Pela segunda rodada
time vence o tricolor suburbano
por 1x0
por 1x0
Entramos com o mesmo 11 que tem jogado, sem qualquer alteração e com isto, o futebol de resultados que ainda não encantou uma parte muito grande da torcida veio a campo. Espaços fechados aqui, ali e não demorou muito para que o jogo se tornasse aquele esperado ‘ataque contra defesa’, muito comum entre times grandes e pequenos.
Aos 13 minutos, com a contusão do Luis Ricardo, Otávio entrou em campo e a informação é que, ante a ausência de um lateral reserva para atuar na direita, Ricardo Gomes vinha treinando o garoto da base nesta posição.
E mesmo dominando todos os setores do campo, o gol só veio a sair aos 36 minutos, com Bruno Silva, numa jogada em que o Gegê chutou forte e, no rebote do goleiro, o meia aproveitou e mandou para as redes, fazendo o seu primeiro gol atuando pelo Botafogo. Um gol em que este adversário fez a única coisa que quem joga contra o Botafogo não pode fazer este ano: errou na frente da sua área.
Só que apesar do primeiro tempo bem consistente, com a queda de produção do Salgueiro na segunda etapa, combinado com um ímpeto mais agressivo do adversário, passamos a ser mais atacados mas apesar da necessidade de substituição do uruguaio, aos 15 minutos, quem entrou foi o Fernandes. O jovem veio a substituir aquele antigo caçador, hoje muito caçado, Airton, que sofreu um número enorme de faltas e saiu machucado. Como são engraçados os caminhos do futebol. E Salgueiro só veio a sair mesmo aos 34 com Neilton entrando em seu lugar.
O time vinha jogando de forma segura, deixando o adversário chegar à nossa área mas de concreto, praticamente nada conseguiram ao passo que nós ainda tivemos, até à saída do uruguaio, pelo menos umas duas chances de gol, mas terminou assim mesmo, somente aquele 1x0 com o nosso já manjado futebol pragmático.
Neste interessante 2016, o Botafogo não deve mesmo fazer loucuras para colocar jogadores midiáticos no time mas um problema iremos trazer para a maioria dos adversários: montamos uma defesa sólida como há muito tempo não tínhamos. Bons jogadores, sistema fechadíssimo e com os homens mais à frente brigando pela bola antes que ela se aproxime da nossa área.
No domingo, enfrentaremos o líder Vasco.
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