Agora é prá valer.
Brasil 1x1 Suiça - 15:00h
O time jogou tão mal, que não se salvou nem o Phillipe Coutinho, autor do primeiro gol da partida.
Hoje, de uma vez por todas, firmei a opinião que sempre tive sobre o nosso futebol mas que sempre foi combatida: nos clubes, até temos armações táticas que foram mais desenvolvidas a partir do fim da era dos craques atuando aqui mas quando se trata de seleção, a coisa sempre pegou mais para o talento individual. Senão vejamos.
1958 - o time patinava quando, apertado pelos mais experientes, o dorminhoco Feola sacou Mazola e Joel, colocando em campo Pelé e Garrincha.
1962 - Continuamos com os fora de série, Garrincha à frente.
1970 - Nem preciso falar em jogadores de drible, de talento extra classe para desarmar defesas. Como exemplo, Zagallo escalou 4 camisas 10 no mesmo time.
Em 1974, vários fatores atrapalharam o time na Copa mas a partir de 1978, o fora de série que decide num drible sumiu, com o decisivo Rivelino machucado e entrando apenas no último jogo. Em 82, rolou um amarelão geral, quando tínhamos pelo menos 3 extra classe mas estes se deixaram apanhar pela surpresa italiana.
Aí, voltamos com duas duplas de jogadores extra classe e ganhamos mais duas Copas.
1994 - Romário e Bebeto.
2002 - Ronaldo e Rivaldo, luxuosamente ajudados por um talento que pedia passagem: Ronaldinho Gaúcho.
Vejam que, em várias outras Copas, nós tivemos foras de série no time, só que eles não se sobressaíram (2006 foi o melhor exemplo, já que 2002 foi um caso atípico).
É de se imaginar, então, que se os diferenciados de agora (Neymar e Phillipe) não desencatarem, dificilmente esta seleção irá obter o sucesso que desejamos na competição. A conferir.
O time jogou tão mal, que não se salvou nem o Phillipe Coutinho, autor do primeiro gol da partida.
Hoje, de uma vez por todas, firmei a opinião que sempre tive sobre o nosso futebol mas que sempre foi combatida: nos clubes, até temos armações táticas que foram mais desenvolvidas a partir do fim da era dos craques atuando aqui mas quando se trata de seleção, a coisa sempre pegou mais para o talento individual. Senão vejamos.
1958 - o time patinava quando, apertado pelos mais experientes, o dorminhoco Feola sacou Mazola e Joel, colocando em campo Pelé e Garrincha.
1962 - Continuamos com os fora de série, Garrincha à frente.
1970 - Nem preciso falar em jogadores de drible, de talento extra classe para desarmar defesas. Como exemplo, Zagallo escalou 4 camisas 10 no mesmo time.
Em 1974, vários fatores atrapalharam o time na Copa mas a partir de 1978, o fora de série que decide num drible sumiu, com o decisivo Rivelino machucado e entrando apenas no último jogo. Em 82, rolou um amarelão geral, quando tínhamos pelo menos 3 extra classe mas estes se deixaram apanhar pela surpresa italiana.
Aí, voltamos com duas duplas de jogadores extra classe e ganhamos mais duas Copas.
1994 - Romário e Bebeto.
2002 - Ronaldo e Rivaldo, luxuosamente ajudados por um talento que pedia passagem: Ronaldinho Gaúcho.
Vejam que, em várias outras Copas, nós tivemos foras de série no time, só que eles não se sobressaíram (2006 foi o melhor exemplo, já que 2002 foi um caso atípico).
É de se imaginar, então, que se os diferenciados de agora (Neymar e Phillipe) não desencatarem, dificilmente esta seleção irá obter o sucesso que desejamos na competição. A conferir.
O DIA SEGUINTE
(Day after - nome de filme sobre catástrofe nuclear)
- A imprensa (até a mídia argentina) - 'O Brasil empatou com erros de arbitragem'
- A Fifa - O árbitro de vídeo informou ao juiz de campo que não houve qualquer irregularidade nas jogadas reclamadas'.
Vão entender!
Boa noite meus caros amigos.
ResponderExcluirPrimeiro ponto: estréia sempre foi complicada, mas não justifica tamanha decepção e despreparo para reverter um resultado adverso. Eu canso de falar, bola na pequena área é do goleiro e não do zagueiro.
Segundo ponto:o Brasil ainda não está livre do 7 x 1, e ele esteve presente hoje, principalmente após o gol da Suíça. Acho que muitos ali tremeram.
Terceiro ponto e no meu entender o mais importante: falei no meu comentário anterior várias coisas que se viu neste e em outros jogos, é a partida de grandes contra as pequenas e médias seleções. Empatar com o Brasil para a Suíça foi um excelente resultado pois vai disputar a segunda vaga do grupo com Sérvia ou Costa Rica, já com grandes possibilidades.
Mas algumas coisas são necessárias que se diga. Falei também no meu comentário anterior que precisamos urgentemente abdicar da dependência Neymar. E o que ocorreu hoje mostrou isso joga-se em função dele, então foi só marcá-lo bem e a seleção do Brasil apagou. Não sou médico e muito menos Fisioterapeuta, mas esta cura do Neymar foi para lá de rápida, e estamos pagando o preço disso. Além do que, com seu péssimo caráter como jogador de futebol ele ainda não entendeu que não é protagonista, ele faz parte de um conjunto, quer aparecer mais do que deve, provoca seus adversários a todo instante e isso não adianta nada para a seleção brasileira.
Nunca achei o Tite um grande técnico, arrisco a dizer que se fosse técnico de outro clube senão o Corinthians, jamais teria assumido a Seleção, e hoje me mostrou uma outra faceta que não conhecia, o de medroso. Tirar o Casemiro porque levou cartão amarelo, não entendi. E se este cartão tivesse sido dado aos 10 minutos de jogo ele o teria tirado? Fica a pergunta
E a Alemanha em, entrou achando que despachava o México mole mole, e se ferrou. Se cruzar com o Brasil nas oitavas não é páreo para nós.
De tudo Luiz, concordo com a questão do fantasma do 7x1. E te juro: ontem, assim que o time desandou, vi lances que me levaram a temer isto. Só que o adversário não era um dos grandes. A Itália de hoje que fosse, fraquinha, teria nos enfiado mais uma goleada. Como pode um time tão treinado se perder daquela forma após levar um gol?
ExcluirE sobre o Tite, ele era chamado na sua época de Corinthians de empatite. Rolava uma piada de que, após aquelas vitórias do seu time por 1x0, ele dizia "o jogo foi bom mas quase conseguimos empatar".
Paret.
Meu caro, tenho amigos que são torcedores do Inter de Porto Alegre, e eles só chamam o Tite de retranqueiro, e exatamente isso que vc falou ai acima.
ExcluirSem dúvida houve apagão...
ResponderExcluirMas não dá para separar a partida em duas partes? Até fazer o 1 a 0 a seleção vinha bem, criando alguma coisa e pressionando, apesar de parecer sofrer alguma tensão. Quando fez o jogo, e poderia se soltar, parece que se acomodou, o jogo ficou para lá de chato, e aí foi só a Suiça encontrar o que queria, uma bola boba com marcação dormindo.
Abraços.
Pois é Henrique, estas seleções pequenas(permita-me falar assim) jogam como alguns times aqui do Brasileirão, por uma bola e quando acontece se fecham de tal maneira que se torna impossível virar o jogo.
ExcluirMas não pode ficar na dependência do Neymar criar alguma coisa, ontem foi ridículo, o meio de campo pega na bola e da para ele, assim como a defesa. Tudo tem um limite senão o adversário pega a rotina, marca e acaba com o jogo.
Primeiro, concordo em que até o gol do Phillipe o time jogava bem.
ResponderExcluirMas vontado à 'cariocalização' do futebol mundial promovida pela Fifa, vejam este primeiro tempo do jogo da Bélgica e me digam se o bom Palmeiras ou aquele Grêmio do ano passado não venceriam esta seleção.
Os caras têm uma dificuldade enorme para colocar a bola no chão e fazer o jogo. É impressionante como endeusam jogadores pq eles atuam no timaço A ou o timaço B da Europa e aí, na seleção, não vejo nada demais.
Paret.