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3 de jun. de 2014

DÍVIDAS TRABALHISTAS - O BLOG


Carlos Henrique 
'o cara dos 14.000'

Meio que sem notarmos, meio no calor dos acontecimentos do bom jogo de domingo, eis que o nosso bravo Henrique foi o autor do comentário de número 14.000 no nosso blog. Eu mesmo, off que estive (e ainda estou) nestes dias, só fui notar durante o dia de ontem. Valeu Henrique! Não nos ligamos nisso mas ainda assim, o comentário foi esse aí acima e a marca merece ser lembrada.


BLOQUEIO

Esta é, infelizmente, a palavra do momento em General Severiano. Do pouco que conheço acerca do assunto posso lhes dizer que tem sim caroço nesse angu e digo mais, é caroço dos grandes. Sim pois não há situação de constrição (penhora/bloqueio) que permita uma retenção por medida judicial de verba alimentar e desta forma, não há como estabelecer uma prioridade entre os alimentos (forma como são chamados rendimentos para subsistência / salário / pensão) de quem está numa fila e os de quem está efetivamente trabalhando. Neste caso, a Lei deve beneficiar os dois lados, ou seja, faz-se uma reserva para pagar o pessoal da ativa e bloqueia-se o que sobrar para os que estão com processos judiciais na citada fila. E ainda tem mais. O dia a dia da empresa/entidade (o clube, no caso) também não pode ser afetado pela penhora. "São absolutamente impenhoráveis os móveis, utensílios e máquinas indispensáveis ao funcionamento da empresa executada (executado - termo usado para definir o devedor)". É mais ou menos o que diz o texto da Lei, talvez sem estes termos exatos mas com esta conotação sim. Então amigos, linha, molinete e anzol pois tem muito, mas muuuiito caroço mesmo para ser pescado neste balde de angu.

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1 de jun. de 2014

BOTAFOGO X CORINTHIANS - EMPATE PARA PAUSAR


BOTAFOGO 1 X 1 CORINTHIANS

Fomos mais uma vez a São Paulo, em partida com mando trocado, e saímos com um empate providencial.

O jogo em si mais uma vez não foi bom, mas podemos ver consistente evolução no grupo, apesar de algumas peças destoantes.

Iniciamos a partida escalados com Renan, Lucas, Bolívar, André Bahia, Júnior César; Airton, Bolatti, Edílson, Zeballos, Wallyson e Ferreyra. Não dava para saber se era um 4-4-2, um 4-3-2-1, com 3 volantes, ou mesmo um 4-3-3, no tradicional estilo utilizado pelo Brasil na Copa de 70.

Apesar do domínio territorial, ou de iniciativa, uma vez que a posse de bola era quase igual, o Corinthians pouco levava perigo ao gol do Botafogo.

Em compensação o Botafogo fazia o mesmo. Ferreyra ficou isolado na frente, e apesar da insistência do narrador em criticá-lo, indicando que ele deveria sair, era visível que este não era o problema, mas sim a lentidão na ligação defesa-meio-ataque, um problema que as duas equipes enfrentavam.

Nossas puxadas de contra-ataque ficavam dependentes do Bolatti, jogador cadenciado, de Zeballos, que não demonstrou rapidez de raciocínio no jogo, e de Lucas e Edílson, nas triangulações pela direita. 

Em um jogo com estas características o gol acabou saindo em jogada individual, onde Jadson deixou Bolatti pra trás e bateu no canto, cruzado.


Podemos dizer que o jogo foi para o intervalo assim, mas antes, aos 43 minutos, Wallyson fez a jogada que resumiu sua atuação. Recebeu bola na esquerda, avançou ameaçando ir à linha de fundo, ameaçou cruzar, ameaçou cortar pra dentro, e foi avançando, avançando, ameaçando, e pronto. Saiu de campo com bola e tudo, sem fazer nada.

No segundo tempo vieram as substituições. Primeiro Daniel no lugar de Lucas, fazendo Edílson voltar para lateral. Isto deu mais mobilidade e agudeza ao time, mas o jogo ainda continuou quase com a mesma cara, tendo inclusive Renan salvo o segundo gol.

Depois entrou Gegê no lugar de Wallyson, e mesmo sem Gegê render praticamente nada, o time foi crescendo, talvez também pelo cansaço do Corinthians, e pelas mexidas erradas do Mano Menezes.

Começamos pressionar, chegando por alguns minutos o jogo a ficar no estilo "aluga-se meio campo", com as rebatidas, populares chutões, da zaga corintiana que iam parar na nossa intermediária serem recebidos pelo Renan.

Logo veio a última substituição, entrando Jorge Wagner no lugar do eficiente, mas sempre amarelado, Aírton. E que decepção mais uma vez. Mesmo assim seguimos dominando, mas sem levar tanto perigo assim, até que aos 40 minutos do segundo tempo a bola puniu a falta de ousadia do Mano Menezes. Edílson avançou bem, deu lindo corte no lateral, e chutou cruzado, uma bola que iria para fora, mas acabou desviada para as redes pelo zagueiro. O jogo, que até aquele momento ia com cara de derrota normal do cameponato, estava empatado.

Daí foram 5 minutos de aflição, com mais 4 de descontos, o Corinthians tentando pressionar, mas o jogo equilibrado, com cara de que qualquer coisa poderia acontecer, mas nada. Terminou assim mesmo. Não sem antes, agora aos 43 do segundo tempo, Jorge Wagner errar o seu tradicional passe na intermediária que dá o contra-ataque. Felizmente a bola saiu em escanteio que não deu em nada, só em um contra-ataque do Botafogo no qual faltou pernas para o Zeballos.

Agora é pausar para a Copa, tentar não perder muitos jogadores, e dar mais padrão ao time. Fiquei com a nítida sensação que se Wallyson, Jorge Wagner e Gegê rendessem 90% do que podem, o que não é muito, o time poderia jogar muito mais.

Abraços.

PS: No meio da digitação do texto precisei dar uma saída e só agora pude completá-lo, então vou direto para os comentários, que já vi que são 3, mas ainda não li.

MORRE MARINHO CHAGAS


Caros,

Com pesar, de luto, iremos a mais uma partida do campeonato Brasileiro. Morreu hoje Marinho Chagas, talvez o maior lateral esquerdo do futebol mundial depois de Nilton Santos.

Atleta folclórico, já havia recebido texto em sua homenagem em nosso sub-blog para nossos ídolos, BOTAFOGO ETERNO - ÍDOLOS ALVINEGROS.

Paret já escrevera lá, em 2011: "A situação atual de Marinho, vivendo de forma humilde e com problemas de saúde, em nada lembra o passado do “touro”, como o chamava o jornalista Franklin Machado, 66, à época comentarista e um dos votantes da eleição que premiava desde o começo dos anos 60 o craque das partidas de futebol profissional no Brasil com um rádio portátil movido a pilhas elétricas. “Marinho era indomável”, sentencia.". O texto completo pode ser lido aqui.

Mais uma estrela no céu.

Vamos à luta.

Abraços.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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