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5 de jun. de 2015

EM BUSCA DA LIDERANÇA ISOLADA



BOTAFOGO 3x0 MOGI MIRIM
Jogo em casa

Time acerta o passo no segundo tempo e dá show - Lancenet

Olá amigos.

Tivemos hoje dois jogos distintos...bem distintos: o do primeiro e o do segundo tempo.

Os analistas que ouvi no intervalo do jogo, enquanto esticava as pernas lá no setor norte (muito bom ver o jogo ali, mormente pelo preço do card), só falaram o óbvio, ou seja, que o grande, o maior problema daquele primeiro tempo atendia pelo engraçadíssimo (para um atleta de futebol) nome de Pedro Rosa. Pois foi só o Sr. Flor sair na segunda etapa para que o nosso jardim, enfim, desse todas as flores com que sonhamos ao receber o lanterna do campeonato, ou seja, os gols. Não a chuva que um time coeso do início ao fim do jogo poderia nos propiciar mas ainda assim, um belo 3x0

De cara, víamos que sem o motor William Arão e com a barração do Elvis, mais a volta do ainda lento Daniel Carvalho, o time ficava torto, mais lento, sem o pensamento aliado à bola rápida na ligação do meio com o ataque, sem desmerecer o bom toque de bola do Daniel. Mas não demorou muito para que até as criancinhas que ali estavam com seus pais começassem a reclamar daquele frouxo lateral esquerdo, com xingamentos e vaias. O cara até tem um bom futebol, mas a sua iniciativa para assumir o papel que lhe cabe em campo não é capaz de fazê-lo um atleta de time grande. O tamanho da sua personalidade é a do Volta Redonda, é um jogador limitado à responsabilidade de jogos de um time daquele porte.

E só mesmo quando o bom mas burocrático Pimpão inverteu com o Lulinha, indo para a direita para ‘dialogar’ com o hoje exuberante Gilberto, é que vimos a bola da nossa esquerda vingar. Ante as enceradas do Rosa, Lulinha assumiu a jogada de ponta rápido até receber aquele belo lançamento do Daniel Carvalho e cruzar nos pés do Pimpão. Foi o 1x0 que precisávamos para que a torcida não vaiasse o time na saída para o intervalo.

E como Renê Simões não é bobo e nem cego, voltou com o cada vez mais em forma Luis Ricardo. A mudança, como todos podem ter visto pela TV, mas que no estádio ficou estarrecedora de tão radical, foi imediata. Não é nem dizer que Luis fez tudo o que o Rosa deixou de fazer: é que o Luis entrou como se fosse o Gilberto da esquerda (olho nele galera!). Driblador, inteligente, forte, acertou praticamente tudo. E as criancinhas no estádio, aquelas mesmas que viam que o Rosa não era de nada, ficaram felizes ao ver que o nosso lado esquerdo tinha vida outra vez. Ele entra na área saindo ali da ponta esquerda com a desenvoltura dos bons, driblando com confiança e encarando zagueiro como se fosse atacante. Belo jogador.

Falei, falei mas acho que não preciso mais tocar no assunto de táticas e jogadas, porque o mote principal deste jogo foi mesmo esta mudança de jogadores. O insípido e inodoro Tomas ainda substituiu o cansado Daniel Carvalho, mas a tranqüilidade que passamos a ter com a retomada da esquerda e, finalmente, o domínio completo das ações pelos dois lados do campo nos propiciaram aqueles dois gols relâmpago na segunda etapa, com Bill e Lulinha e a partir daí, foi só festa. Não é exagero, mesmo sendo este adversário um time bem fraco, dizer que o futebol que passamos então a apresentar não deixou a dever em nada ao dos bons times da série A.

Próxima parada: Itápolis...terça-feira..9/06, no fatítico horário de 21:50

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8 comentários:

  1. Olá,

    Pretendia ir ao jogo, mas compromisso familiar me atrasou e cheguei em casa somente depois de 11 horas, para assistir o jogo. Ainda ouvi o final do intervalo no carro, soube que estava 1 a 0, ouvi o gol do Bill no rádio, e entre desligar o carro e chegar na frente da TV o jogo já estava 3 a 0.

    A única coisa que pude efetivamente constatar é que o adversário é muito fraco, e não à toa é o lanterna da série B. Se já começamos a dar traços fortes na nossa subida para série A, eles já estão com a queda para série C muito bem esboçada.

    Desta forma posso dizer que cumprimos nosso papel, e agora é somar pontos fora e vencer em casa.

    Sobre o Luis Ricardo, grata surpresa vê-lo render bem improvisado na esquerda, jogando torto. Mas acho que podemos fazer alguns testes com o Jean novamente.

    No meio, vamos ver se o Daniel Carvalho vai pegar ritmo efetivamente, afinal, mesmo jovem e em forma nunca foi atleta de temporada, mas de períodos. E torcer que Elvis engrene, e que Diego Jardel e Tomás saiam de somente lampejos. Ainda assim, gostaria que Fernandes aparecesse mais algumas vezes, mesmo que em finais de jogos tranquilos como o de ontem, no time. O Vinícius, que eu pedia, deu as caras ontem, mas não deu para fazer qualquer avaliação.

    Abraços.

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    1. Vc lembrou bem Henrique. Falamos ontem na arquibancada sobre o fato de o Renê ter entrado com o temerário Galhardo, tendo Elvis e Fernandes no banco.

      Já Luis Ricardo só não foi o melhor do segundo tempo pq Gilberto ontem estava demais. Jogou muito.

      Paret.

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  2. Bom dia caríssimos Botafoguenses.

    Esses jogos contra estas equipes para lá de ruim as vezes nos assustam, como foi no início do jogo de ontem. Mas aos poucos viram que não dava e deixaram o Botafogo jogar com tranquilidade e construir o resultado até certo ponto fácil.

    Meus amigos eu as vezes sou um pouco radical com certos camaradas que julgam ser jogadores de futebol, vejam bem JULGAM. Pior é aquele que se acha jogador de futebol e se intitula craque do esporte. É o caso deste Pedro Rosa. O esporte dele é outro, nunca o futebol, peladeiro de fim de semana da mais alta qualidade, na minha opinião tá ganhando salário sem produzir bosta nenhuma. Já poderia ter sido devolvido ao destino que o trouxe.

    Este Daniel Carvalho quando entrar realmente em forma vai nos dar muitas alegrias. O Fernandes só vai produzir com uma sequência de jogos, entrando sempre faltando 15 minutos para terminar o jogo, jamais vai chegar lá.

    No mais, mais um timeco destes de segunda linha ao qual temos que despachar, o meu medo é que os jogadores comecem a achar que todos são iguais e relaxem na hora da onça beber água. Tomara que não.

    Um abraço a todos e bom domingo.

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  3. Gente,

    Bragantino vai vencendo o Bahia e o Sampaio Correa vencendo o Ceará. Com isso vamos abrindo uma vantagem de 4 pontos para o quarto colocado Vitótia e 5 pontos para o quinto colocado Sampaio Correa.

    Pensando de forma pragmática, no objetivo de subir, é uma boa vantagem.

    Abraços.

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  4. Boa noite,

    Paret, você descreveu o que foi o jogo. E como eu me irritei com aquele 1º tempo, por sorte o Daniel Carvalho, ainda longe da forma ideal, fez aquele grande lançamento para o Lulinha no lance do 1º gol.

    Em relação ao Camacho (é esse o nome Paret, rsrs), para mim quem deveria ter jogado era Andreazzi. Com Giaretta se readaptando á cabeça de área, com Fernandes, que avança muito, a defesa poderia ficar desguarnecida. O Camacho já chegou com mais moral com o treinador do que quem já estava lá e não gosto disso.

    Depois dos jogos das 16h30 deste sábado, assim ficou a classificação:

    1º) BOTAFOGO 16 - saldo de gols: 10;
    2º) Náutico 16 - saldo de gols: 7;
    3º) Macaé 13;
    4º) Vitória 12
    Para chegar no G4 o Paysandu terá que golear o Paraná, às 21h.

    Pela classificação atual, o Botafogo e o Náutico não têm risco de saírem do G4 na próxima rodada, mesmo em caso de tropeços.

    Um abraço a todos.

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    Respostas
    1. Pois é Cadré, e é um jogo fora que podemos torcer por vitória, e que não será ruim empatar. Estamos construindo a vantagem necessária para conduzir o acesso.

      Próximo jogo é contra Oeste fora. Se somarmos os 3 pontos, chegaremos em 7 rodadas, menos de 1/5 do campeonato, a mais de 1/4 dos pontos necessários para subir.

      Abraços.

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    2. Henrique, vi agora que o nosso jogo contra o Oeste não será em Itápolis, por conta do estádio de lá não oferecer no momento a capacidade mínima exigida. A partida será realizada em Osasco.

      Um abraço.

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    3. OLhem, este Itápolis é vice-lanterna, ou seja, se o Botafogo entrar cozinhando o jogo, pode voltar com um belíssimo resultado. Time desesperado mas jogando com mando de campo, mesmo que não seja em casa.

      O negócio é ampliar esta vantagem do saldo de gols que temos para o Náutico.


      Paret.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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