Agora é o brasileirão. Na quarta-feira, o Fogão já entra em campo.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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