Você é nosso visitante nº_
marcador de visitas

A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

29 de mar. de 2015

É CLÁSSICO!


BOTAFOGO 1x1 VASCO

Eles começaram dominando as ações e nós ficamos vivendo de contraataques. Nosso time não produzia no meio de campo e assim, as bolas "voavam" direto dos zagueiros para Jobson e Bill. Claro que eles sabiam disso e assim, marcando de firma correta, quase não nos deram chances, apesar de dominarem mas também não produzirem nada no ataque, para tranquilidade do Renan.

Até que numa falta bem cobrada pelo Carleto aos 16 minutos, com o goleiro deles fazendo uma defesa dificílima acordamos e os tiramos do nosso campo. Jogo equilibrado então, nossas jogadas de área passaram a assustá-los muito mais do que as deles a nós, como na bola na trave aos 26, jogada que ainda rendeu 'bate e rebate' no qual Bill e Jobson também poderiam ter marcado. Tínhamos os "jogadores a menos" de sempre, Gegê, disparado, o mais visível (como esqueceu o seu futebol este garoto) mas ainda assim, éramos mais incisivos no ataque, claro, desperdiçando muitas chances de gol, pois só assim se explica o placar "no zero".

E como castigo para tanta ineficiência, perdendo as jogadas de gol que perdemos, tomamos um numa bela jogada do atacante mais eficaz em campo, o deles. Aquele 1x0 aos 43 minutos foi nefasto, já que o nosso time se perdia ao não acertar o gol e este nervosismo quase nos fez tomar o segundo, um minuto depois.

Fomos para o intervalo então com essa desvantagem e para a segunda etapa, Renê voltou com Elvis no lugar do Gegê, fato que a galera comemorou como se fosse um gol. E ele veio, o gol, logo aos 7 minutos, em cabeçada do Roger Carvalho.

Vejam como é o futebol: a simples saída do Gegê, mesmo que o substituto não tivesse feito nada mas também não atrapalhando, fez o time chegar inteiro na frente e o gol foi consequência. Claro que depois, o Elvis se mostrou um jogador bem preparado, correto e quase sem erros nos passes que deu até o fim do jogo.

Mas feito este gol, nosso futebol melhorou muito. Só que melhorou sem eficiência, por aquele manjado motivo dos "atletas a menos" e assim, Renê tirou um deles, o Bill, para colocar o Tássio. Isso foi aos 20 minutos, momento da parada técnica. Mal os times voltaram para o jogo, aos 24 minutos, Roger Carvalho se machucou e o garoto Alison entrou em seu lugar. A essa altura, com o jogo equilibrado, os dois times perderam as suas chances de gol e o castigo foi o empate. Não creio que o Botafogo posa mais recuperar a liderança, pois jogamos na quarta em João Pessoa pela CB e no domingo tem o perigoso Madureira.



Amigos,

Chego do jogo um tanto quanto que cansado, fim de semana corrido... então peço desculpas pela análise rasa.

Acho que vimos um pouco mais do mesmo. O time parece ter batido em um teto de capacidade, e se não houver mexida do técnico, ou uma puxada de vontade e capacidade de algum líder do grupo, ficaremos nesse nível.

O jogo em si não foi ruim, mas também não foi bom. Nível técnico meio baixo, mas bem movimentado e brigado. De certa forma podemos dizer que do jeito que podemos esperar para a série B.

E nesse quesito acho que estamos bem, mas ainda com a grande limitação do meio de campo. A bola acaba passando sempre pelo pé do Willian Arão, que até parece ser nosso meia principal, mas é o segundo volante.  Ele vem tendo boas atuações, e se falha nessa criação não é culpa dele, mas do meio não estar funcionando.

Gegê hoje mais uma vez foi muito mal. Lento demais, pensando demais, já via no meio do primeiro tempo que ele seria sacado no intervalo, até pelo cartão amarelo tolo que ele levou. Tomás tímido, ainda está devendo, tem que provar que não sentiu o peso de vestir a camisa do Botafogo.

No segundo tempo tivemos uma esperança. Entrou o meia Elvis, de quem eu não tenho informação nenhuma. Sabia que estava no elenco e parte da torcida pedia uma oportunidade. E mesmo sabendo que não se pode julgar um jogador por uma partida, muito menos por meia partida, nem para o bem e nem para o mal, mesmo assim me atrevo a dizer que foi o meia que teve a estreia mais entusiasmante. Aposto fácil minhas fichas nele frente a Gegê e Diego Jardel.

Diria até que se fecharem a contratação do Almir para a série B, o nosso trio de meias vai para o banco, incluindo Tomás na lista.

Além destas questões todas, ainda temos o problema do atacante de área, onde tanto Bill quanto Tássio não me convenceram, mas podem servir, e o problema que mais me chamou a atenção: a parte física.

O time estava morto no final do jogo, e vem sofrendo contusões constantes. Se estamos assim no final de março, como estaremos no final do ano, com as viagens de tantas que ocorrem na série B? Acho que hoje este é o ponto de maior temor na nossa trajetória de 2015.

Abraços. 

4 comentários:

  1. Observações Henrique.

    E dizendo que vimos sim o mesmo jogo.

    Gegê – a não ser que a cabeça seja refeita, para mim já era.

    William Arão – o motor do meio campo (o substitudo do M. Mattos, caso o clube resolva adquirir os direitos do atleta em definitivo no ano que vem). Muito bom, a ponto de tentar suprir na criação, claro, nem sempre com sucesso já que não é a sua área.

    Tomas – aqui eu já formei a minha opinião definitiva. Vai viver daquele gol no flajudado e nada mais. A camisa pesou e a bola, quando lhe sobra para um bom lance, pesa mais ainda (deve virar uma bola de ferro de destruição).

    Elvis – tanto vimos o mesmo jogo que foi isso que sobressaiu na tela da TV, ou seja, força de cabeça, boa técnica e nenhum medo de vestir o manto sagrado. Se não micar nos próximos jogos, entra no lugar de um destes meias (bocas) tranquilo, mesmo também sendo volante.

    Almir – com os clubes que já “se despedem” do campeonato (sem chance de conseguir mais nada), já vi a contratação ser falada em algum destes sites aí. Acho que com ele, chegamos ao meia que faltava, mormente se Daniel Carvalho der liga.

    Parte física – mas vi vários atletas caídos em campo e pensei exatamente o mesmo. Como sentir tantas câimbras, numa época em que não se vê mais nenhum atleta de ponta com isso?

    Já sobre o atacante, me decepciona muito o Jobson. Esperava sim mais dele mas tenho uma aposta – a de que contra os pequenos da série B ele vai se dar bem. Não creio nele como jogador efetivo na elite, já que perdeu muito tempo e tem muito pouca noção sobre certos detalhes do jogo. Por exemplo, entra em impedimento de forma esquisita, para um atleta profissional, ou seja, perdeu muito tempo de aprendizado enquanto durou a farra.

    É isso.

    Paret.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. No ataque ainda tenho esperanças no Pimpão. Bill, Tássio e mesmo Jobson, serão para compor.

      Josbon podia sim ser destaque, mas realmente perdeu muito tempo.

      Para série B entramos com dois jogadores diferenciados, que deverão estar muito a frente de todos nas suas posições: Jefferson e Gilberto. Se tivéssemos um meia e um atacante nessas condições eu acredito que poderíamos levar o título com grande facilidade.

      Abraços.

      Excluir
  2. Boa tarde, concordo com as colocações dos amigos.

    Willian Arão vem atuando bem e às vezes erra alguns passes quando tenta sair para o jogo para ajudar na criação, conforme citado por vocês.

    Gostei da estreia do Elvis, que pelo menos mostrou algo que me deixa na expectativa de que possa nos ajudar, bem diferente do inoperante Gegê.

    Jobson esteve mal no jogo, assim como não gostei da atuação do Gilberto, já que ele pode muito mais. Ontem quando participou, exagerou em firulas, como num lance no 1º tempo, na área dos caras, preferindo tentar passar por três do que tocar para Tomas, que estava sozinho na direita.

    Precisamos melhorar a cobertura aos laterais, que continua falha. Em minha opinião o treinador deveria dar outras oportunidades ao Jean, já que Carleto vem apresentando limitações.

    Um abraço a todos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Somente para falar da firula Cadré, quem anda exagerando nisso é o Jobson.

      Como perdemos gols em jogadas em que ele poderia passar tranquilamente.. Uma delas, no fim do jogo, com Arão solto na frente do goleiro.

      Isto precisa ser corrigido.


      Paret.

      Excluir


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG