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6 de jul. de 2018

COPA 2018 - VALE VAGA NA SEMIFINAL


Brasil 1x2 Bélgica

Em busca da vaga na semifinal,
time joga muito mal e é
eliminado pela Bélgica

6/7/2018 - 15:00h

O time entrou sem pegada, levou o primeiro gol numa bola de escanteio e o segundo num contraataque.

Fazer primeiros tempos ruins para reagir no segundo pode não ser uma estratégia tão complicada assim, mas um dia a bola cobra.

E a bola redondinha dos belgas (do meio para a frente) cobrou. Eles não possuem defensores dignos de nota, mas o número 10, o número 11 e o gigante Lukaku compõem um meio e um ataque muito bons.

No nosso time, notinhas pequenas para o Tiago Silva, o Douglas Costa e só. Todos os demais não jogaram absolutamente nada. Até hoje eu não entendo o que é que esse goleiro tem que o Marcelo Grohe não tem. Seria um padrinho?

Enfim, saímos da Copa. Voltemos aos assuntos alvinegros.

Antes, às 11h., a França eliminou o Uruguai.

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França 2x0 Uruguai

O que tem de bom na fase mais aguda de uma Copa, é a probabilidade menor de termos jogos ao estilo 'carioquinha'. E este FrançaxUruguai não fugiu à regra (Brasil e Bélgica também foi um bom jogo).

No primeiro tempo, os uruguaios tiraram o espaço para a velocidade do Mbapeé e a França não levou perigo ao gol do Muslera mas, sem poder contar com as jogadas do 10, foi um zagueiro quem abriu o placar para os franceses, aos 40 minutos, quando o Uruguai era levemente superior.

A França então, melhor time, voltou bem mais coesa para a segunda etapa e, contando com uma falha bisonha do goleiro Muslera, Griezmann fez o segundo gol e os uruguaios perderam o rumo na partida.



06/06 - Sábado - Inglaterra 2x2 Suécia (4x3 nos pênaltis)

Assistir a um jogo desses, mesmo sabendo que as insistências do técnico da seleção brasileira poderiam ter outras consequências graves até mesmo numa hipotética final, foi para ficar com raiva por termos um bom técnico mas não um estrategista corajoso.

Fosse a nossa comissão técnica boa (e corajosa) de estratégia, teríamos feito como já fez, por exemplo, a Alemanha em 1974 e deixaríamos o primeiro lugar da fase inicial para a Suíça. Este chaveamento do outro lado é bem menos complexo e até no jogo entre Croácia e Rússia, o segundo do dia, ficou comprovada esta tese.

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Croácia 2x2 Rússia (4x3 nos pênaltis) - 15:00h

Foi até uma partida disputada, mas se a raça do time russo foi capaz de segurar o empate no tempo normal, faltou técnica na cobrança de pênaltis.

A melhor comprovação da vitória da técnica sobre a raça foi a atuação do lateral direito Mario Fernandes, o brasileiro do time russo: ele fez o gol do empate no final da prorrogação, mas perdeu a sua cobrança de pênalti, isolando a bola como um zagueiro mesmo .


3 de jul. de 2018

COPA DA RÚSSIA - OITAVAS - ÚLTIMA RODADA

A CAMINHO DA SEMI


MARCOS PARET e CARLOS HENRIQUE




03/7 - Segunda-feira - 15:00 - Bélgica 3x2 Japão - 15:00h




Foi um jogo da rodada de ontem, que decidiu o nosso adversário nas quartas de final da competição. E deu Bélgica. E, pelo insólito do placar, do resultado, do jogo em si, resolvemos falar desta partida aqui, no dia dos jogos entre SuéciaxSuíça e Colômbia Inglaterra.



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Vamos então ao que se passou entre Bélgica e Japão. 

Permitam-me, amigos, pela primeira vez desde o início da Copa, gastar tantas linhas com um jogo que não seja o da nossa seleção, mas esta partida merece uma análise mais longa.

O que vi do Japão: um time valente, agora com atletas de bom nível mas que, no todo, como time mesmo, de uma ingenuidade inacreditável, inaceitável para quem se candidata a um mata-mata de Copa do Mundo. Se jogasse as eliminatórias sulamericanas, seria pau a pau ali com a Bolívia e a Venezuela. Não pela qualidade do seu jogo e muito menos pelos bons jogadores mas sim, pela falta da tão necessária malandragem com a bola, tão bem ensinada por Pelé, Garrincha e cia. e já assimilada por qualquer boa seleção que se preze.

O que vi da Bélgica.

Um timaço do meio para a frente, com atletas que, ao nível dos que formamos hoje aqui no Brasil para "exportação" (nossos jogadores viraram commodities), excetuando-se o Neymar (na habilidade), não devem nada a ninguém.

Mas, ô defesinha fraca! Se a nossa seleção entrar ali fazendo aquelas belas triangulações do segundo tempo do jogo contra o México, a partida vira um 'EspanhaxDinamarca-1986'. Naquela copa, como bem lembramos, a Dinamáquina foi “passando o rodo” em quem se lhe apresentava pela tabela (6x1 no Uruguai e 2x0 na Alemanha Ocidental na fase de grupos – os alemães, lembremos, acabou na disputa do título). Timaço, recheado de craques mas, de uma ingenuidade absurda que, nas oitavas, contra a Espanha, teve o seu preço (um inacreditável 5x1 para os espanhóis – a Espanha, então, era uma espécie de time médio tentando alçar o estrelato).

Não quero dizer com isto que a defesa belga possa vir a tomar um chocolate desses e repetir a história, ou neste jogo contra o Brasil ou, se nos vencerem, nos prováveis jogos contra França ou então, numa vingança uruguaia (obra do destino). Mas que aquele meio de volantes e a zaga ‘distraída’ pedem, não pedem não: imploram por um chocolate contrário.

O que se viu neste jogo, com os japoneses abrindo 2x0 e segurando bem na marcação lá atrás, só não virou um “Lukaku tchau, tchau, tchau” por conta da citada ingenuidade do time asiático, que em vez de prender a bola naquele escanteio aos 47 minutos do segundo tempo, resolveu “iniciar” a jogada do gol belga, o da virada, o gol do 3x2. Acho que o Sr. Tite focou bem nestes detalhes, detalhes que podem facilitar muito a vida da nossa seleção na sexta-feira, mormente se jogarmos um primeiro tempo melhor do que os que temos jogado até então na competição.



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03/07 - Terça Feira - 11:00h. - Suécia 1x0 Suíça

Algumas decisões que tomamos na vida nos parecem, lá na frente, tão equivocadas mas, ao mesmo tempo, à época da sua tomada, tão acertadas que nos parecem ser, enfim, os tais desígnios do destino.

Slatam Ibraimovik. É dele que quero falar.

Ibra, para os íntimos (nós, boleiros), galhofeiro e, em certo ponto, fanfarrão, desistiu da seleção (ou foi “desistido” por ela – não se sabe) assim que os suecos foram eliminados da Copa de 2014 por um Cristiano Ronaldo (e sua troupe) inspiradíssimo, em Estocolmo, no jogo em que surgiu o “eu estou aqui”.

Com isto, o Ibra deixou de fazer parte de um time que, este ano, com ele, se apresentaria como um sério candidato a, pelo menos, dar trabalho (e muito trabalho) para muita gente grande aí. Afinal, se não é nenhuma ‘brastemp’, ruim de todo o selecionado sueco não é. É um 11 valente, brigador, time de jogadas bisonhas mas, também, de uma frieza nórdica capaz de ‘cozinhar’ o adversário em óleo frio até alcançar os objetivos que pretende durante os 90 minutos dos seus jogos, o que levou o selecionado amarelo à classificação em primeiro lugar no seu grupo e, hoje, à passagem de fase.

Do jogo

Mais um jogo horroroso, mais uma partida sem um lance técnico sequer, mas no qual se sobrepôs o pragmatismo do futebol sueco.

Suécia e Suiça foi considerado o jogo chique da Copa, decantado pelos narradores e comentaristas como o jogo do IDH mais alto da competição, mas é como diz a piada que rodou o mundo através das redes sociais, após a derrota e a eliminação da Alemanha: de que adianta ser líder em saúde, infraestrutura, economia e educação, se não cuidam do futebol?

E ainda faltava o Ibra, e o adversário era o outrora ferrolho suíço, ainda forte na defesa mas já um time hoje bem mais eficiente no ataque. Só que, num jogo em que os suecos foram levemente superiores, num lance de sorte, surgiu o gol que definiu os rumos da partida e naquele 1x0 magrinho, deu Suécia. Classificada para as quartas de final de um emparceiramento que, comparado ao do Brasil, parece um pré carioquinha de times de interior que surpreendem mas “não mordem”, a Suécia não parece ter chances de chegar mais longe. Vamos do que é capaz o time amarelo (o europeu), ante ingleses ou colombianos.


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15:00h - Colômbia x Inglaterra

Jogo ruim, final emocionante.

O primeiro chute a gol da Colômbia só foi sair aos 33 minutos, numa tentativa do Quintero, que espirrou na defesa e saiu pela linha de fundo. Os ingleses, a grosso modo (muito grosso mesmo), mandaram no jogo nesta etapa.

O jogo foi muito pobre de técnica, faltando futebol e sobrando violência, sem qualquer lampejo de brilhantismo de lado a lado (da Colômbia, talvez, pela ausência do James Rodriguez). O árbitro, do país sem futebol (EUA), muito confuso, só fazia ajudar a piorar o espetáculo.

Aqui, um parêntese: acredito que, um dia, esta figura do ataque colombiano (Falcão Garcia) já teve talento. Confio no que diz a imprensa, já que não acompanho clubes estrangeiros, não o vi em 2014 aqui na Copa (ele estava machucado) e este ano, ele me pareceu mais um Rodrigo Pimpão com camisa amarela e grife.

Depois de um zero a zero na primeira etapa, os ingleses acharam o seu gol, de pênalti, mas logo depois, recuaram e deram campo para os sulamericanos, que acabaram empatando nos últimos minutos, com mais um gol de cabeça do onipresente Mina.

Empolgados, os jogadores da Colômbia abriram a prorrogação imprensando o já desorganizado 11 britânico mas o gol não veio e assim, na cobrança de pênaltis, deu Inglaterra.

2 de jul. de 2018

BRASIL NAS OITAVAS














Brasil 2x 0 México - 11:00h


Era vencer ou vencer. E vencemos.

Estamos nas quartas

Os gols do jogo - Youtube

William precisava acordar para o jogo - acordou. Neymar tinha que recobrar a confiança - a confiança, se não voltou no todo, já está lhe dando muito mais segurança (e, consequentemente, futebol).

E foi com confiança que o Neymar preparou a jogada através da qual resultou o primeiro gol, o seu. A maneira como ele enganou todos os homens da defesa adversária foi digna dos seus melhores momentos. E foi com confiança e necessárias doses de responsabilidade e consciência tática e de jogo de conjunto, que ele preparou a jogada do segundo gol. Ele até tentou fazer o gol (encobrindo o goleiro) mas fez o certo ao antecipar o chute e assim, o Firmino precisou apenas escorar para as redes.

Não concordei com a escolha dele (ainda Neymar) como melhor do jogo. A meu ver, quem 'comeu' a bola hoje foi o William. Todo o futebol do nosso ponta hoje fluiu, ele não errou praticamente nada e vejam, a marcação estava tipo "caça ao tigre na África" (aqueles safaris feitos a cano de rifles).

O que mais gostei na evolução do time nesta partida foi a maturidade. Com os mexicanos em cima e jogando até melhor, demos-lhes pelo menos 4 escanteios antes de termos o nosso primeiro, mas quem trabalhava mesmo era o seu estupendo goleiro.

Ficava então aquela pressão mexicana quase perigosa, mas sem nada produzir que pudesse nos preocupar lá atrás. Foi uma pena a queda de rendimento do Phillipe Coutinho. Vamos precisar muito do futebol dele daqui por diante.

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Bélgica 3x2 Japão - falaremos desta partida na postagem da terça-feira, a dos últimos jogos das oitavas.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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