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15 de nov. de 2014

BOTAFOGO 0x1 FLUMINENSE


Botafogo perde
jogo decisivo no Maracanã

A coisa fica mais ou menos resumida assim: num BotafogoxFluminense nestes dias deste novembro negro, com toda a varrida que ocorreu no nosso elenco...

De um lado, um time entra com Fred, Cavalieri, Jean, Conca, Vagner, tira do banco o ótimo Válter e ainda escala outros muito bem votados.

Do outro, o nosso time vai de Dankler, Sidney, Andreazzi, um Carlos Alberto totalmente desinteressado e inúmeros outros em quem talvez só os familiares votariam.

Foi assim que vimos ser iniciado este jogo de hoje no Maraca. E vejam, não tínhamos posse de bola, não tínhamos jogadas bem criadas mas éramos nós que perdíamos as melhores chances de gol.

Quando liguei para o Henrique uma hora antes do jogo, o desânimo era o tom da nossa conversa e como eu não estava ligado em nada que falasse de futebol neste fim de semana, ele me informou que iríamos de 3 atacantes outra vez. O desânimo então se transformou numa grande apatia.

No início, as coisas funcionaram pois os tais três atacantes eram meio que um blefe: Murilo entrou com a missão de ajudar o Sidnei na lateral esquerda e assim, compactamos o jogo a partir da nossa intermediária e fomos para o ataque apenas com Jobson e Carlos Alberto, o que, com a boa marcação que fazíamos, sempre nos deixava em situações de bons contraataques

Mas não conseguimos nada, não temos time, não temos homem de frente e sem ele, contraataque com o falido Carlos Alberto e o insosso Jobson não serve para nada. No início do segundo tempo, Andreazi foi tentar o gol mas além de perder a jogada, no pique, se contundiu e cedeu o lugar ao Bolatti. Aos 17, vendo o time sofrer uma pressão insana, o treinador trocou Jobson por Gegê, ou seja, recuou ainda mais o time.

Recuamos, tomamos pressão, levamos o gol e o treinador teve que colocar novamente o time no ataque, trocando Sidnei por Bruno Correia. Nada disto porém serviu para nos levar ao empate. O grupo já entra com os nervos à flor da pele e contra adversários mais bem montados, fica praticamente impossível sair da partida levando ao menos um ponto. O próximo jogo, contra o Figueirense, será em São Januário mas não nos iludamos: vai ser pedreira.



Pouco a se falar. Devemos virar a página de 2014 o mais rápido possível. Devemos pensar na nova gestão, em 2015, em um bom planejamento. 

Sobre hoje, iniciamos escalados com Jefferson, Régis, Dankler, André Bahia, Sidney, Marcelo Mattos, Gabriel, Andreazzi, Carlos Alberto, Murilo e Jobson.

Analisando um por um, Jefferson foi bem como sempre, o gol ele quase pegou, mas era muito difícil. Se agarrasse seria uma defesa gigante. Régis vem subindo de produção na lateral direita. Dankler finalmente fez uma boa partida na zaga, apesar de não passar segurança.

André Bahia foi bem, completou a marcação na esquerda com Sidney e Murilo. Falhou no gol deles, mas foi em mais de 20 cruzamentos que sofremos. Sidney, improvisado e apagado, não apoiou nada, e foi mais ou menos na marcação, sempre ajudado por Murilo e André Bahia.

No meio, Andreazzi fez boa partida, Mattos um ótimo retorno, até inesperado para quem ficou tanto tempo sem jogar, e Gabriel correu o campo todo. Marcava e puxava os contra-ataques, foi o motor do time, infelizmente um time que vem jogando com o freio-de-mão puxado a muito tempo.

Carlos Alberto tem domínio de bola e aquele belo drible curto, mas não foi nada produtivo. Murilo de uma dedicação tática impressionante, merece ter um time mais armado para se mostrar mais no ataque. E Jobson continua apagado, hoje jogando no sacrifício, justificou a baixa mobilidade.

Perdemos dois gols importantes: primeiro Carlos Alberto numa tolice de dar dó, e logo dele, escolhido pelo presidente para ser seu representante em campo. Sem dúvida uma escolha perfeita, nada poderia representar mais nosso presidente do que aquele gol perdido.

O outro gol foi a arrancada do Andreazzi, que optou pelo chute, no meio do gol, quando poderia abrir na direita, acho que para o Jobson, que entraria na área de frente para Cavalieri.

Tivemos as entrada de Bolatti no lugar do Andreazzi, por contusão, de Gegê no lugar de Jobson, acho que pelo cansaço, e no final de Bruno Correa no lugar do Sidney, por desespero. Bolatti foi o de sempre, jogo vistoso, mas marcação meio que arame liso, e pouca produtividade se o time não estiver azeitado. Gegê começou se esforçando, correu, mas não foi efetivo também. E Bruno Correr mostrou vontade, mas em jogo já no final e no desespero, pouco acrescentou.

Se o ânimo deixar em breve coloco postagem já pensando em 2015. De 2014 só podemos contar com a sorte.

Abraços.


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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