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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

12 de jul. de 2017

BOTAFOGO 1x0 FLUMINENSE





Na entrevista coletiva, ao final do jogo, um repórter perguntou ao Jair Ventura como foi que o adversário começou parecendo que ia nos destruir e de repente, nós tomamos conta do jogo.

O jornalista não procurou se informar ainda sobre como o Botafogo joga. Como, com a distribuição atual do time campo, os nossos jogadores deixam 10 minutos para o adversário "dizer o que pretende". Ou ele "diz" o que quer em campo ou então, a nossa marcação encaixa e aí, vem o nosso costumeiro cerco a todos os espaços, o adversário, invariavelmente, se perde sem estes espaços e, não raro, achamos nós a brecha para o nosso gol. Vem o 1x0 e tome marcação, tome cobertura por todos os lados do campo.





Só que alguns jornalistas parecem não ter mesmo noção nenhuma do que ocorre numa partida de futebol. O Botafogo joga assim desde que ainda atuava na segunda divisão, em 2015. Assim, passamos por cima dos maiores candidatos a títulos no ano passado. Assim conseguimos duas vitórias fora do país na Libertadores deste ano. Pobre repórter!

Outro assunto digno de nota nesta partida, que até explicou a entrada do Marcos Vinícius e não a do Camilo no lugar do lesionado Bruno Silva, foi a declaração do nosso treinador na mesma entrevista. Disse ele, justificando a meritocracia que usa no Botafogo, que avisou que o Marcos estava 'pedindo passagem', ou seja, treinando bem, mostrando capacidade técnica e bom preparo para ser titular (recado com destinatário certo - Camilo).

Dito isto, não é difícil perceber o quanto a nossa diretoria acertou no alvo, ao trocar o quase perdido Sassá pelo Marcos Vinícius. Não perdemos o Sassá, ficamos com 50% do valor de uma futura negociação de ambos e que meia ganhamos, meus amigos. Até o bom e necessário chute de fora da área ele trouxe na bagagem. Que atuação teve hoje este atleta.

Camilo, com isto, vai cada vez mais perdendo espaço no 11 titular. A lista de bons nomes para a meia só faz crescer, até porque o Leo Valencia deve também 'pedir passagem'.

Vencemos, enfim. Não foi um adversário fácil, a nossa marcação não cochilou um só minuto mas a cada partida, mais e mais atletas se destacam, como que querendo levar o conjunto a um título no fim do ano. Confio nisso.

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OS "ALQUIMISTAS" ESTÃO CHEGANDO

MARCOS PARET

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ELENCO


Leo Valencia é do Fogão



Finalmente, nesta terça-feira, foi assinado o contrato entre o craque chileno e o clube. A duração é de 3 anos e as expectativas são enormes, haja vista o com início de carreira deste atleta, titular absoluto da seleção do seu país. Contratamos, à frente de todos, uma estrela em ascenção, até então atuando em time pequeno da sua terra mas que, após a bela participação na Copa das Confederações, iria ser sondado por vários dos grandes clubes do cenário mundial.

Leo Valencia, no blog


Na semana passada, no pré-jogo da partida do último domingo, demos aqui como certa a sua contratação, haja vista o anúncio feito pelo seu principal empresário logo após a vitória contra o Nacional-URU. Agora está tudo certo. Vamos vê-lo em campo, talvez, já neste final de semana e se ele jogar tudo o que foi mostrado na internet, o nosso meio de campo (com boas jogadas de área) ganhou mais uns 40% de potencial além do bom futebol que vêm jogando o Bruno e o João Paulo. Que venha, veja e vença, como os antigos romanos.


Dizem que ele joga tudo isso - já pensaram?


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Explicando o termo 'alquimistas' do título - O 'disse-me disse' é grande quanto à vinda de um bom atacante. O argentino que, agora, não vale a pena ter o nome citado, já havia jantado com a família lá na sua terra comemorando o acerto com o Botafogo mas ante a atravessada de um clube daqui (todos sabem quem), chamou um décimo quinto empresário e o mandou desfazer o trato com o nosso clube. Se foi por mais dinheiro, mesmo que seja para jogar uma grande pré-temporada (de agora até janeiro) para a segunda divisão de 2018. Não sejamos cruéis: desejemos-lhe uma boa sorte na "agradabilíssima" temperatura manauara.

Assim, o termo alquimista, numa alusão à música do Benjor, diz respeito à chegada forte de atletas capazes de mudar para melhor (ainda melhor) o cenário do nosso elenco.

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9 de jul. de 2017

CONTRA O GALO DE NOVO: PELO BRASILEIRÃO




BOTAFOGO 1X1 ATLÉTICO-MG

A tragédia greco-alvinegra

Olá, amigos alvinegros e visitantes do nosso espaço!

Dá-se o nome de tragédia (do grego antigo), a uma forma de dramatização caracterizada por sua seriedade, dignidade e, se continuássemos na liturgia greco-romana, viria toda aquela denominação de fatos ligados a deuses e outras citações.

Pois podemos perfeitamente classificar o que se viu em campo, neste insólito empate, como parte de uma tragédia, naquilo que o jogo teve de seriedade, dignidade e outros adjetivos mais que possam classificar a luta, a entrega e o embate “Davi-Golias” do qual participamos, contra aquele elenco estelar do nosso adversário. Vamos começar dando uma palinha do que foi receber um time daquela categoria.

O que é este elenco do Atlético-MG? Que monstro é este? Monstro, é bem verdade, que parece ter tomado um forte sonífero nestes meses iniciais de 2017, apesar do passeio que deram na primeira fase da Libertadores. Vendo aquele toque de bola, aqueles atletas de ótimo trato com a redonda e aquele entrosamento, fiquei a pensar o que seria dos adversários caso (ou no dia em que) aquele monstro acorde (venha a acordar).

Pois com todas essas qualidades, mais uma vez, impusemos o nosso ritmo, a nossa ‘vibe 2016/2017’ já logo de saída e eles pouco encontraram espaços em campo, ainda que, por conta única do talento dos seus atletas, tivessem obrigado o Jefferson a duas belas defesas antes do seu gol que, vejam, saiu por um erro crasso do Emerson. Acho que já está na hora de pararem com a "brincadeira Emerson" e voltarem com um dos dois garotos da zaga.

Õpa! Eu falei Jefferson? Então vamos falar do nosso lado do embate. O que foi aquilo, hein? Como pode um goleiro, por mais imponente que seja, parar por um ano, sofrer a primeira cirurgia, esta intervenção dar errado, sofrer a segunda e no dia da volta, fazer o que o Jeff fez em campo nesta partida? Não consigo tecer comentários para tudo o que o nosso goleiraço aprontou hoje, parando até o craque Robinho, mais um dos “dorminhocos” daquele elenco, desinteressado do seu ofício mas, ainda assim, mantendo a rara e conhecida habilidade. Jefferson ontem fez os alvinegros voltarem a sonhar, de uma vez por todas, com algo bem promissor neste ano. Sem ele, não tenho medo de dizer que poderíamos ter perdido este jogo até por mais gols.

Mas o desenho da tragédia de que falei aí no título se deu, ante os pouco mais de 9.600 alvinegros presentes ao estádio, pelo brio e pela luta dos nossos atletas ante um 11 que lhe é bem superior, um elenco rápido, de toques rápidos e precisos. Pois nem isto, nem o gol tomado na frente, nem o cansaço da viagem de volta do Uruguai, nem nada é capaz de tirar o espírito de luta dos nossos valorosos atletas. Era uma briga desigual, enfrentar um elenco muito superior, com um gol de desvantagem e com muitos dos nossos jogadores extenuados.

Pois nós, com a luxuosa ajuda do Jefferson, os enfrentamos de cabeça erguida, os seguramos, levamos o placar “estreito” até o fim e, claro, como na insistente tragédia antiga, fomos premiados pelos deuses do futebol com um pênalti aos 47 minutos do segundo tempo, este sim, existente, diferentemente do que foi marcado contra nós que, ainda bem, o magnífico Jefferson defendeu (acho que já citei o nome dele aqui mais vezes do que o fiz no ano todo).

Hoje, Vitor Luis não estava bem, Pimpão errou muito e Roger, bem, é um tremendo pai de família. Quando o pênalti foi marcado, vibramos mas quando ele pegou a bola, uma grande parte da galera ali na Leste amarelou. E, finalmente, quando ele parou para cobrar, esperando o apito do juiz, a forma como ficou de pé, mesmo olhando-o pelas costas, via-se que a probabilidade de perder aquele pênalti era muito maior do que de acertar as redes. E ele perdeu. Ao pegar o rebote e colocar, finalmente, no fundo do gol, um garoto ao meu lado desabou, sentou-se no degrau do corredor de acesso às cadeiras e não teve forças para levantar. Tenso, muito tenso.

Mas ainda pudemos ser brindados com boas atuações, como nos casos do Bruno e do João Paulo, que seguraram a onda o quanto puderam. O garoto Matheus Fernandes é outro que merece destaque. Só que o placar só pôde ser modificado mesmo após a entrada do Marcos Vinícius, que fez ótimas triangulações ali da intermediária para a área deles e, no fim, sofreu o pênalti salvador.


O jogo - melhores momentos - Lancenet

De ruim - o cansaço do elenco. Tomara que o banco dê conta.

De bom - Leo Valencia chegou para assinar e já foi ver o jogo


Não foi uma vitória, mas quem disse que não foi uma noite de festa alvinegra?

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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