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22 de mai. de 2018

BOTAFOGO - MOMENTO DE REFLEXÃO

MARCOS PARET


Bom dia, amigos alvinegros e visitantes!

E a palavra do momento no Botafogo é – elenco. É a nossa verdadeira encruzilhada nestes anos de aperto financeiro e equalização de dívidas.

Reclamamos sempre do elenco no calor de uma derrota, ou até de uma vitória como aquela contra o Flu, mas ontem, ainda me recuperando de uma virose braba, não fui ao meu compromisso semanal e assim, pude assistir ao terço final do jogo Inter 3x0 Chape.

Que coisa horrorosa! Quando o Inter chutou (cabeceou), a bola entrou. No mais, nada de criatividade, chutões em profusão e isto, TRATANDO-SE DE UM CLUBE MILIONÁRIO, COM DÍVIDAS DE TRATAMENTO NORMAL E COM MAIS DE CEM MIL SÓCIOS.

E, ainda e com mais ênfase, clube de estado relativamente forte, onde só existem duas equipes e o empresariado se divide e entra com dinheiro nos dois (o mesmo ocorre em Minas, onde Galo e Cruzeiro são largamente bancados pelos empresários). Aqui, demos graças a Deus que os irmãos banqueiros nos "presentearam" com aquele CT que, após as obras, irá parecer de primeiro mundo (e lambamos os beiços).

Não existem milagres, meus amigos. O elenco que o Botafogo pode pagar é este e este tipo de elenco fez o que fez em 2017, única e exclusivamente pela malandragem (não falei categoria mas sim, malandragem/esperteza) do Jair Ventura: substituiu o Renê Simões, colocou o seu modo de ver o jogo em campo e logo as coisas começaram a dar errado. Passou-se um ano, substituiu o Ricardo Gomes e, espertamente, percebeu como teria que fazer para ter sucesso (jogo fechado, de entrega de bola ao adversário: dificuldade contra pequenos – largas vitórias contra os grandes ATÉ FORA DE CASA). A coisa é simples: não existem novidades (a última foi a Holanda em 1974). Mais que rapidamente, o Sr. Jair mudou a sua forma de pensar futebol e foi ganhar a sua fortuna no Santos (dizem que está a pensar em mudar de novo).

Não creio que o nosso time passe do meio da tabela no brasileirão na mão de técnico nenhum (Guardiola que seja). Não dá. Precisa-se sempre contar com Gilson, Pimpão, Marcelo, etc.. Não se faz milagres com atletas deste baixíssimo nível E NÃO EXISTE DINHEIRO PARA CONTRATAR.

Se a diretoria meter os pés pelas mãos, a dívida não se equaliza. O clube lucrou 53 milhões no ano passado e se der sorte e caminhar na sulamericana este ano, pode até lucrar algo como a metade ou uns 65% daquilo.

É por aí. Ou aparecem mais jóias da base jogando bem ou então, teremos que ir torcendo e ver o que vai acontecer. Não vejo outra saída.

P.S. – O treinador atual é um estudioso. Para este momento do time/clube, não sei se vai aguentar o tranco.

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3 comentários:

  1. Meu caríssimo Marcos Paret.

    Eu poderia escrever um monte de coisas sobre o seu editorial, mais do que correto e elucidativo, mas como o assunto é deveras polêmico não me furto a dissecá-lo em todos os sentidos.

    Vamos lá:

    1. concordo plenamente que o Botafogo está onde suas possibilidades determinam, quem acha que podemos alcançar mais alguma coisa, vai morrer de frustração e tédio.

    2. Acho sinceramente(e vou usar esta palavra várias vezes) que o Botafogo poderia ser um pouco mais audacioso nas contratações, mas oferecendo salário justo pela produção apresentada, se é que me entendem. Contratar estas porcarias e alguns medalhões que ainda vivem de nome do passado que ai estão na esperança de que possam produzir alguma coisa é no meu entender viajar na maionese. Como exemplo: para que termos três centroavantes meia-boca se temos que improvisar na lateral esquerda o que torna todos nós sabemos o nosso ponto fraco. São perguntas que não temos respostas porque não pertencemos a uma casta de dirigentes que se locupletam do clube e que fica por isto mesmo.
    Entra dirigente e sai dirigente e as coisas continuam na mesma, mas o salariozinho deles não deixa de cair todo mês. Qual a responsabilidade destas figuras se não cobramos os resultados que nós esperamos, desejamos e queremos, já que somos nós que pagamos, NENHUMA. Clube de futebol hoje é igual política, o dinheiro não é meu então que se foda, se der resultado muito que bem se não der foda-se, vão reclamar com o Papa.

    3. Qualidade trás resultado; resultado trás receita seja de bilheteria como de patrocínio, enquanto tivermos este nível ridículo de futebol a ser apresentado nos dias de hoje, ninguém vai a estádio ver porcaria, vai pro shopping que é mais interessante, barato e bonito, sem falar nos riscos que o torcedor corre ao ir a um estádio as 10:00 horas da noite em um dia de semana.

    4. Ontem tive o prazer e matei um pouco da saudade ao assistir o programa Bem amigos(graças a Deus o Galvão Bueno não estava, o programa foi dirigido por outro apresentador) que trouxe para nossa alegria o Jairzinho como atração principal revivendo o Botafogo de 67/68 e a seleção de 70. Fica difícil resumir tudo o que falou o nosso ídolo, mas uma coisa foi marcante quando se referiu ao futebol brasileiro praticado nos dias de hoje, ou seja um desastre. Citou que "muitas das crianças que poderiam ser craques hoje estão nas ruas passando fome e desperdiçando o seu talento, e sabem o porque, porque uma peneira de atletas hoje custa para cada criança de 200 a 300 reais para participar, coisa que os meninos mais humildes não tem a mínima condição de fazer parte". Ele mesmo conhece várias e não pode fazer nada pois o Botafogo não dispensa a taxa. Fiquei abismado ao saber disso.

    5. Outras coisas ditas pelo Jairzinho me chamaram a atenção positivamente, e o que me deixou mais irritado ainda foi sabermos que temos um lapidador de craques em casa e que não é aproveitado, tendo que aturar Anderson Barros a peso de ouro para continuar a fazer cagadas homéricas no nosso clube, enquanto um gênio como Jairzinho não tem espaço lá.

    Poderia ficar aqui escrevendo muita coisa a respeito do seu editorial mas não quero ser repetitivo, tudo que nosso craque falou ontem estamos escrevendo aqui faz um bom tempo, e como disse a semanas atrás neste mesmo espaço, a desculpa de não termos dinheiro na minha opinião em mim não cola mais, se vc é capaz de ter 53 milhões de lucro no ano passado e apresenta um time ridículo deste com um técnico pior ainda, esta diretoria não me merece respeito e muito menos da torcida que paga o salário desta corja de incompetentes.

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    Respostas
    1. Temos tudo em casa, ídolos que jamais são consultado, políticos infiltrados na diretoria que só querem se dar bem com o dinheiro dos outros, enfim o futebol do Botafogo vai de mal a pior, ou algum de nós por acaso acredita em títulos a curto prazo, Carioca não conta pois na minha opinião não tem expressão nenhuma no cenário internacional além de ser caça níquel da pior espécie, e muito menos nesta imprensa marrom que temos no país, onde só se fala de Flamengo e Corinthians por imposição de suas receitas. Então, se vc não apresenta um time bom vai fazer receita onde?

      Esta é a minha reflexão, a minha opinião sincera sobre o Botafogo de hoje, sem esperança, sem empolgação, fazendo papel ridículo no cenário nacional, onde ninguém respeita história e muito menos de onde vem. Estamos participando de um campeonato pra fazer número apenas e torcer para chegarmos do 16º para baixo, pois do 17º estaremos fudidos e mal pagos.

      Um abraço a todos, e obrigado Paret por puxar um assunto tão caro para nós Botafoguenses.

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    2. Olá, Luiz.

      Pois é meu amigo. Eu nem vou puxar a coisa lá para os lados do tempo do Brasil grande no futebol, já que acho uma tremenda covardia. O último time digno de nota que vi foi o mulambo, do Galinho e mesmo assim, era um timaço sim, mas não servia para assistir a um jogaço entre BotafogoxSantos ou SantosxCruzeiro.

      Vejo hoje o endeusamento do Cristiano Ronaldo e, sinceramente, Dé, se tivesse tido cabeça, jogando os 2 na mesma época, o portuga ralaria para jogar ao lado dele (ou teria que o substituir esporadicamente).

      Mas vivemos nos dias de hoje. A realidade é essa aí. Se Jairzinho denunciou o que acontece no Botafogo, creia, denunciou um caso comum e que deve ser bem farto por aí. Veja o exemplo do caso do Inter citado aí na matéria: riquíssimo, com a metade do empresariado do seu Estado à sua disposição e está com um timeco ridículo, que pode até começar a subir na tabela mas que há uns 2 anos, vem fazendo jogos de terceira linha.

      Isto é o futebol dos dias atuais, meu amigo.

      Não tem como mudar estas coisas fácil não.

      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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