Você é nosso visitante nº_
marcador de visitas

A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

20 de set. de 2013

DEVER DE CASA


Caros,

Encerrada a vigésima-segunda rodada, que análise podemos fazer?


De cara, sabemos que o Cruzeiro disparou na frente. São confortáveis 7 pontos de vantagem, que segundo o site de estatísticas da UFMG sobre futebol (na verdade uma modelagem analítica), nos mostra esta situação:





São impressionantes 77% de chances para eles, "somente" 13% para nós. Desistir? Não dá mais? Não é o caso. Somente precisamos fazer o dever de casa.


Olhando de outra forma, temos no momento 8 pontos de vantagem para o quinto colocado. Exatamente, um ponto a mais do que nos separa do líder. Se alguém considera 7 pontos uma diferença impossível de ser retirada em 16 rodadas, porque 8 pontos seriam possíveis?

Mas são. Não se pode dar bobeira, porque quem está ali colado são equipes qualificadas.  Ainda recorrendo à mesma matemática, quais são as chances?




85% de chances de conseguir a vaga. Tranquilidade? Sapato alto? Vaga garantida? De forma alguma. Preocupação? Desespero? Também de forma alguma. Só precisamos fazer o dever de casa.

E semana que vem teremos Copa do Brasil ainda. No nosso lado do emparceiramento Vasco, Flamengo, e Goiás. Décimo-oitavo, décimo-quinto e nono colocados do Brasileirão. Isto torna nosso caminho à final mais fácil do que o de Grêmio (terceiro), Atlético-PR (quarto), Internacional (quinto) e Corinthians (sétimo)? É óbvio que não. Basta fazer o dever de casa.

E nosso dever de casa começa neste domingo, 16 horas, no Maracanã, contra o Bahia. O mesmo Bahia que venceu o Internacional ontem. O mesmo Bahia que nos venceu no primeiro turno. Mas que podemos vencer, até com certa tranquilidade.

Tenho certeza que a torcida estará junto. Maraca terá bom público, e estaremos todos junto com o time. 50 mil? Seria ótimo, mas não é necessário. Basta fazermos o dever de casa, repetir os 20 e tantos mil pagantes, os 30 mil presentes, que temos feito, e vibrarmos com o time.

Depois serão vários jogos seguidos em casa. Quem não for domingo, e eu não vou por conta do Rock in Rio, e com muitos isso pode estar acontecendo, certamente poderá ir na quarta, no outro domingo, ou no seguinte.

Setembro ainda não acabou. O que interessa é o que vamos ver no começo de dezembro.

Façamos o dever de casa agora.

Abraços.

18 de set. de 2013

UM JOGO ESPERADO


Derrota aceitável, placar exagerado
BOTAFOGO 0x3 CRUZEIRO
em Belo Horizonte
___________________________________

“Quem não faz, leva”, disse Rafael Marques ao fim do jogo ao ser entrevistado pelo repórter da TV. Referia-se, claro, ao nosso 10, um dos dois a menos com que estamos jogando já faz algum tempo. O outro é o Elias, a despeito dos dois gols lá na Vila Belmiro.

O placar foi exagerado conforme já falei aí acima mas a vitória do Botafogo hoje seria uma daquelas tarefas para lá de heroicas. O terceiro gol foi apenas o resultado do desânimo natural que se abate sobre um time que tenta empatar um jogo mas toma um segundo gol.

Reclamar do juiz? Não é por aí mesmo. O cara errou no pênalti, mas erraria igualmente se fosse jogada a nosso favor. Não foi esse o motivo pelo qual perdemos este jogo. O placar normal seria um 2x0 ou até 2x1. Seria o mais lógico. Pela luta do time e pelo bom futebol que jogou, podemos ter esperança de que o time esfrie a cabeça para chegar aos 45 pontos no próximo domingo contra o Bahia aqui no Maraca. Perdemos este jogo, definitivamente, por falhas individuais e pela felicidade extrema do chute dado pelo atleta deles no primeiro tento.

Vamos continuar de cabeça erguida pois o segundo turno está apenas começando.



Duas coisas deram errado: falta de mobilidade, de força e o excesso de passes errados.

Por conta destes dois quesitos, o Cruzeiro foi melhor e mereceu vencer. O placar foi elástico, e poderia ter sido bem diferente caso Seedorf tivesse convertido o pênalty sofrido.

Mas o fato é que Seedorf hoje não rendeu nada, nem as eventuais ótimas jogadas que costuma sacar em partidas que não vai bem. Lodeiro também não foi bem, Rafael Marques sem mobilidade, lembrou a atuação que teve contra o São Paulo, e Júlio César também sumiu.

Renato teve altos e baixos e não foi tão efetivo como no jogo passado. E Hyuri entrou apagado...

André Bahia deu muitos sustos, está anos-luz atrás de Dória, mas acabou não sendo decisivo negativamente.

Nossos melhores jogadores em campo: Mattos, o único que efetivamente conseguiu correr, e Bolívar, firme na marcação, inclusive no pênalty que não cometeu. É muito pouco para um time que deseja ser campeão.

No final aconteceu tudo exatamente como o Marcelo Oliveira imaginou. Durante o primeiro tempo, passado os 15 minutos iniciais do abafa deles, quando tentávamos equilibrar as ações, percebi que Oswaldo insistia que o time cadenciasse o jogo, e usasse muito as inversões de jogadas.

Parecia que o objetivo era colocá-los para correr, cansá-los, e tentar algo no segundo tempo, com a provável entrada de Hyuri. Mas já nesse momento me lembrei da presença de Júlio Batista e Dagoberto no banco, que dariam a força e o gás que seria necessário para o segundo tempo.

E o gol, no apagar das luzes do primeiro tempo facilitou tudo para eles. Com placar favorável podiam correr menos e deixar o esforço para nós. E o fizemos, mas a marcação deles funcionou direitinho, e já perto do final do jogo conseguiram os dois gols que fecharam o placar.

O campeonato não acaba agora. Faltam muita rodadas, mas é preocupante ver o quanto faltou pernas para o time, e saber que teremos Copa do Brasil enquanto eles se concentram em um único campeonato. Acho que agora, frente a Botafogo, Grêmio, Corinthians, Internacional e Atlético-PR esta é a maior vantagem competitiva do Cruzeiro.

Bola pra frente, e vamos ter que vencer o Bahia. Sigamos nosso caminho. A próxima final é no domingo.

Abraços.


CAÇA À RAPOSA




Música de João Bosco, cantada por Elis Regina. Indicação do Fabricio Condé do Torcida Virtual.


15 de set. de 2013

BOTAFOGO VENCE O SANTOS NA VILA


BOTAFOGO 2 X 1 SANTOS

PEIXE FRITO - EM BUSCA DO LÍDER



Mais uma grande partida. Relembrando o jogo contra o Inter, o jogo da blitz, começamos pressionando, forçando a jogada, dando toda a pinta de que venceria fácil, talvez até com goleada.

Mas passados os 10 ou 15 minutos iniciais, sem sair gol, o Santos se aprumou no jogo, e tentava jogadas em velocidade pelas laterais, equilibrando a  partida, que passou a ser lá e cá. O Botafogo ainda era melhor, mas essencialmente no meio, com o toque de bola de Seedorf e a movimentação de Rafael Marques.

Apesar da ligeira superioridade, o fato é que Seedorf tinha dificuldades para criar, Rafael Marques produzia muito, no campo todo, mas errava passes bobos, Hyuri incomodava o lateral esquerdo deles, sendo incisivo, mas ficando apagado, e Renato ficava muito apagado, não participando do jogo como desejamos. Não era ruim, mas faltava o algo mais, ou a precisão que já estamos ficando acostumados.

Felizmente, com esse domínio no meio, Seedorf pegou uma bola tendo espaço, sem a marcação duríssima que recebia, esperou a marcação chegar e esticou a bola para a entrada de Júlio César que foi para a linha de fundo e cruzou, preciso, para Rafael Marques escorar de primeira para o gol. Gol? Não, defesa do atento Aranha, mas com a bola ficando a caminho do gol, e sendo disputada pelo goleiro, zagueiro e Elias, que foi mais rápido e empurrou para o gol. 1 a 0 Fogão e alguma tranquilidade para a sequência do jogo.

Assim terminou o primeiro tempo, mas não começou o segundo. No início da segunda etapa o Santos e que tentou o abafa, mas sem tanta força assim. Logo a partida ficou equilibrada novamente, e posteriormente passamos a dominar, indicando que o segundo gol sairia. E numa boa jogada pela direita, a bola foi esticada para Hyuri, que cruzou, na cabeça do Elias, que desviou deixando o segundo lá. 


 Com 2 a 0 no placar parecia que seria um passeio. Pensava eu em que momento se deveria fazer as trocas, poupar Seedorf, Rafael Marques, Mattos ou quem fosse necessário. Mas numa bobeada da marcação, acertaram uma bomba de fora da área, frontal, fora do alcance de Jefferson.

Neste ponto a partida ganhou ares dramáticos.  Empurrado pela torcida o Santos foi a frente. Tentou correr sem ter pernas, fez logo as 3 substituições para ganhar fôlego e ofensividade. Nós não recuamos simplesmente, tentamos criar, tentamos contra-atacar, mas nenhum gol saiu. 

Ainda vimos entrar o ótimo Octávio no lugar do Hyuri, e depois o firme Gegê no lugar do Elias. Nos instantes finais Oswaldo de Oliveira ainda colocou André Bahia no lugar de Seedorf, para acabar com a minha capacidade de raciocinar e quase me provocar um ataque de nervos. Mas o time foi bem, e com Dória, Octávio e Gegê em campo, a base falando alto, soubemos segurar o placar, digo que até mais próximos do terceiro gol do que de sofrer o empate.

Mais 3 pontos, mantendo a distância de 4 para o Cruzeiro, nosso próximo adversário. E isso numa rodada onde Grêmio, Atlético-PR e Corinthians perderam. Com isso, se são incômodos 4 pontos para alcançarmos o líder, temos cômodos 5 pontos de vantagem para o terceiro, 7 pontos para o quarto, 8 pontos para o quinto e incríveis 12 pontos para o sexto, em um campeonato que tem grande chance de ter vaga na Libertadores para o G5. 

Como não acreditar?

Abraços. 





O time, como já se tornou tradição, 
vai até à torcida no final do jogo

E o povão-fogão presente ao estádio, prontamente, 
fez a justa homenagem aos nossos heróis

Olá amigos. Vejam vocês que hoje, o ‘tal’ clube sem elenco, o nosso Botafogo, esse mesmo, POUPOU JOGADORES para a próxima partida em Belo Horizonte, contra o Cruzeiro. Oswaldo 'guardou' para o jogo decisivo, a saber, Gilberto e Gabriel.

Como normalmente faço ao assistir aos jogos em casa, vou preparando um texto durante a partida, no qual anoto as ocorrências mais importantes no tempo em que ocorrem em campo para ao fim, condensar na postagem final. Só que hoje, mal terminou o jogo, recebi um já tradicional telefonema do amigo Gigante e, claro, mudei o tom da postagem.

Inicialmente, o nosso amigão, guerreiro de tantas “batalhas” no Engenhão e, nestes dias, no Maraca, mandou o seguinte recado para o narrador da partida: desejou o Gigante ao empregado daquela emissora, muito suco de caju bem batido, tomado de forma bem encaixada e, de preferência, bem longe de General Severiano. E que coisa hein? Os caras perdiam por 2x0, com o Botafogo taticamente já perfeito na segunda etapa e a cada bola em que o adversário pegava para ir ao ataque, a narração dava a entender que nós é que perdíamos e que eles estavam pestes a “fazer mais um gol”, que eles é que mandavam na partida. Que coisa mais ridícula. Os caras narram torcendo mesmo.

Do jogo, fomos mal no primeiro tempo mas, com a tranquilidade dos times campeões, conseguimos segurar o ímpeto deles e, em vez de vermos nossos atletas nervosos pela má atuação, este nervosismo acabava se transferindo para o time deles, que jogava bem, vinha à frente da nossa área mas não era capaz de incomodar o nosso goleiraço. Mas foi sim um primeiro tempo de amargar. Contabilizei pelo menos 6 atletas nossos totalmente desfocados em campo, sem acertar nada e, não fosse a citada tranquilidade, fatalmente teríamos tomado um gol de frente.

E como prêmio, ainda conseguimos sair com um gol nesta etapa. No meu caso particular, serviu não só para esfriar os ânimos com a má atuação mas também, para me acalmar depois do cartão amarelo do Dória (ele está fora do próximo jogo). Claro que no segundo tempo, o normal seria o time se encontrar em campo e isto ocorreu da melhor maneira possível: com um golaço aos 10 minutos, numa bola que, presa na lateral, foi lançada no peito do Renato que a enfiou na medida para o Hyuri. O garoto, desta vez como garçom, só teve o trabalho de olhar quem chegava e lhe colocar a redonda na cabeça. Era o Elias, era o segundo gol e era a festa. Trocamos então ‘de lado’ com o adversário. Passamos nós, de um primeiro tempo insosso para um segundo no qual o nosso futebol surgiu. Só o citado narrador contava a história do campo de forma inversa mas não me preocupei. Afinal, dor de cotovelo deve ser um problema sério.

Eles ainda conseguiram um gol (belíssimo gol, jogada imarcável) mas o nosso time, provando que está mesmo maduro, não se abalou e segurou a onda até o apito final. Com as substituições, tivemos aos 26 o Otávio no lugar do Hyuri, e mais Gegê aos 37 no lugar do hoje herói Elias, com André Bahia substituindo Seedorf aos 44. Serviu para vermos o Otávio fazer uma jogadaça pela esquerda, ali pelos 47 minutos, que acabou em escanteio. Vencemos mais uma galera. E hoje, com uma prova de que o time está com jeito de campeão. Só isto explica atuar num primeiro tempo com tantos jogadores fora de sintonia e, ainda assim, na casa do adversário (estádio cheio), sair para o intervalo com a vantagem.

Que venha o líder!

Os gols da partida - Lancenet

O acesso ao blog não é recomendado com o navegador Internet Explorer.

Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Imagens Históricas - Por Luiz Fernando do BLOG