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2 de ago. de 2014

BOTAFOGO RECEBE O CRUZEIRO



Jogo termina empatado - 1x1

E quase demos uma aula de
como segurar o Cruzeiro

A cena inicial, não podemos esconder, foi preocupante: um time entrando em campo, mesmo após um abraço geral, em ritmo de desânimo quase total, pouquíssima gente no estádio e uma persperctiva sombria em relação ao resultado da partida, “aos gols que poderíamos levar” hoje, já que do outro lado, tínhamos ninguém menos do que o melhor time do campeonato, com sobras.

Viemos com a novidade no ataque, Rogério, e vejam que a primeira grande chance de gol foi nossa, com Lucas mandando um balaço que o goleiro deles colocou para escanteio. Isto foi logo aos 9 minutos e o que tínhamos era, de um lado, um timaço (o deles), organizado, com toque de bola efetivo e muito eficiente e do outro, o nosso grupo, bons jogadores sem muita liga, espírito de luta a fim de suplantar nossas deficiências e muita marcação. A nossa marcação hoje foi tão fechada, tão forte que, no fim da partida, Dória caiu no gramado sem mais poder se segurar em pé.

E assim, fomos segurando a onda até que surgiu a bola boa: num cruzamento da direita, Edilson, que atuava como meia, escorou e o goleiro deles, que acabara de ser elogiado pela TV como selecionável, escorregou e papou o frango. Não era problema nosso e o importante, a essa altura, era o placar. O 1x0 saiu para o nosso Glorioso e assim, a expectativa era de ver o que faríamos para segurar um adversário na forma técnica e tática em que eles estão. A esta altura, o nervosismo se fazia presente o tempo inteiro naquele Maracanã até animado, apesar do público de pouco mais de 13 mil pessoas.

Alguns dos nossos jogadores, definitivamente, não estavam bem mas ainda assim, dois deles, Carlos Alberto e Emerson, procuravam, com a sua técnica, dar valor à posse de bola, atitude necessária para a situação em que estávamos, com um gol de frente e tendo que segurar o timaço deles. E como marcávamos. Dória, finalmente, voltou à forma que lhe deu fama e no conjunto, mal eles começavam um toque de bola e tá tínhamos um atleta nosso para cada adversário, dando bote sem se preocupar com o drible o que, não raro, nos fazia retomar a bola.

Confesso que, de tudo o que esperei deste jogo, ir para o intervalo vencendo não figurava como opção (ou pelo menos não era uma das minhas 10 primeiras opções nas previsões que fiz). Mas não tomamos gol e, na volta do vestiário, o ímpeto era o mesmo da parte inicial (nos primeiros 10/15 minutos). Bollati, machucado, saiu para a entrada do Rodrigo Souto mas a esta altura, sofríamos pressão e uma pressão absurda, com o jogo correndo apenas no nosso campo, praticamente na nossa área. Claro que a saída do argentino só fez as coisas piorarem e assim, eles não demoraram a empatar. Mas o nosso time não se entregou. Aos 19 minutos, ganhamos uma falta na frente da área e no mesmo momento, Rogério, muito cansado, saiu para a entrada do Julio Cesar. A princípio, ninguém entendeu mas depois, ficou claro que o Julio iria jogar mais à frente para liberar o Carlos Alberto mais para a área. Edilson não conseguiu nada na cobrança da falta e com o jogo agora mais dividido, ora com o time deles no ataque, ora com o nosso, Zeballos entrou, aos 25 minutos, no lugar do extenuado Calos Alberto.

Nosso time então completou as 3 substituições mas a má fase se fazia presente. Emerson Sheik, cansado a não poder mais, era menos um em jogadas nas quais tentava um drible ou um passe e, não raro, cedia contraataques perigosíssimos. Só que ele é o Sheik, o homem da esperança de gol e assim, sempre havia a expectativa de que, num contraataque bem encaixado, pudesse resolver a partida. Os contraataques até vieram mas nada conseguimos, o que de todo, vendo este empate pelo ângulo que aqui já falei, o de enfrentarmos o melhor time do campeonato com sobras, não foi o pior negócio para o Botafogo hoje.


- Rogério muito mal, provavelmente fora da forma ideal para o nível da disputa, nada produziu.

- O mesmo jogo fechado, eficiente e de raça que fizemos em boa parte daquele de domingo contra o Flamengo, fizemos hoje, só que quase sem falhar na marcação.

- E que felicidade vermos o Dória “de volta”. O garoto parou de falhar e no fim do jogo, chegou a cair no gramado de tão cansado. Segurou mesmo a onda e foi um dos responsáveis por não termos perdido hoje.

- Digna de nota também a atuação do Jefferson. O nosso o goleirão, que ninguém quer como titular da seleção brasileira, nos salvou hoje do pior. Ele, junto com Dória, foram gigantes num momento tão delicado do time.

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9 comentários:

  1. Esse time que jogou contra o Cruzeiro, com entrosamento e deixando o Carlos Alberto jogar apenas uma parte do jogo, tirando assim que cair o seu rendimento, é um time que só cai se os jogadores não quiserem jogar o que sabem. Pelo contrário, daria para pensar bem mais alto na tabela. Agora, tem que arrumar essa nossa defesa porque nessa "bateção" de cabeça valta e meia tomamos gols toscos, como o de ontem, que nos custou dois pontos. Se tivéssemos jogado isso que jogamos contra o Cruzeiro, na pelada da semana passada, os mulambos estaria chorando. A torcida maior é que algum milagre judicial salve as combalidas finanças do BOTAFOGO. Vamos aguardar a audiência, e torcer para o juiz olhar com bons olhos nossa situação, e as consequências de uma negativa de retorno ao Ato Tralhista, que pode acarretar demissões e já prejudicam os trabalhadores do clube (TODOS).

    Fui...

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    1. Apesar de termos arrancado 1 ponto jogando contra o líder, devemos lembrar que semana passada perdemos, para naquele momento, e hoje de novo, o lanterna do campeonato.

      A consequência destes 5 pontos perdidos em 2 jogos é que agora estamos na porta da zona, e somente a 3 pontos do lanterna.

      Vejam que se tivéssemos feito o contrário, empatado com o Fla e perdido para o Cruzeiro, teríamos 5 pontos de vantagem para o lanterna.

      E concordo com o Alexandre, olhando ontem o time com calma eu consegui enxergá-lo com bons olhos. Só que Carlos Alberto não é mais o mesmo de 5 anos atrás, Júlio César, que já elogiei muitas vezes e adorava ver jogar, hoje é um jogador displicente e desinteressado. Zeballos consegue passar a impressão de ser uma falsificação paraguaia de jogador, Bolatti um argentino sem sangue, um Renato dos Pampas, e por aí vai.

      Se os problemas extracampo não forem logo resolvidos, ou minimizados, acho que este grupo se desestrutura e o pior acontece. Se resolverem tudo agora esta semana, podemos nos posicionar no meio da tabela e nos aventurarmos na Copa do Brasil.

      Abraços.

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    2. Essa displicência e o desinteresse, meu amigo Carlos Henrique, eu vinha apontando faz tempo, aqui no BLOG. E não só em relação a ele, o tal J. Wagner era outro... Eu observo muito os jogadores. É não tem como comparar o Julio Cesar de hoje com o que chegou, quando até marcando gol no ex-clube mulambo. Até mesmo o Júnior Cesar, depois que mostrou serviço, deu uma caída de produção. Por isso eu disse: se os dois jogarem tudo o que sabem, o Júlio Cesar sairia na frente (tecnicamente gosto mais dele). Mas com o que está jogando, vai ficar no banco, até mesmo porque não tem mais ninguém para entrar nesta posição, que eu saiba.

      Fui...

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    3. É Alexandre, realmente lembro que você já comentava sobre isso, e realmente está certo. Inclusive também gostava muito do futebol do Júlio César, futebol que já não existe tem pelo menos 1 ano.

      Abraços.

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  2. O pai encontra o filho brincando com uma lanterna. Ele liga, desliga, olha dentro dela, e o pai curioso pergunta. O que você está fazendo com essa lanterna, meu filho? E ele inocente responde: Estou procurando o Flamengo... Como assim, procurando o Flamengo? É que um coleguinha me disse que ele estava na lanterna... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    1. Hehehe,

      Antes do jogo deles conosco eu avisei que o grande perigo para eles seria nos vencerem, pois iriam acreditar que o time é bom, que o Luxemburgo é o máximo, e que agora estavam rumo ao G4. Seria a melhora pré-morte, aquela que acontece em pacientes críticos às vésperas de falecer. Acho que acabará sendo isto mesmo...

      Só espero que não acabemos indo junto.

      Abraços.

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    2. Uuuuuhuhuhu... kikiki-kakaka-kikiki-kakaka.

      Na mosta Henrique. Perigam agora entrar naquele parafuso irrecuperável, de não fazer o gol em casa e perder para pequenos retrancados e, fora do Rio, acontecer o óbvio.

      Paret.

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  3. Bom dia nobres botafoguenses!
    Vocês acham que o Stadium Rio será entregue este ano?
    GIGANTE (SCOS) ABRAÇOS ALVINEGROS DE NOSSA ESTRÊLA MUNDIAL!

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    Respostas
    1. Pergunta difícil, Gigante, mas acho que se for entregue será só no final do ano, e aí de pouco servirá, pois logo entrará em reformas visando Olimpíadas.

      Engenhão de fato, pronto, funcionando e disponível 100%, só no segundo semestre de 2016. Uma tremenda sacanagem isso.

      Abraços.

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Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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