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A LENDA - clique na imagem e faça um tour pela gloriosa história do Botafogo

20 de jul. de 2013

BOTAFOGO x NÁUTICO

Vitória por 2x0 e a liderança a caminho



Pois é meus amigos. O banner aí acima não está errado. Fui mesmo ao jogo.

Afastado "dos gramados" desde a absurda interdição do Engenhão, somente hoje pude voltar a entrar num estádio já sabendo que iria, mais uma vez, homenagear este agora bom time que temos para representar o nosso manto sagrado pelos estádios do país.

O campinho do co irmão é que, para quem o conhece, um desastre para a coluna (degraus de arquibancada semelhantes a um meio fio), uma tragédia em matéria de conforto (com assentos tão baixos, todos ficam em pé, exceto na curva da ferradura) e uma visão não muito clara do campo, pelo menos para quem estava habituado às majestosas instalações do nosso Engenhão.

Mas o importante nisso tudo era o jogo, a vitória e a liderança. Depois de um primeiro tempo chato, no qual o time deles abdicou visivelmente de jogar para fazer uma parede quase intransponível na entrada da sua área, condição que fez o Botafogo ir para o vestiário amargando o zero a zero, ouvi nas entrevistas do intervalo o técnico deles dizer que não podiam ter feito aquele tipo de jogo e que iriam voltar também atacando. Foi a senha para que o Glorioso pudesse enfim mostrar o potencial de líder que vem exibindo já há algum tempo.

Começou a segunda etapa, os caras saíram para a nossa área com um número 7 bem arisco e um outro meia (não guardo mesmo os nomes destes caras) que sempre se saía bem nas jogadas até entregar a bola para alguém mais bem colocado no meio da nossa defesa e assim, tiraram pelo menos uns 4 jogadores da parede lá atrás. Foi o que precisávamos para abrir o placar, logo aos 4 minutos de jogo.

Bem em frente ao local aonde eu estava, Rafael Marques recebeu uma bola (na lateral direita) de costas para o ataque, girou na frente de 2 marcadores de forma precisa e, vendo a penetração do Elias, fez a enfiada perfeita para o substituto do Vitinho que só teve o trabalho de tirar do goleiro e colocar a bola no seu canto esquerdo (direito do arqueiro). Na minha visão, foi um gol de bela feitura.

Os gols da partida e mais jogadas do glorioso nesta importante vitória
O adversário então se abriu de vez e com isso, chegava sim ao gol do Jefferson mas era em chutes que davam mais a condição ao nosso 1 de fazer defesas para fotos nos jornais do que propriamente lhe levar qualquer perigo de gol. Em compensação, começamos a rondar a área deles com jogadas bem construídas, mas em condições tão favoráveis que o segundo gol era visto ali da escadaria disfarçada de arquibancada como questão de tempo. Dória colocou uma linda bola na trave em belíssima articulação do ataque mas quando Elias ganhou uma jogada na frente da área e descobriu Lodeiro na direita, o canhotinho uruguaio ajeitou a bola para a perna esquerda e teve tranquilidade e maestria para fazer o cruzamento correto, aquele em que a bola vai fazendo uma curva na direção do gol e com isso, vai fugindo daquele bolo de marcadores que se posta no meio da área. Renato então, esperto, desviou e chegamos ao 2x0.

Pode-se dizer que o jogo se resumiu à citada bola na trave e a estes dois gols mas o que vi mesmo foi um futebol consistente e, principalmente, de um time calmo e que atua mostrando que sabe exatamente a hora certa de dar o bote no adversário. Saímos lá do caldeirão dos caras felizes, cantando a nossa vitória e conscientes de que vamos dar trabalho aí nesta liderança. Título? É muito cedo para falar já que alguns elencos neste brasileirão são até mais qualificados do que o nosso mas hoje, ver de novo Gabriel como um jovem mestre ali no meio, ver Gilberto na lateral direita, ainda menino mas com uma personalidade de dar inveja a muita gente grande e ver, principalmente, Seedorf desfilar categoria em praticamente todas as jogadas que fez no segundo tempo, é de deixar todos os alvinegros com o coração cheio de alegria.

Que venha qualquer adversário: estamos praticamente prontos para a batalha.

16 de jul. de 2013

BOTAFOGO GUERREIRO


O TIME

Nossos 11 heróis.

Olá meus amigos. Neste momento em que vemos o nosso Lucas em cadeira de rodas e com momentos de tensão por termos corrido o risco de ter visto Seedorf encerrar a sua carreira no futebol antecipadamente, confio em que este time, hoje bem coeso e formado por homens de verdade, vá continuar a brilhar na parte de cima da tabela mas desta vez, totalmente imune às maracutaias armadas para o nosso último bom escrete, aquele do fatídico 2007.

Motivos para acreditar nisto não faltam: nossos atletas andam recebendo seus vencimentos com um a dois meses de atraso mas, em vez da conhecida reação contrária em campo, pediram a contrapartida da não concentração e no gramado, chegaram ao ponto de entrar numa arena lotada, contra um time bom e além do mais muito pegador (violendo neste domingo) e mesmo assim, o encurralar a ponto de o deixar a dar chutões em todas as direções nos últimos 20 minutos do jogo. Se isto já não for motivo para nos fazer querer uma estátua para cada guerreiro daqueles que temos entre os 11 (ou 14), não sei mais o que poderia ser. Vamos então galera, falando diretamente para os torcedores do Rio, lotar o estádio de São Januário no sábado, a fim de darmos a nossa demonstração de força. Vamos para a vitória, vamos bombar o nosso sócio-torcedor e vamos fazer o Glorioso voltar ao seu verdadeiro lugar no olimpo do futebol. Façamos a nossa parte.



O ESTÁDIO


O Botafogo finalmente parece ter acordado para a realidade que o cerca, com todos marcando em cima e querendo que o Seedorf vá embora e o Lodeiro sofra uma séria contusão, ou que um desmanche ocorra logo no elenco antes que acumulemos pontos suficientes para não sairmos mais do topo. Veio à tona neste último sábado, um importantíssimo detalhe do contrato fechado entre o clube e o consórcio que administra o Novo Maracanã. Detalhes da negociação dão conta de que o Glorioso deterá 55% do faturamento do seu jogo no estádio, pode atuar ali por 35 anos mas aí é que vem a cláusula mais importante: NÃO ESTÁ PRESO PELO CONTRATO A PERMANECER OBRIGADO A JOGAR PELOS 35 ANOS. Pode rescindir o contrato a hora que quiser, por exemplo, quando da retomada do Engenhão.

E no bojo, vem outra situação peculiarmente alvissareira: o clube só joga ali se assim o desejar, ou seja, dependendo do patamar em que estiver nos próximos anos, como não terá ônus para permanecer com o vínculo com o consórcio, pode pegar o Engenhão de volta, continuar com o contrato com o Maraca e, tendo uma grande decisão para fazer, coisa para os 70 mil espectadores da casa, jogar ali como uma espécie de fecho de ouro da conquista.

Gostei!



- Só não podemos mesmo é esquecer é a violência de domingo. Conforme já frisado na primeira parte da postagem, Seedorf poderia ter encerrado a carreira ali, caso aquele marginal de uniforme tivesse conseguido atingir o objetivo principal, ou seja, destruir, quebrar, inutilizar.

- Por outro lado, perdemos o Lucas mas tenho uma opinião diversa da do tópico anterior em relação ao atleta que o atingiu. Não quero agora fazer dois pesos e duas medidas mas neste caso, creio que o craque adversário foi, antes imprudente do que propriamente intencional na atitude de atingir da forma que atingiu o nosso lateral. Ele poderia até estar "sem freios", naquele momento de jogo, com a correria implementada pelo Botafogo e assim, acabou por passar do ponto mas de toda sorte, mesmo tendo o nome que tem, deveria sim pegar uma geladeira. Uns 3 a 5 jogos, pelo menos.

- Mas neste sábado é dia de tentar de novo a liderança. Vamos com tudo pois é possível até uma goleada. Todos ao estádio, galera!

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14 de jul. de 2013

BOTAFOGO x GRÊMIO



BOTAFOGO PERDE PARA O GRÊMIO NO SUL - 2X1

Jefferson reclama no lance do segundo gol - UOL

Foi um primeiro tempo no qual abrimos a nossa defesa duas vezes para que eles fizessem os seus dois gols. Estranho isso, pois perdemos um golaço (perder um golaço?), com Renato, mas fizemos outro com Seedorf.

Que bola foi aquela do Renato logo no início da partida? Como ela passou pelo gol adversário com jeito de que poderia entrar! Um voleio sensacional que, infelizmente, não nos fez abrir o placar naquele momento em que nos livrávamos do rush inicial deles, time da casa e jogando com estádio cheio.

Aí veio o primeiro lance estranho. Deixaram cruzar uma bola da esquerda e na área, o atacante deles estava sozinho para escorar para o gol. Falha da marcação. Corremos atrás e não foi difícil pois, Seedorf, numa jogada “de Seedorf”, limpou para a perna direita driblando dois e, vendo a posição do goleiro, mandou a bola na gaveta. GOLAÇO. Só que assim como fomos dominando o jogo a partir daí, com bom toque de bola e marcação correta, veio novamente o tal homem sozinho na área, não marcado. Na bola espirrada da defesa, o cara só teve o trabalho de chutar em cima de Jefferson, mas com aquela violência que dificilmente permite a defesa.

O golaço do Seedorf - uma obra prima que, infelizmente, não nos deu a vitória.

As falhas desta primeira etapa: excessivo jogo individual do Vitinho que nos tirou a possibilidade de pelo menos um gol, um ainda também não aceitável jogo individual do Lodeiro que tenta dribles em vez de tocar a bola com rapidez e as já reclamadas cochiladas da defesa num jogo tão escamado. Para o segundo tempo, precisávamos manter a pegada e chegar com toque envolvente no ataque, pois não estava difícil entrar na defesa deles.

Quando veio a segunda etapa, nossa proposta de jogo de ir buscar o empate esbarrava invariavelmente nos pés dos individualistas Vitinho e Lodeiro, o primeiro bem mais que o segundo. Demoramos a fazer o jogo que fizemos no final da partida, de abafa e bolas na área deles e isto lhes deu tranquilidade para ir reforçando a sua marcação e, com seus bons atletas, por vezes irem à nossa área mas, todo mundo que assistiu ao jogo viu que Jefferson não fez nenhuma defesa difícil.

Só que para fazer gol há que ter atacantes e os que tiramos do banco, Elias e Henrique, não perdem tantas bolas quanto Vitinho simplesmente por não a verem em campo. Mas não há o que reclamar senhores. Nosso time foi à casa de um adversário direto pelo título, pode ter se ressentido pela troca do Gabriel pelo Renato mas jogou muito mais do que eles. Temos, de qualquer forma, que definir quem vai ser o homem do ataque mas um 2x1, com uma cara incrível de empate, mostrando um desespero por parte deles, um sufôco tamanho que chegou a proporcionar, primeiro aquela entrada criminosa do Kleber no Seedorf mas também, o nervosismo dos seus atletas a cada bola tirada do gol ao final partida, não é resultado para ser reclamado.

No próximo jogo, vem aí o Náutico e vamos partir para os 16 pontos, não tenho dúvidas em afirmar. Vamos então aguardar a opinião avalizada do Henrique, o cara que vê o jogo pelos olhos de um ‘blogueiro-Garrincha’.




Perdemos. Foi a segunda em um longo campeonato, onde perderemos outras. E perdemos a liderança, que acredito que assumiremos novamente, para talvez perder de novo, e reassumir, numa alternância natural neste campeonato.

Não estou feliz com o resultado. Um empate teria sido muito bom, uma vitória maravilhoso. Mas fiquei satisfeito.

Foi uma linda partida, ótimas atuações dos dois times, jogo brigado e disputado a cada lance, sempre aberto, podendo acontecer qualquer coisa. E perdemos gols, a defesa do Grêmio é forte, estava ligada e com vontade, e Dida foi quase perfeito na partida.

Sobre os gols, no primeiro há uma falha de marcação do Dória, mas o grande erro foi do Lucas, que não poderia ter deixado aquela bola ser cruzada com tanta facilidade. Não sobrou nada para Jefferson fazer.

No nosso gol de empate, o brilho de Seedorf. Golaço-aço-aço. Mas apesar deste gol, e do bom segundo tempo, ele pode render mais. Falhou um pouco além da conta nos passes.

No gol de desempate, houve falha de marcação, mas não sei dizer nem exatamente de quem. Falha da arbitragem? Sim e não, questão de critério, diria que seria motivo para terem "uma nota baixa", mas, por mais que o jogo tenha sido disputado e tenha sido decidido ali, não é o tipo de falha que se possa crucificar ou acusar de alguma leviandade.

Na verdade, falando de arbitragem, diria que a maior falha foi não ter sido dado cartão ao Zé Roberto pelo carrinho que tirou Lucas de campo.

Dória brilhou do início ao fim, e arrisco dizer que foi o melhor do Botafogo, apesar do espaço dado ao atacante no primeiro gol do Grêmio. Nosso menino vai crescer mais ainda na competição. Assim como todo o elenco. E nesse ponto que fica minha dúvida: Renato.

A saída de Andrezinho, Jadson e Fellype Gabriel abre o espaço no elenco que estava faltando para Renato. Ele fez um primeiro tempo muito apagado, cometeu falhas primárias no segundo tempo, mas nesta segunda etapa participou mais e conseguiu algumas boas jogadas. Ele precisa render muito mais, pela qualidade que tem, e será essencial para uma campanha vitoriosa do Botafogo. Que entre logo no ritmo, ou precisaremos buscar alguém, da base ou de fora.

Vitinho continua irregular, e me deixou com a impressão que minha ideia, ventilada aqui no BLOG durante a semana, teria sido o ideal. Entrar com Zen e Renato no meio, e guardar Vitinho para o segundo tempo. Não sei se daria certo.

Henrique e Elias? Vale a pena insistir. Podem ser opção na próxima partida, contra o Náutico em São Januário. É obrigação vencer? Não. É uma necessidade.

Obrigação é da torcida, de comparecer, lotar São Januário, e apoiar este time por 90 minutos ou mais. Hoje eles não desistiram. Vamos deixá-los sozinhos?

Abraços!





Leia aqui como o Botafogo mudou o rumo da história do esporte no Brasil (e do futebol no mundo).
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