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4 de out. de 2014

DEPOIS DA TEMPESTADE...

...Time vai a Salvador, cochila e perde o jogo.



BOTAFOGO 1x2 VITÓRIA
A CRISE



 Vejam mais uma matéria sobre a semana mais negra dos nossos últimos 12 anos.

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O JOGO

Crise que segue, fomos para o jogo em Salvador. Confesso que assim que li a escalação, pouco vi do assombro que seria ficar sem o Sheik problemático, a recente avenida Bolívar e também o Edilson, de quem já há muito não tínhamos notícia. Entramos em campo então, tendo como desconhecidos apenas o Régis e o Fabiano, um garoto das divisões de base. Eram tão poucas novidades que foi possível até barrar o Wallyson de novo, vejam que maravilha. Afinal meus amigos, entrar com o Wally-quem? e o Zeballos juntos em campo não é coisa das mais agradáveis de se ver no nosso time nestes dias negros. Os dois se tornam aqueles já falados “dois a menos” e aí, com as falhas, o grupo vira um bando.

Com a bola rolando, do show de horrores que saía dos pés daqueles 22 valentes atletas, vejam que irônico, dominamos amplamente a partida e perdemos, daquelas certas, 3 chances de gol em 4 jogadas, já que na última, a da bola na trave do Ramirez, a jogada ainda voltou do Zeballos mas sem chance para o equatoriano tentar o gol outra vez. E dominamos, pode-se afirmar, por todos os números estatísticos desta etapa: posse de bola, escanteios, as chances já faladas e até um que de espectador da partida em relação ao nosso goleiro.

Foi mesmo uma pena não termos revertido esta vantagem em gol. Até a nossa marcação, mesmo com o desentrosamento natural entre gente recém chegada e atletas já há mais tempo no clube mas sem a titularidade, até nisto fomos relativamente bem. O show de horrores falado lá em cima refere-se, sim, ao péssimo futebol para quem apenas assiste, e não para quem torce.

Mas nesta fase em que estamos nada é tão seguro assim. Veio a segunda etapa e com ela, a crise na bola, no campo. O time deles chegou mais ligado, nossa defesa delivery começou a dar suas pixotadas e logo, logo abriram o placar. Chegamos até a empatar nos momentos em que Carlos Alberto entrou no lugar do Fabiano, num gol do Rogério bem feio, bem à feição desta partida ruim. Mas eles voltaram ao ataque, chegaram ao segundo gol e perdemos mais uma. Do ameba continuo não falando nada (e olha que ele nos prejudicou duas vezes), pois a minha opinião é que nós mesmos é que temos que reagir. O treinador ainda trocou o Gabriel pelo jovem Murilo (aos 31 minutos), mas nada se viu que mudasse a nossa forma de jogar ou nos desse mais poder de fogo.

Ah! Aquele grande temor que tenho de ver os “dois a menos” não se confirmou hoje. Pelo menos, não se confirmou em relação aos dois juntos: Wallyson substituiu Zeballos já no fim do jogo.
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Mas para não dizer que o blog não tem notícia boa (em hora triste, como comemorar?), eu mesmo, em acesso hoje à tarde, cravei a visita de número 175 mil.





Depois da tempestade?

Isso me faz lembrar que podemos tentar relaxar com um clássico da MPB...


Sobre o jogo? Blá-blá-blá, dominamos o primeiro tempo, perdemos gol, a bola pune, quem não faz leva, jogamos como nunca, perdemos como sempre... o de sempre.

O elenco e ruim, ficou pior. E duvido que só os 4 criavam problemas, tumultos, etc. Vai ser feito o que agora? Não tem como contratar e inscrever mais ninguém, então vamos ter que ficar esperando a estreia do Régis, que não vi jogar, o Dankler deixar de boicotar e fazer corpo mole igual ao Bolívar fazia e passar a marcar o atacante e não colocar a mão na bola na área, vamos ter que aguardar o Zeballos mostrar força e disposição.

Conclamar a torcida para ir ao estádio? Faço gosto, mas ninguém mais tem paciência, e com certeza as vaias virão rapidamente. Jogar em casa com estádio cheio não dará ânimo, só aumentará a pressão sobre os jogadores, que parecem já não ter o interesse em nada mesmo, afinal quem manda no clube também não quer saber de nada.

Vida que segue. Futebol não é a coisa mais importante do mundo. Vou aguardar o fechamento das cortinas deste ano com indiferença.

Abraços.


3 comentários:

  1. Assistindo aqui relativamente tranquilo. Depois da tempestade de que falei no título, parece que o cansaço do adversário acabou por nos colocar bem no jogo, um jogo de péssima qualidade mas com amplo domínio nosso. Fim do primeiro tempo.

    Tomara que não busquem gás no segundo, já que o nosso desentrosamento é visível.

    Paret.

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    Respostas
    1. Não tem mais como não ficar tranquilo. Isto está parecendo como visitar parente que está no CTI, sofrendo muito. Você fica triste, e torce para que aquela situação passe logo, sabendo, mas sem dizer, qual o único desfecho possível.

      Abraços.

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    2. O que acho pouco engraçado nisso tudo Henrique, é como este destino está nos tirando de situações vantajosas, nas quais sempre chegamos mal preparados..

      - Demos mole na Libertadores, no ano mais favorável para vencê-la (com um time razoável, teríamos segurado a onda contra o campeão, o qual vencemos aqui com Lodeiro, Jorge Vagner e Wallyson).

      - Estamos dando mole no ano mais tranquilo para se fugir do rebaixamento - Palmeiras, Vitória, Flamengo, Chapecoense e Figueirense estão numa lama que só.

      - Demos mole em 2007, mesmo com o apito contrário. Bebeto foi muito ingênuo em não se preparar para as rebordosas, com aquele time passeando pelo campeonato.

      - Demos mole no brasileiro de 2013, quando teríamos feito frente ao Cruzeiro não fosse aquela debandada de jogadores no fim do carioca.


      E demos igualmente mais inúmeros moles, coisa que nos deixou sem títulos importantes.

      Paret.

      Excluir


Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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